sexta-feira, 1 de abril de 2011

Santiago, Chile - Mendoza, Argentina - Fevereiro/2011 (Post 4)

Mendoza

Mendoza é super fofa. Como a região é super árida, tipo deserto, há um sistema de canos que fazem com que a água das geleiras das cordilheiras chegue até a cidade e, através de canais junto às calçadas, mantenha tudo funcionando. Pena que é bem suja, especialmente nesses canais de águas, cheios de garrafas e latas e, especialmente pitocos e caixas de cigarro, que os mendocinos atiram nas ruas sem a menor vergonha.

A cidade é cheia de praças e jovens chegados numa maconha. É comum sentir um cheiro aqui e outro acolá. Além do turismo de vinho, e dos restaurantes incríveis, o ecoturismo também é forte: rafting, trekking, para-quedas, parapente, cavalgada. Não fizemos quase nada de ecoturismo. Com o azar do mau tempo que nos acompanhava, pegamos uns 2 dias de tempo ruim, com direito à chuva de gelo. Ainda adoeci e tive que cancelar meu parapente, depois de 2 dias adiando por conta do tempo.


Aos domingos, as praças ficavam cheias, com shows de palhaços e muitas crianças. Em outra praça, estava acontecendo o encerramento da "Semana Federal", que antecedia a Vendímia. Fevereiro/março é época de festividades. A Vendímia é o grande evento de Mendoza, uma espécie de competição entre os municípios. Algo que lembra a antiga Festa dos Estados. Uma peculiaridade é a eleição da rainha da Vendímia - cada município coloca uma menina bonita na competição. Um concurso de miss, que faz muito sucesso. Não raro víamos ônibus estampados com a cara de uma das competidoras.

As vinícolas ficam um pouco afastadas, em regiões de estilo bem rural. As mais conhecidas são Maipu e Luján de Cuyo. É possível hospedar-se nelas, nas várias bodegas que têm hotelaria, ou na cidade, onde as diárias são mais em conta e, creio eu, com mais variedade do que fazer quando não tiver o que fazer.


Para ir até Luján de Cuyo, preferimos alugar um carro e ficar o dia todo pelas redondezas, tentar visitar alguma bodega não programada, almoçar no La Bourgogne, na bodega Vistalba, onde tínhamos reserva e passar no Shopping Palmares, que é no caminho. Custou 239 pesos argentinos um corsa 1.0 com ar, direção e limitação de 200km por dia, mais que suficientes.

Os preços falados nesse post estão em pesos argentinos. Em real, é a metade do valor. Na verdade, um pouco menos que a metade. O céu! Alguns têm a referência em dólar, dependendo do registro que tenho em mãos.


Registro minha admiração pela paixão dos argentinos pelos Simpsons. Desde a primeira ida à Argentina, fico encantada com a quantidade de referências à família. 




Hotel

Procurando por dicas de Mendoza, passei algumas horas no site mochileiros.com. E de tanto ler falarem bem do Hostel Puertas del Sol e com um precinho camarada prum quarta duplo privativo com banheiro (150 pesos a diária, ou menos de 75 reais), além de um atendimento super atencioso por e-mail pelo Leonardo, wi-fi, café da manhã (que era inacreditável de tão pobre, tipo suco de pó, café, media lunas, e um pão esquisito lá, e a maior parte dos hóspedes compravam itens pro café da manhã e deixavam na geladeira), pensei: mesmo não podendo pagar no cartão (e eu amo acumular pontos!), por que não?

Chegando no hostel, tava tocando Bob Marley tipo bem alto e um carinha com uns dreds abaixo da cintura na recepção, ao lado de uma garota. Cheguei e disse: Oi! Sou a Vanessa. Eles se entreolharam do tipo "lascou" e explicou que nosso quarto estava ocupado porque outras pessoas conseguiram reservar a pagar por um desses sites tipo booking.com. Emendaram dizendo que na casa do dono, perto dali, tinha um quarto de casal disponível e que, por conta do contratempo, nos faria por 120 pesos argentinos. Porém: na primeira noite, o banheiro seria compartilhado, e no dia seguinte mudaríamos para um quarto com banheiro privativo.

