quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Casa das Flores - Chapada dos Veadeiros


Pessoas,

mais um post da minha colaboradora Andréia.

"Mais uma vez minha participação especial. Desta vez, pra falar da Chapada dos Veadeiros, mais precisamente de São Jorge e da Pousada Casa das Flores.

Depois de MUITA insistência minha, quem é próximo sabe, consegui convencer o Sr. Leonardo a sair de Brasília. Tínhamos umas diárias da bancorbrás e o destino escolhido foi, exatamente, a Casa das Flores, lugar que eu já tinha ouvido falar muito bem. Nós nunca tínhamos ido pras bandas de lá e, sem muita expectativas, fomos.
 
A Chapada dos Veadeiros é uma região no Goiás com 5 municípios: Alto Paraíso, Cavalcante, Colinas do Sul, São João d'Aliança e Teresina. A pouco mais de 30km de Alto Paraíso está a vila de São Jorge, onde se localiza a Casa das Flores. 

Chegando na pousada fiquei um pouco decepcionada porque falaram taaaaaaaaanto que eu tava esperando muuuuuuuuuuuito. Mas, depois de 4 dias, entendi a fama. Ela tem uma energia muito gostosa, a fama não passa no lance de Othon e congêneres, sabe? É muito melhor! Mistura de casa de vó com hotel 4 estrelas. Ela é pequena, deve ter pouco mais de 10 quartos, super bem estruturada, lindinha, arborizada. É fofa e rústica. Imponente e phyna. Tudo ao mesmo tempo, sem perder nenhuma destas características. É um lugar super democrático, a la Beirute. Tem uma gatinha fofíssima chamada Belinha e que é um doce. A comida merecerá um parágrafo à parte. Que comida...

O convênio da pousada com a bancorbrás é no esquema de pensão completa, ou seja, café, almoço e janta. Com um acréscimo de 70 contos, por dia, por pessoa. Topamos no escuro, achando um pouco caro, mas ok! Foi uma escolha acertadíssima porque a vila de São Jorge é, na verdade, um vilarejo, sem asfalto e sem atrativos construídos pelo homem. Lá tem só um restaurante que chama Lua de São Jorge e me parece que serve apenas pizza de boa fama. Assim, a Casa das Flores reina absoluta. 

O café da manhã é servido na varanda do "flat". Você acorda e sua mesa está posta: meu sonho de todo dia que durou 4 dias. Quando você se senta, vem uma moça simpática e te dá um papelzinho pra vc marcar as opções do que mais quererá além do que tem ali. E tem bastante coisa: açai [o Leo disse que nunca comeu um tão bom], frutas, tapioca, bolos [melhor bolo de cenoura do mundo], pães [poucos, mas suficientes], suco, leite, café, toddy....É bem farto...de chegar na hora do almoço e não ter fome.



O almoço é servido das 13h às 17h. A comida fica posta num buffet e você pode se servir o quanto e quantas vezes quiser. Comida simples e saborosíssima. O macarrão ao pesto foi o melhor da vida [não se ofenda, cunhado]. Tem umas cachaças que ficam à disposição também. Das 19h às 23h tem o jantar. Este você escolhe um prato do cardápio. No primeiro dia, eu fui de risoto de arroz negro e camarões. O Leo, de salmão perfumado com alfazema. Por mais que eu fale o quanto é bom, só provando pra saber.





No segundo dia, eu pedi o dele e ele o meu.

No terceiro, pedi um gratin de bacalhau, mas não tinha. Então, repeti o risoto e o Leo foi de filé de surubim ao molho cremoso perfumado com pequi. Não fosse o gosto do pequi....uau.

No último dia, tínhamos direito ao almoço e, como era segunda-feira, estávamos sós na pousada. Qual foi minha surpresa quando eles prepararam um almoço só pra nós dois. Servido em porções mais que suficientes. Tinha arroz, filé de merluza à milanesa, abóbora [a melhor e mais macia da vida], lasanha de berinjela [meu deus do céu!!!!], batata souté [sangue de jesus tem poder]. Super simples, né? Mas de um sabor inigualável.



Tomamos vários drinks e é difícil eleger o melhor, só sei que a margarita céu de são jorge é melhor que feriado emendado. Tem cervejas importadas, várias, a preços brasilienses. A Bohemia, long neck, custa R$ 3,70. A carta de vinhos é beeem cara, acredito que deva ter excelentes peças. Eles cobram R$15,00 pela taxa de rolha.

