domingo, 28 de fevereiro de 2010

Dona Lenha - Brasília, DF

Pessoas!

Aos 30, parece que finalmente eu conseguir definir qual meu restaurante predileto. É o Dona Lenha. É o predileto porque é delicioso, o atendimento é bom, não demora pra servir, tem uma quantidade razoável de opções, isto é, nem um monte (tipo o cardápio de pizza da Pizza César - prefiro ler Senhor dos Anéis), nem só um pouco, a decoração é charmosa, com um toque de romantismo, pode ser saudável, se assim você quiser, e é acessível.
O cardápio consegue agradar todo mundo. Tem massas, pizzas, sandubas, risotos, grelhados, entradas deliciosas, saladas, acompanhamentos não tradicionais (como vagem francesa com pesto, arroz negro, arroz integral, feijão branco, couscous de açafrão e passas brancas), todos com ingredientes de qualidade.


As entradas são um capítulo a parte e merecem ser provadas!!! O quarteto de azeites no pilão é formado por 4 tipos de azeites acompanhdos de massa de pizza. Uma delícia, e os 4 tipos de azeite vêm numas canequinhas de metal coloridinhas que dá vontade de levar pra casa. O mini-hamburguer de picanha é servido em 6 sanduichinhos muito gostosos, com um molho de tomate de enlouquecer. Os crostinis, de pesto (o máximo, na foto abaixo) ou azeitona preta acompanhados de uma taça de vinho da casa (chileno, não sei bem qual, bem gostoso, R$ 10,00) tornam a refeição especial.


O azeite de framboesa que vem na sala verde é divino! A salada abaixo é de atum, é imensa e bem gostosa.


Outro destaque é o filet a parmegiana. Alto, bem temperado, macio e grande! Por R$ 32,00, vem com 2 acompanhamentos. Sugiro a farofa de ovos (ou ovos com farofa?) e o arroz com brócolis, tradicionais e ótimas pedidas. Da última vez que fomos, pedimos também as vagens francesas com molho pesto, R$ 5,00 o acompanhameno adicional. Foi desnecessária, nesse caso. A vagem ficou absolutamente e morta e sem graça frente a tantos sabores. Tempo de espera: 20 minutos. Essa refeição a gente sempre divide e saimos satisfeitos.


O filo burguer de picanha também é um show no sabor e na arte, a apresentação é bem bacana. O robalo grelhado com molho siciliano e arroz negro vai pelo mesmo caminho.

Sobre às sobremesas, nada posso dizer. Alguém vai e diz pra gente.


Quanto o tamanho das porções, isso bem pessoal, né? Sempre acho as porções um pouco grandes. E não gosto aquela sensação de empanturramento. O Vinicius sente uma fome eterna, mas controla o impulso. Juntando tudo, quase sempre dividimos as porções. Se rola entrada, com certeza dividimos o prato. Então, vai de cada um, de cada fome, de cada tamanho de estômago, e do que vai rolar depois da saída :). Os grelhados não são tão grandes, e se é pra comer somente eles, talvez não seja ideal dividir. Só que é bom provar várias coisinhas, daí a gente sempre vota em dividir entrada, dividir prato principal. Ou ir lá e comer só entradas.

É isso! Beijocas.
Vanessa

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mittelalter - 203 norte, Brasília/DF

Oi pessoas!

Esse é um lugar muito legal na 203 norte. Mittelalter significa Idade Média em alemão e a decoração local e cardápio remetem a essa época: luminárias em formato de tocha, espadas, máscaras e brasões. Além do bar no térreo, no subsolo há uma taverna, geralmente com entrada paga e com shows de música erudita ou dança do ventre. No dia que fomos não tinha show, e a entrada era franca.

O cardápio é bem alemão, com cervejas importadas e comidas típicas, como joelho de porco e salsichas. Tem cervejas nacionais também, mas das com cara de importada, tipo a Baden Baden.
De diferente, eles servem uma bebida chamada vinho temperado, que lembra bastante um quentão, e outra chamada hidromel. Essa em falta :(
Alias, ponto negativo foi as "faltas" do cardápio de cerveja. É melhor perguntar qual opção tem disponível, ao invés de perder um tempão escolhendo e depois ter que repensar tudo com base nas opções disponíveis. Lá tem a Lust, a cerveja champenoise nacional, concorrente da DeuS, que provamos em Bruges. Custa quase R$ 36,00 a garrafa de 375 ml. Porém, neste dia não tinha nenhuma gelada. Tinha o produto, mas não gelado. Dá pra crer? Eu ia provar.
Os pratos são bem servidos, numa porção que quase mata a fome de dois. Depois de algumas cervejas, dividir o prato é fácil. Os garotos foram de joelho de porco com purê de batatas. Segundos eles, incrível! Devia estar mesmo, porque quase teve briga pelo osso.