Ok. Pensei que fosse a casa do dono mesmo, que íamos ficar numa casa de família. Mas não: era de fato uma casa, mas todos os quartos eram alugados, como no hostel. O perrengue era que não tinha estrutura de hotel: para café da manhã, internet, reservas de passeios tínhamos que ir até o hostel.

O primeiro quarto era ok, ajeitadinho. O banheiro compartilhado não me incomodou por uma noite e a grande chatisse era que o quarto não trancava. Como tinham outras pessoas na casa (uns gringos que passavam o dia todo fumando, bebendo e jogando baralho em casa! Quando a gente chegava umas 23h eles estavam saindo.), eu não conseguiria parar de pensar nas malas. Ainda mais porque nessa primeira noite, aconteceu algo muito moderninho pra minha formação: a campainha tocou insistentemente às 7 da matina. O Vinicius foi lá, olhou pela janela e tinham duas garotas que, quando o viram, disseram: "somos nosotras, somos nosotras!". Quando ele abriu a porta, duas mulheres que não eram as que vimos na noite anterior na casa foram explicando que tinha deixado uma trava lá em posição que elas não conseguiam abrir por fora, e entrando casa adentro, e ele lá parado torcendo pra não ser assaltado. Enfim, elas entraram e nada aconteceu.

Daí, nesse dia, logo depois do almoço, voltamos na casa pra fazer a mudança de quarto. Chegando em casa, tinha um homem dormindo na nossa cama. Só consegui ter uma crise de riso. E já tinham mudado nossa mala pro quarto com banheiro privativo.

O tal quarto era um muquifo nos fundos da casa (foto abaixo). Horroroso, pequeno, quente, com um banheiro terrível. Se tivessem mostrado esse quarto antes, optaria pelo que estávamos, se tivesse tranca, mesmo com banheiro compartilhado.

Além do quarto de fundos, a logística de ter que ir até o hostel até praquele café da manhã vagabundo e para usar a internet nos fizeram ir prum hotel de verdade. Andando pelas ruas, achei o Gran Hotel Venus, do ladinho do hostel, numa ótima localização, com diárias a 270 pesos, garagem (tínhamos a idéia de alugar um carro), bonitinho, wi-fi e pagamento no cartão. A estadia foi bacana, o hotel é cuidado pela família mesmo (conhecemos pai, mãe, irmã e irmão), o café da manhã era satisfatório, a internet funcionava. Se não fosse o ocorrido no check out, eu poderia terminar a descrição do hotel no ponto final anterior. Só que, na hora de pagar, quase sem pesos argentinos no bolso, a informação era de que a diária de 270 era para pagamentos em effectivo e as excursões tb não poderiam ser pagas no cartão.


Foda, porque sabendo que as excursões são terceirizadas, todas as vezes, e por mais de uma vez, perguntei se poderíamos pagar no cartão e a resposta era sempre sim. Daí naquela confusão de quem disse o que, o dinheiro curto no bolso (tinha que sobrar pro taxi ao aeroporto do dia seguinte), a diária ficou pelos 270 no cartão e as excursões pagas em dinheiro. O problema é que não tínhamos dinheiro em espécie suficiente - faltavam 50 pesos. Depois de muito discutirmos, passamos os tais 50 pesos restantes no cartão, sobre os quais eles não tiveram a vergonha de cobrar 20% de multa pela transação no cartão (sim, tiveram coragem de se indispor por causa de 10 pesos, ou menos de 5 reais. Triste.)

De vingança, eles mereciam que eu colocasse aqui a senha da internet deles pra todo mundo poder ficar usando da rua, mas eu acredito e tenho medo da lei da ação e reação.