Fizemos poucos passeios porque estava chovendo. Fomos, no primeiro dia, às Águas Termais que são 3 piscinas naturais de onde mina água termal, tipo caldas novas, só que muito melhor. No outro dia, conhecemos a Praia do Jatobá, linda, com areia de praia e água gelaaaada. E, por último, Vale da Lua. Ó...é de acreditar que Deus existe. É um banho pros olhos, pra alma e pra mente. Paga-se 10 contos pra entrar nas cachoeiras, já que elas estão em propriedade privada. As trilhas, destas, são facinhas e, sem querer ser reduntante, lindas. Existem várias outras maiores que estas, mas o tempo não cooperou. Bom que estamos com gosto de voltar pra ver as outras belezuras.

Recomendo muito a visita. Ainda que você, assim como eu, não goste muito de mato e tals, vale muitíssimo. E é um passeio BEM barato. A cerveja Sol de 255ml, no mercadinho, custa UM real. 

Dicas:
  • abasteça em Alto Paraíso, pois em São Jorge não tem posto [nem asfalto]
  • leve dinheiro [eu acho que com uns 200 você é milionário] porque poucos comércios têm máquina de cartão e pra entrar nas cachoeiras, obviamente, só cash.
  • ainda que não se hospede na Casa das Flores, vá lá jantar.
  • leve um casaquinho leve porque à noite esfria.
  • um par de havaianas e 1 de tênis [caso vá pras trilhas maiores] é suficiente.
  • leve livros ou revistas pq la o tempo se multiplica
  • não morra antes de ir lá
Déia."

Agora que ela se empolgou em contas as coisas boas que descobre por aí, quem se dá bem é a gente :)

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Águas Claras - Mestre Cervejeiro / La Cantonata / Trattoria Peluso

Pessoas, 

com tantos amigos por Águas Claras, e com a inexplicável falta de mais de 3 lugares decentes pra almoçar em Taguá City, inevitavelmente vamos conhecendo um canto aqui, outro acolá, por lá. Registros:

  • Mestre Cervejeiro: um bar que fica ali na Avenida Araucárias (a pista que desce no sentido Taguatinga-Plano Piloto), logo depois do Shopping de Águas Claras, no comércio do Subway e Eighties. Servem Bohemia e quando fomos tinha todos os tipos. E servem bem servido: em taças, de forma cuidadosa, quase um ritual. Dos preços não me lembro bem, mas o de sempre. Não assustou. De petisco, pedimos lingüiça de frango flambada na cachaça. Deliciosa. Tenho certeza que tenho foto, mas não achei por aqui. Vale a visita. 

  • La Cantonata: uma pizzaria de esquina na Rua das Pitangueiras, transversal entre a Auracárias e a Castanheiras (a rua que sobe). Grande descoberta!!! Pizza super bem feita, com massa fina, mas presente, e recheio abundante, com ingredientes frescos e de qualidade. O molho de tomate é ótimo. Optamos por metade Marguerita (com tomates cerejas bem docinhos!) e metade Nordeste (carne seca desfiada, cebola roxa, azeitona e pimenta calabresa). A pizza custou uns R$ 32,00.

  • Trattoria Peluso: fica no Shopping Quê, coladinha no Bar do Ferreira e tem decoração parecida com a dele (sim, do mesmo dono, quase como todos os bares de Brasília. Descobri lá na contracapa do cardápio). O cardápio vai do simples ao bem arranjado, com preços bem justos. Pedimos uma salada de carpaccio com folhas verdes de entrada muito gostosa e grande! Por R$ 22,70, serviu como entrada para 4 pessoas, e ainda vem com uma cestinha de torradas de alho maravilhosas. Destaque para o azeite espanhol que estava na mesa, combinava muito bem com a salada. A seguir, eu dividi uma lasanha tradicional com minha mãe. Custa R$ 22,40 e depois da salada serve 2 pessoas. Sem entrada, serve uma e meia. Lasanha ok, de sempre. Os meninos (pai e marido) pediram ossobuco com risoto de açafrão, R$ 28,50. Adoraram, e estava bonito mesmo! Há opções de montar massa com molhos (tinha pesto e eu resisti, depois da lasanha me arrependi um pouco, mas tudo bem, a gente volta), e pratos com peixes e carnes. Pedimos um Tamaya Reserva Carbernet Sauvignon (R$ 57,00) e pela primeira vez eu realmente senti um aroma que não o de sempre num vinho: baunilha. Amei!



Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lanche da tarde - Bolo de banana, nozes e côco, do La Cucinetta

Pessoas,

depois que eu descobri, por dica da Luana, o blog La Cucinetta, só quero saber de repetir as receitas postada pela Ana. 

Cedendo a minha vontade, e vendo umas bananas quase a caminho do lixo, fiz essa receita aqui e, meu deus, como fui feliz. 

