quinta-feira, 19 de abril de 2012

IV Festival Brasileiro da Cerveja, 2012 - Blumenau/SC

Pessoas,

este ano fomos nos fartar na IV edição do Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau.  Aconteceu em março e, como disse aqui, zarpamos para lá depois de romancear pelo sul do país.

O festival foi sensacional! Muito melhor do que esperávamos. Aconteceu em março, durante 4 dias, no Parque Vila Germânica, o mesmo local onde ocorre a Ocktoberfest, e foi pura alegria. Além de cerveja, tinha também palestras sobre o temas, programação musical, protestos, competição (South Beer Cup) e alguns restaurantes da cidade fazendo as vezes da "praça da alimentação", fundamental para manter os níveis de glicemia adequados.

Pouca alegria foi a minha burrice de atualizar o software do meu celular e perder todas as anotações do festival, fato que me impedirá de fazer um post decente, reduzindo-o a quase um registro pessoal e nada inormativo. Em 4 dias, provamos dezenas de cervejas. Talvez centenas. A cada prova, gravávamos o nome da cervejaria, da cerveja e a impressão. Até batizamos os áudios de Podcast Blog de Nós Dois. E estavam ficando tão divertidos! A cada cerveja degustada, o nível de felicidade aumentava, assim como o humor nas gravações. Uma lástima perder tudo aquilo! Back up? Não, não fiz.

O festival começava por voltas 18hs e ia até 01 da matina. A gente chegava sempre umas 19h, bem jantados para aguentar o tranco sem pedir pra sair, e ia embora por volta das 23h. Ainda que estivéssemos num paraíso, cansava e depois de um tanto de degustação, qualquer gole fica mais ou menos igual.

Tinha gente de toda categoria: cervejarias maiores, cervejaria menores, microcervejarias, nanocervejarias, cervejeiros, consumidores, visitantes, importadores, comerciantes, representantes, famílias, pais, mães, filhos, amigos, garotas e garotos na caça, etc, etc, etc. 

A entrada custava R$ 10,00. Lá dentro, era o seguinte: primeiro tínhamos que trocar o dinheiro em real pelas Ninkasi, a moeda do festival, e depois era só escolher o que degustar dentre mais de 500 rótulos diferentes, servidos em diversos tamanhos de porções, dentre cervejarias bem conhecidas como a Colorado, Backer, Wals, Bambergm, Eisenbahn, Season, dentre muitas outras, como os cervejeiros caseiros. Esses, para mim,  foram a melhor parte do festival. 



Para quem curte cerveja, é muito bom conhecer uma galera que produz cerveja no quintal de casa. Eles, sempre com um bom humor da porra e totalmente dispostos a mostrar seus produtos, explicar, provar junto e abertos a nossa opinião. A gente, quase sempre de cara com as delícias que saem dos quintais. Era ótimo parar em cada stand e bater um bom papo sobre cerveja!

Das cervejas caseiras, lembro das Stannis, DUM, Sambaqui (e sua excelente harmonização, foto abaixo), Fucking Beer, drei Adler, Alquimista, Cerveja Fortuna, Ogre Beer, Bier Hoff, Morada (e seu hidromel realmente muito bom), Brix, Palta (e sua fantástica rauchbier) e mais um monte que lembro da etiqueta, mas não do nome, da localização no pátio, mas não do nome, das pessoas com quem papeamos, mas não do nome. Shit!









O caso é que ano que vem tem mais, em março, acho que de 20 a 23. Então programe-se, porque é imperdível! Muitos sabores, muitas novidades, muitos bons papos, muita diversão! Não vá por poucos dias. Será uma tortura escolher o que beber dentre tantas opções.

Ah, registro que encontramos por lá os caras que tem a melhor carta de cervejas de Brasília, eleitos pela Veja Brasília Comer e Beber 2012, Alberto e André, do Agrippina Bistro, e o Flávio, da BeerMart. Devemos ter novidade chegando em Brasília, né rapazes? E também encontramos as "mamães" da Mamãe Bebidas. Não pestanejei: quando vi duas moças com a camiseta escrito Mamãe Bebidas, fui lá, cutuquei, disse que eu era a Vanessa de Brasília, cliente, e que elas eram minhas ídolas :) Ganhei abraços e sorrisos.


A Colorado tá de parabéns por levar tatoos fakes do selo Beba Menos Beba Melhor (apesar de que, no festival, o menos ficou de fora)  e do seu mascote de ursinho pra gente se enfeitar. Eu peguei várias e ainda pedi mais. Devo ter pro ano inteiro!





No mais, visitamos a fábrica da Eisenbahn (pequenina, mas charmosa, com barzinho e petiscos muito bons e preços das biritas lindo de morrer, como a Lust por uns 60 reais, o licor de cerveja, BierLikör , por não lembro quanto, mas tipo metade do valor dele no próprio festival da cerveja).

Sobre o BierLikör, estou bebericando-o neste exato momento e não acho que pareça cerveja. Me lembra doce de leite/chocolate/baunilha. Tô achando enjoativo.

Pra fechar o post, o vídeo oficial do 1º dia do Festival, com explicações gerais sobre a idealização do evento e, melhor de tudo, essa que vos escreve quem estando no lugar certo, na hora certa, acabou dando entrevista \o/ Nada como uns vários copos de IPAs antes da câmara pra deixar a gente bem a vontade. 



Detalhe: na entrevista, eu falo sobre a Wals Petroleum, que ganhou ouro na categoria Imperial Stout do South Beer Cup. Mais uma prova viva de eu sou o extremo oposto do Mick Jagger (mais sobre isso no post da Veja Brasília). Veja os outros ganhadores aqui.

Dedico este post à Marina, pessoa amiga querida fofa linda com quem trabalho, recém aprovada na OAB, que está, nesse momento, tomando uma Guinness e fez questão de me matar de inveja com uma foto no Facebook. Pra quem não sabe, a Guinness é a substituta oficial do meu café nas manhãs dos dias em que não devo nada a ninguém. Infelizmente e inexplicavelmente ela não pinta na minha geladeira há algum tempinho.

Beijocas. Vanessa.

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