Nossos dias em Mendoza


Na primeira noite, saímos para dar uma volta na rua Aristides Villanueva, reduto de diversos bares bacaninhas. Apesar de estarmos na terra do vinho, começamos indo a uma micro-cervejaria chamada Antares. Pedimos uma degustação (por 20 pesos) bastante parecida com a da cervejaria Buller Brewpub, que tem na Recoleta em Buenos Aires. Cervas de qualidade, alto padrão. Para acompanhá-las, uma bruscheta de brie com rúculas (20 pesos) e um prato com filé imenso (45 pesos), que estava o máximo!.





O zoológico fica no Parque General San Martin. Do nosso hotel, foi uma boa caminhada. Andamos aproximadamente uma hora para chegar ao zoo, umas 2 horas pelo interior do zoo e mais 1 hora para voltar. Bela caminhada! É um zoológico simples, sem destaques. As jaulas são bem pequenas e chegam a dar um pouco de pena de alguns animais. Os felinos de médio porte, por exemplo, ficam em recintos ínfimos. As aves de rapina também - impossível dar um simples vôo. Mais interessante que o próprio zoo, são as plantas e jardins dele, tamanha a diversidade de espécies da flora local, e os gatos que moram por lá, fofos com pinta de sadios.


O Parque General San Martin é delicioso, com bastante verde e muita gente passeando. O portão é belíssimo, nem estilo inglês. Veja aí:






Verolio: onde fizemos a primeira degustação de azeites de nossas vidas. Foi bem interessante - 4 tipos de azeites, cada qual com sua intensidade e amargor. Custava 30 pesos para cada um, já com 1 taça de malbec incluído e quantidade suficiente de azeite e pão pra nos deixar satisfeitos. Vale a pena comer ou beliscar algo por lá: os pratos que passaram por nós eram lindos e os preços eram bem generosos. Vê-se pelo valor da degustação. Provamos uma sobremesa, da qual ão lembro detalhes :(





Passeio de bicicleta nas vinícolas: esse passeio foi contratado junto ao hostel e foi bem fácil, barato e legal. Custou 60 pesos para cada. Funciona assim: primeiro, pegamos um ônibus em Mendoza até a região de Maipú (uns 20 minutos, passagem a 1,80 pesos cada, tranqüilo de se virar e o motora te avisa onde descer, só falar com ele). Lá, descemos junto à loja de aluguel Mr. Hugo, onde pegamos as bicicletas (que quase não tinham freios), uma garrafa de água e um mapinha. Daí era só sair pedalando e batendo nas portas das vinícolas. Algumas gratuitas, outras pagas. Não deixe de comer uva Malbec do pé. Como estava na época da colheita, as uvas estavam bem doce. Excelente, aconselho. Destaques positivos:
  • a Trapiche, uma bela vinícola, moderna, com grande atendimento (25 pesos cada) e talvez você dê a sorte de ser guiado por uma das mulheres mais belas que já vimos ao vivo. Provamos o premium 120 años que não é da degustação, mas tinha uma garrafa aberta. Sabe baunilha? Pois é, presente e marcante nesse aí...

  • a Tempus Alba, onde almoçamos uma comida deliciosa num terraço com vista para os vinhedos. Tudo isso abaixo por 119 pesos argentinos, ou 29,88 dólares:

queijo brie derretido com pera grelhada, acho.

bife de chorizo com legumes e purê. divino.

torta de pera.

  • a Beer Garden, que não é uma vinícola mas um local de produção local de cervejas.  Um dos locais mais divertidos, totalmente doidão, com o povo deitado no chão, sobre cobertores. Hippie total. Lá, achamos brasileiros, inclusive brasilienses. Ao redor, vários pés de ameixa! Foi muito legal comer ameixa do pé - e ela estava deliciosa. A cerva não era muito boa, não....




Destaques negativos: a vinícola Rural (gratuita, mas ruim) e o trecho da pista que estava em reforma, tornando o passeio um pouco estressante ao ter que dividir ruas de terra lameada com ônibus. 

Destaque neutro: A La Antigua, com degustação de chocolates, azeites e licores produzidos no local. Custa 15 pesos e é ok. O mais legal e ter Absinto pra provar e vender :)

Shopping Palmares: simplesmente um shopping. As lojas Puma (meu grande interesse) e Lacoste fecharam. Ainda tem outras várias que parecem interessantes, com irresistíveis preços argentinos. Se tiver tempo e disposição praquela chatisse de experimentar roupa, é uma boa, afinal, os preços argentinos.......

