quarta-feira, 5 de setembro de 2012

África do Sul - Cape Town (Cidade do Cabo) - Outubro/2011.

Pessoas, 

chegamos ao último post sobre a viagem à África do Sul! A última parada foi em Cape Town.


Cape Town é linda! Como disse algumas vezes, parece o Rio de Janeiro. Mas não tem favelas nos morros nem garotas de programa nas praias. Da parte turística que conhecemos, só tenho coisas boas lembranças. 

Estávamos em Cape Town bem no final do Campeonato Mundial de Rugby 2011. Tivemos o super privilégio de assistir à final, com os All Blacks, da Nova Zelândia, e França, em um pub bacana, Mitchells Beer, no WarterFront V&A,  tomando cerveja decente barata e torcendo junto com uma turma animada. Torcendo pelo All Blacks, claro :-) E eles ganharam!


Ficamos no Prime Oxford House, um prédio com apartamentos tipo kitnet, novíssimo e super bem localizado. 







Nosso hotel 
era bem perto do Waterfront V&A, um complexo de lojas, lazer e restaurantes, onde os turistas gastam boa parte do tempo tamanha a opção de afazeres por lá.


Utilizamos bastante o carro para nos locomover e foi bem útil. Por causa disso, não sei nada sobre o transporte público nem o uso de táxis. Sei que lá tem aquele ônibus turístico vermelho de 2 andares que é uma mão na roda pra quem estiver sem carro.


Vamos aos tópicos:

  • no nosso primeiro dia, fomos ao Cabo da Boa Esperança pela via Champman's Peak, uma estrada ma-ra-vi-lho-sa, a beira de um desfiladeiro! A ida e a volta são mais interessantes que o próprio Cabo da Boa Esperança! É que a estrada é bem na beira de um mar absolutamente azul, com mirantes e vistas lindas de morrer! No trajeto, paramos em Boulders para visitar uma colônia de pinguins sul africanos :-) Além dos pinguins, vimos muitos babuínos na beira da estrada, no meio da estrada e até nos meios de transportes alheios! É um passeio para o dia todo, parando, fotografando, curtindo.... O Cabo da Boa Esperança fica a uns 60km da Cidade do Cabo. No Cabo da Boa Esperança, não subimos no alto da montanha porque o cabo estava quebrado, mas boto fé que vale e pena. Almoçamos lá em Bouders, bem no local da colônia de pinguins tem um restaurante bacaninha, o Boulders Beach Restaurant, de frente pro mar. 















  • Table Montain: compramos os ingressos pela internet, que é válido por 15 dias, assim você pode escolher um dia no qual o tempo esteja favorável. Não tivemos muita sorte. Num dos dias, o acesso à montanha estava fechado por causa do tempo. No dia que resolvemos ir, a subida foi incrível, mas lá em cima estava bem fechado. Além do frio desgracento, não conseguimos ver nada! Aproveitamos para beber e comer algo lá nas alturas (tem um restaurante lá) e logo depois descemos.
 Dentro do bondinho.
Olha a falta de visibilidade. e minha cara de bom humor por causa do frio!

  • saindo da Table Mountain, fomos conhece o forte Castle of the Good Hope. É bem simples e não é obrigatório. No dia que fomos, teve cerimônia com tiro de canhão, só que o tiro não funcionou.   Fiquei feliz. Com certeza, o dia em que o tiro não funcionou é que ficará na memória :-) 