Troquei as pecãs por nozes (por tê-las em casa), não usei nada orgânico porque não tinha e fiz meia receita (quanto aos ovos, um grande e um menor). Deu tudo certo. Usei açúcar mesmo: dane-se a resistência à insulina por uns dias (quanto ao bolo, apenas).

Bem como a Ana bem descreve lá La Cucinetta, o aroma do bolo é acolhedor, e aqui em casa persistiu mesmo depois que tirei o bolo do forno. Aliás, ele saiu perfeitamente da forma. Não precisou nem daquelas batidinhas no fundo pra "soltar" o bolo.


Daí, obviamente, na hora do lanche da tarde rolou duas fatias com um belo Nespresso. Arpeggio, dessa vez.



E assim foi:



Beijocas. Vanessa

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Agrippina Bistrô - 2ª visita


Pessoas,

após a segunda visita ao Agrippina Bistrô, tenho a dica de ouro: se quiser de dá bem por lá, tem que segui-los no twitter.

 Hein?

Isso mesmo. Escolhendo pelo cardápio, só passei raiva: nada tinha. Daí lembrei que eles twittaram que tinha chegado a Flying Dog. Bingo! Pedi uma Imperial Porter (por uns R$ 17,00, eu acho).

Só tenho boas lembranças, inclusive da garrafa com o belo rótulo, que trouxe pra casa e enfeita a estante. 



Além do excelente desenho, ainda tem a frase "Good people drink good beer", de Hunter S. Thompson. Gosto de gente sábia. Aliás, a Imperial Porter o homenageia.


Para ler o post da primeira visita, clique aqui



Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Delícia em forma de amor.

Pessoas,

depois de comer bolo quebrado por várias vezes, arranhar a forma por ter que partir o bolo dentro dela e quase desistir de tentar, consegui, finalmente, desenformar perfeitamente o bolo de caixa SOL de Laranja Zero Açúcar. 

Por sorte, foi bem no dia que usei minha forma de coração. Olha a fofura! A primeira partida deu uma dó.... 


Daí, cortamos o bolo ao meio (a partir daí a operação foi conjunta), transversalmente, e recheiamos com geléia de morango diet. Está delicioso!!!

Pra quem quiser também, você acha a caixota abaixo no Pão de Açúcar (de onde, aliás, tirei essa imagem). Custa menos de R$ 5,00 e é muito gostoso. Bem melhor que o de chocolate, que já mostrei aqui


O segredo: usar manteiga de verdade. Nada de margarina ou óleo vegetal.

Falando em Pão de Açúcar, vocês viram hoje a reportagem sobre compras no Mais Você? Era no Pão de Açúcar e eu mal posso esperar pra novidade chegar por aqui. Se perdeu, vai ver.

Beijocas. Vanessa

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nota Legal

Pessoas,

uma mão lava a outra. Esse é o princípio que disciplina o Programa do GDF Nota Legal, ou Programa de Concessão de Créditos instituído pela Lei Distrital 4.159/08. 



Muito espertamente, o governo te dá descontos, no IPVA e IPTU, proporcionais ao quanto você gasta por aí. Para isso, você tem que pedir a nota com seu CPF. Daí, o estabelecimento tem que lançar a nota. Se ele não lança, você reclama. O GDF bate lá na porta do cara. Ele lança a nota, seu desconto é creditado, o governo arrecada mais e você paga menos.


Eu estou estado de êxtase com a nota legal. Esse ano terei desconto de R$ 237,00 no meu IPVA. E olha que eu só lembrava de pegar a nota legal quando o estabelecimento oferecia. Conheço pessoas que terão R$ 700,00, R$ 2.000,00 de descontos, e mesmo quem nem irá pagar esses impostos! O valor do crédito é 30% do ICMS ou ISS efetivamente recolhido pelo estabelecimento. 


Como funciona? Primeiro, você precisa cadastrar seu CPF no site do programa, aqui


Em seguida, adquirir o hábito de pedir a nota legal. Alguns estabelecimento, muito queridos, oferecem. Outros, a maioria, se fingem de mortos. Portanto, crie um mantra: tem nota legal? tem nota legal? tem nota legal? 


Não são todos os estabelecimentos comerciais obrigados a emitir a nota legal. Nota ou cupom fiscal todos tem que emitir, óbvio. Mas com CPF para o programa nota legal só alguns. Por exemplo, posto de gasolina e farmácia não emitem nota legal. Instituições de ensino, academia, restaurantes e supermercados sim! 