Passeio pelas vinícolas (de van, esquema turistão): como adoeci e fiquei molenga, e com o tempo meia boca, optamos por fazer um passeio em vinícolas, por 70 pesos. A van pega a gente no hotel e nos leva em bodegas para visitação. Quais bogedas eles não sabem informar quando vc marca, parece que depende do dia, da hora. Foi melhor que eu esperava. Fomos numa bodega orgânica, pequena e familiar. Vinho não era bom. A Vistandes é uma boa bodega, com guia super simpática que falava português carioca. Numa outra casa de licores e afins, tal qual a La Antigua. Numa fábrica de azeite, sabia que uma oliveira de 100 anos dá apenas 15 litros de azeite por ano? Surreal, né?


Ocho Cepas: fomos almoçar e agradou. Achei a comida gostosa mesmo com febre e enjoada. Dois pratos executivos (bife de chorizo com batata) e uma taça de vinho por 27,32 dólares. Pechincha, pechincha, pechincha. O couvert, pães com patê de fígado, não foram cobrados.



Tommaso Tratoria: um italiano que chamou nossa atenção e acabamos indo duas vezes. O pesto, infelizmente, não foi bom :( Mas a truta, sim!!! Uma das idas, com água com gás, copo de vinho reserva malbec, a truta e o penne rigati, a conta bateu nos 29,59 dólares. Na outra, água com gás, sopa, spaghetti ao pesto e bistequita fabrizi, pagamos 28,82 dólares. Não merece duas idas, voltamos só porque quis provar o pesto.






Estancia La Florencia: um restô de carnes, estilo família toda reunida vai lá aos domingos. Servem morcillas e por essa razão fomos lá duas vezes! Preço justo e comida farta.




Parapente:  por 300 pesos (menos de 150 reais) vão te buscar no hotel, você sobre a montanha num 4x4 e de lá pula de parapente. Só o Vinicius que fez e chegou super empolgado, mesmo que não tenha alcançado muito altura por causa do tempo mais ou menos. 


Megadegustación Vendimia 2011: muito bom estarmos lá nessa época de colheita e da Vendimia. Rolou uma pre-vendimia, que era degustação de vinhos na rua Sarmiento: um monte de vinícolas participantes, barracas montadas na rua Sarmiento e todo mundo passeando na rua com taças na mão. O cupom com direito a 4 taças de vinho premium e uma taça de vidro custou 60 pesos. Acho que o cupom com 6 taças de vinho regular custava 30 pesos. E a porção com 3 empanadas, 10 pesos. Um alegria. Bebe um pouco, bate um papo com as pessoas da barraca, prova um azeite, um chocolate, bebe mais, pega a empanada, vai pra lá, volta pra cá, abraça, anda de mão dadas, bebe outra taça, sobre a rua, beija, desce a rua......simples assim.

Winery: como disse a Dani, a melhor loja de vinho do mundo. Tem que ir, pq tem que trazer vinhos. Além de que, a loja fica numa casa linda, onde eu moraria com certeza. Tem infinidades de vinhos e demais bebidas, como destilados, e também geléias e pastas e patês lindos e deliciosos. Tudo em pesos argentinos. Um sonho! Se quiser vinhos mais populares e baratos, os supermercados, tipo Carrefour, resolvem bem. Nós optamos por trazer poucas, mas preciosas, garrafas. Ainda assim, não deixe de entrar lá nem que seja pra conhecer.

Restaurantes especiais em Mendoza (que merecem posts a parte)


Azafrán: onde finalmente começamos a temporada de vinhos. Detalhes da visita ao Azafrán, clique aqui!


La Bourgogne: na bodega Vistalba. O nosso registro está aqui!

1884: o único restaurante da América do Sul a ter uma estrela no Guia Michelin. Lá fomos nós. Fica num local sensacional, onde antes funcionava uma bodega. Pra um restô desse porte, achei os preços super em conta: o prato mais caro custa 112 pesos, ou 60 legais para nosostros. Detalhes aqui!