As meninas escolheram risoto vegetariano, pois uma delas optou voluntariamente por não comer carne (alguém entende?), e a outra de macarrão com tiras de filet. Estaria bem melhor se esse molho todo de queijo fosse de tomate, como eu esperava após ler o cardápio. Não reclamei, depois de tantas cervejas a culpa provavelmente deveria ser minha.

O local é bem interessante e vale a visita, mesmo! Alguns dias tem programação cultural, com apresentações de música erudita e até dança do ventre. A Luciana, estrela de Pão Light, dança lá.
Beijocas!

Vanessa

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O DIA EM QUE FOMOS VIP

Pessoas,

essa coisa de milhas aéreas é tudo de bom, né? A gente paga tudo, mas tudo mesmo, no cartão de crédito, vai acumulando pontos, e pimba!!! Várias milhas pra trocar por bilhetes aéreos e outras coisitas mais. Pois bem. Resolvemos ir pra santiago agora em janeiro de 2010 (post em breve) usando milhas. Ao emitir os bilhetes, vi que pra voar na classe executiva custava 5.000 milhas a mais. Bingo!!! Achei que 10.000 milhas do trecho + 5.000 milhas pelo conforto valia a pena. Pelo menos um dos trechos seria de classe executiva!

A Adriane Galisteu disse uma frase (sim, todos lemos a seção Frases de qualquer revista, banal ou não, certo?) que sempre ficou na minha memória: o dinheiro não compra a felicidade, mas compra o conforto. That's it! É pra isso que dinheiro serve: pra nos dar conforto. Dinheiro revertido em milhas, então, é alegria na certa! Emitimos o trecho da volta na classe executiva.

PQP!!! A diferença é a mesma de viajar pra Fortaleza num fusca ou num corolla. Já na fila do check-in o tratamento é diferenciado. Tem fila específica pra classe executiva, com pessoas sorridentes e bem vestida: "bom dia, senhora! É da classe executiva?" Vc afirma, eles procuram numa lista seu nome, acham e seu check-in é feito. Logo após, te informam que vc tem um convite pruma área VIP, de very important people, onde tem lanchinhos (sanduíches, caldos, queijos), bebidas (whisky, vinho, pisco, água, refri, suco, chá, vodka) e quitutes a vontade. Tem tb computador com internet e impressora, tv gigante, revistas e etc. Um lugarzinho super confortável, bonito e tals.

Na hora do embarque, fila especial pra a classe executiva. Chegamos às nossa poltronas muito confortáveis, largas, que reclinam quase até virar cama (camam mesmo só na primeira classe), a aeromoça (que mais parece uma babá) oferecendo água em copos de verdade, leia-se, de vidro. Pouco depois, vem um carrinho que é uma verdadeira banca de revistas ambulante com muitas revistas e jornais nacionais e internacionais a seu bel prazer, menos as não femininas como Nova, Claudia e afins. Pegue a revista ou jornal que quiser e seja feliz.

Em seguida, vem o cardápio. É gente, tem cardápio, com opções para o serviço de bordo. No nosso caso, almoço. Duas opções de entrada, duas de prato principal e duas de sobremesa. Pouco tempo depois, passo o garçom (ou aeromoço???) anotando suas preferências gastronômias. O que quer beber? Eu respondo vinho tinto seco. A retórica: espanhol ou australiano? Australiano, por favor. Tem até babador. Foto da minha refeição:



A tela de vídeo na cadeira da frente tem um tamanho bem legal!! A coberta distribuída é um mini-edredon! A necessaire, com escova de dente, pasta, tapa olhos, hidratante labial, que também é distribuída na classe econômic, na executiva é muito mais bonita e completa: tem escova de cabelos (para os lisos, logicamente - alguém quer a minha?), tapa olhos muito mais ergonômico e agradável, paste de dente Colgate e a necessaire em si muito mais charmosa!

Depois dessa conforto todo, você sai do avião pronto pra qualquer parada. O tempo passa rapidão! Não rola aquela quebradeira cansativa e pós viagem mal nutrida da classe econômica. O tempo passado ali não é de viagem que cansa, é de viagem de férias. Uma beleza!

Pra finalizar, as malas são as primeiras a chegar, porque tem uma etiqueta bem bonita azul escrito: classe executiva :)

Beijocas! Vanessa