Outro hábito que você terá que adquirir é guardar as notas legais e verificar de tempos em tempos se elas foram lançadas. Isso você faz pelo mesmo site onde cadastrou seu CPF. Se a nota não tiver sido lançada, você pode reclamar (leia-se denunciar) pelo no site também, dedurando o número da nota, CNPJ do estabelecimento e valor. Todos os dados necessários estarão na nota ou cupom fiscal. Importante: a reclamação pode ser feita no segundo mês subsequente ao da aquisição. Se você perder esse prazo do segundo mês após o mês da compra, já era. Perde o seu desconto. 


Os créditos só podem ser usados para IPVA e IPTU de pessoas físicas e sem débitos, ok? E tem que ficar ligado no prazo para regastar seu crédito. Acho que esse ano vai até 11 de fevereiro. Quem perder o prazo para resgatar o crédito, pode usar o crédito nos 2 anos seguintes. Ah, e o crédito pode ser usado em qualquer IPVA e IPTU. Se você não tem carro nem casa, pode passar seu desconto pra mim :) Ou pra sua mãe e seu pai.


O site é bem fácil de ser usado e o único perrengue é organizar-se pra não esquecer de verificar o lançamento das suas notas. No começo, só se ouvia reclamação quanto ao site, mas acredito que era fase de implantação e mazelas do tipo. Agora funciona direitinho.


Se você gasta o que ganha oficialmente, não tem porque não aderir ao programa. Já ouvi pessoas das mais revoltadas que acham um absurdo essa "tal de nota legal" porque estaria trabalhando pro governo, que o governo tá,  na verdade, querendo saber da sua vida, que o desconto é uma mixaria, etc e tal. 


Veja bem. 


Você tá trabalhando pro GDF mesmo, mas tá sendo remunerado, como em qualquer trabalho. 


O governo vai saber da sua vida mesmo, e qual o problema? Se tem partes da sua vida que o governo não pode saber, peça a nota legal somente da parte permitida, cara pálida. Por exemplo, pague no cartão de crédito (e ainda acumule pontos para milhas) as compras que você pode pegar a nota legal. Já que ficará registrado na fatura do cartão mesmo, pelo menos tenha a nota legal. 


O desconto é proporcional ao seu gasto. Se você gasta pouco, é porque tem pouco dinheiro e só por esse fato deveria tentar economizar qualquer trocado. O contrário se aplica aos mais afortunados. 


Eu só não entendo quem prefere deixar de economizar uns trocados, que pra mim é o mesmo que jogar dinheiro no ralo. 


É isso! Nota legal, nota legal, nota legal, nota legal, nota legal, nota legal. 


Beijocas! Vanessa 


Fontes: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2010/01/22/interna_cidadesdf,168285/index.shtml

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ticiana Werner - Peixe Urbano

Pessoas, 

acho que tenho colaboradores, oficialmente.  Que emoção! Vaí mais um post escrito pela Déia, minha irmã!

"uepa! de novo estou aqui pra dar minha singela contribuição ao blog. mudando o protocolo, as fotos são dos glutões, já que não dava pra tirar foto de todos os pratos que traçamos.


sábado, leo e eu fomos na Ticiana Werner, 201 sul, pra comer rodízio de risotos que compramos no Peixe Urbano por apenas 15$, o preço original é 30$. chegamos lá e fomos surpreendidos que também estavam inclusos saladas e massas. nham! ponto pra eles!

a casa tava beeeeem cheia, todas as mesas devidamente ocupadas e isso fez com que o serviço ficasse um pouco lento e, pra atrapalhar um pouco mais, naquela noite faltaram 4 garçons. isso e só isso foi o ponto baixo da noite. a própria Ticiana se desculpou pelo contratempo daquela noite e nos explicou o ocorrido. ela disse que não é comum a casa ficar tão cheia daquele jeito.

assim que chegamos avisamos que só comíamos frutos do mar e outras combinações sem carne de boi ou frango e só nos ofereceram pratos do gênero [ao contrário de toda e qualquer pizzaria que vamos e, mesmo avisando mil vezes, oferecem-nos de tudo]. o risoto é bem preparadíssimo, os molhos são de deus e ficamos de joelhos pro de damasco com alho poró. as massas tb estão de parabéns. e a salada, bem, que salada? diante de tanta gostosura nem quis saber de saladas.

tomamos um vinho que chama Tamaya e que veio diretamente dos braços de Baco. já estou procurando a delícia nos mercados da cidade, mas ainda não o encontrei. acredito que, numa loja mais especializada, encontrarei.

 leo e o vinho - as duas delícias da noite.

eu iluminada pelo oceano.  

o restaurante vale a visita. o valor de 30$ pro rodízio é justíssimo. e a carta de vinhos é generosa."

Beijocas! Vanessa