Anna Bistro: restaurante fofo obrigatório! De dia, com as belas plantas. De noite, com as velas e o climinha. Amei os quadros da parede. Amei as comidas. Amei. Post aqui.

Dicas:
  • A acessibilidade das bodegas de Maipú (que fizemos de bike), onde a gente chega, conversa e entra é inversamente proporcional às das bodegas de Luján de Cuyo. Por lá, tem que marcar horário. Batemos na porta da Nieto Senetiner e da Kaiken e só conseguimos falar com o guarda, que nos atendeu com cara de "não estamos esperando ninguém pra esta hora" e nos mandou voltar tal horário à tarde.
  • Existem várias ruas com nomes iguais ou bastante parecidos, gerando uma confusão danada de onde é o que. Confira no hotel ou com algum taxista a real distância das coisas antes de programar-se.
  • Aos domingos, não tem casa de câmbio aberta, ok?
  • Consegui comprar antibióticos sem receita :) É prudente considerar a possibilidade de comprar alguns para os momentos de emergência. Comprei um colírio que aqui o genérico custa uns 12 reais a embalagem de 50 ml. Lá, comprei 100ml por 12 pesos.
  • Que alegria, que alegria era converter moeda por lá. Você pode se comportar igual ao Ronaldo Fenômeno: peça o que quiser sem se importar com os preços. A conversão é de 1 peso argentino = 2,30 reais. Melhor: nos restaurantes, os preços absolutos são muito parecidos com os nosso. Resultado: é como se pagássemos sempre meia :) Se lá na Europa, a máxima é "quem converte, não se diverte", na Argentina temos "quem converte, se diverte."
  • Programe uma noite na rua Aristides Villanueva: com gente bonita e cheia de lugares bacaninhas.
  • Não fomos à Catena Zapata nem à Familia Zuccardi, talvez as maiores vinícolas de lá. Como já tínhamos feito turismo de vinho algumas vezes, a empolgação maior era com os restôs bacanas, e os vinhos seriam parte do passeio de qualquer forma. Se você faz questão de ir, reserva com antecedência. Num dia a toa, consideramos ir na Familia Zuccardi conhecer o famoso almoço. Preço? 600 pesos por pessoa. Não, obrigada.
  • Ouvi dizer que a Chandon tem almoços harmonizado só com espumante. Não fomos, mas fiquei mega curiosa!
  • Gosta de bingo? Lá tem! 
  • Programe-se para trazer vinhos e taças. Como? Leve plástico bolha e envolvas as garrafas no plástico em meio às roupas. Quanto às taças, colocar meias ou uma camiseta dentro delas faz bem. Na verdade, para as taças convém levar uma caixa bem resistente, de plástico, dentro da mala e colocar as taças dentro. Perdemos a oportunidade de comprar taças lindas por R$ 15,00 por medo delas não suportarem a viagem. Só trouxemos as que ficamos de brinde no dia da degustação de vinhos na rua. Mas elas não são tão finas, acho que por isso chegaram bem. 
Para fechar a viagem com chave de ouro, nosso vôo de volta fazia escala em Santiago. É o vôo mais curioso do mundo, e dura 40 minutos. Como cada uma das cidades estão aos pés das Cordilheiras, na saída de Santiago o avião não tem espaço reto pra ganhar altura. Daí, ele vai subindo em círculos! Quando está com altura suficiente, aponta na direção das Cordilheiras e vai reto. Incrível olhar pela janela e ver as montanhas bem ali! Incrível. Depois de cruzar as montanhas, o avião pousa. Imperdível!




 Ah, vale a pena registrar os vinhedos na entrada do aeroporto. São mesmo a cara da cidade.

Beijocas. Vanessa

Um comentário:

  1. Vanessa e Vinicius, li todos os posts, amei as dicas, o bom humor, os pratos, etc...vamos voltar a MDZ em maio e a leitura aqui já me transportou, muito legal! Dani Franjao

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