  • nesse mesmo dia, após da Table Mountain (que foi mais rápida que o esperado) e do forte, ainda era manhã e fomos para a região vinícola nos arredores da Cidade do Cabo. A maior parte fica em  Stellenbosch e Franschoek, a uns 60 km da Cidade do Cabo.  Em Stellenbosch, conhecemos de verdade apenas uma vínicola, a Spier. É gigante, parece um resort. Passamos só um dia: almoçamos no restaurante do hotel, MUITO bom (e barato) - fomos pra para comer no Eight (um restaurante de comida natural do tipo "farm to table"), outro dos três restaurantes que vinícola tem, mas, infelizmente, estava fechado porque era uma segunda-feira -  e fizemos o passeio de segway. Isso mesmo! Lá tem um pequeno tour pela vinícola de segway. Pura diversão. Reservamos por aqui e custou uns R$ 100,00 por pessoa. A Spier tem muitas outras atividades, como passeio de cavalo, SPA, caminhadas e etc. O ambiente é super agradável, bem verde...Recomendo e me arrependi de não programado uma diária lá.  Já em Franschoek fomos apenas para ir num restaurante, a noite, o  Le Quartier Français, que estava na 36º colocação na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo em 2011. Que decepção! Não vale a pena. E não por falta de conhecimento de causa, hein? Esse foi um dos piores restaurantes que já visitamos. Provamos um menu degustação (The Tasting Room) no qual a comida era tão pouca e tão demorada que ficamos bêbados com 1 garrafa de vinho, para os dois. E nem a bebedeira ajudou a melhorar a situação. Comemos muito melhor e por muito menos na Spier, por exemplo, no mesmo dia. E na Cidade do Cabo o que não falta é boa opção de restaurantes. De qualquer forma, Franschoek é uma cidadela colonizada por francesas super fofa e que vale a visita. Além de que, a estrada entre Stellenbosch e Franschoek é linda, pra variar :) E com certeza devem ter lindas vinícolas por lá também.

  • Robbem Island: obrigatório!!! A visita é guiada e é bom já comprar as entradas no dia que pisar na Cidade do Cabo, porque são concorridas! Não compramos com antecedência porque, diferentemente da Table Mountain, cujo ingresso vem com um prazo de validade, o ingresso da Robben Island é pra dia e horários certos. Não é cansativo: vai de catamarã até a ilha e por lá o tour é de ônibus. Muito interessante mesmo, especialmente com a finalização dentro da prisão (que é super bem cuidada e bem mais bonita que qualquer escola pública por aqui...) e o depoimento de um ex-prisioneiro. Não tem como não voltar apaixonada pelo Nelson Mandela.


  • Mergulho com tubarões brancos: a viagem foi com emoção! Sim, mergulhamos com tubarões brancos. Há várias empresas que fazem os famosos mergulhos em jaula. Da Cidade do Cabo saem um bocado. Nós reservamos pela internet, aqui, e fomos de  carro até Gansbai, ponto de partida da aventura. Teria sido mais prática ter feito esse passeio a partir de Mossel Bay, mas eu não quis sacrificar 1 dos 2 dias por lá. Deveria. Enfim. Funciona assim: devemos chegar por volta das 10h. É servido um belo café da manhã e entramos todos na lancha. Navegamos até um ponto "bom para tubarões" e paramos. Éramos 32 clientes. A grade acoplada ao barco cabem 8 pessoas e não fica totalmente submersa. A gente fica com a cabeça fora da água e , quando o tubarão vem, a gente mergulha, na vertical, para ver o bichão. Daí, vão 8, depois outros 8, etc, de maneira que cada pessoa poderia descer mais de uma vez, se quisesse. A água é bem fria, mas a roupa de neoprene protege bem. 

Os tubarões são atraídos com uma bela lapa de atum. Quando ele se aproxima, o cara avisa e as pessoas na grade mergulham. É mesmo emocionante! Não quisemos descer mais de uma vez (vestir e tirar essa roupa de neoprene é uma tortura sem precedentes e esperar com ela molhada é um frio desgracento!), mas atesto que ficar sentada nos bancos assistindo os tubarões, que nadam raso, é tão legal quanto! Apareceram dois tubarões. Há uma campanha forte contra esse tipo de passeio, considerado  antiecológico por alterar o comportamento dos bichões. A empresa garante que nada disso é verdade e diz que há uns estudos aí que garantem que tá tudo bem (eles batem muito nessa tecla). De fato, a região em que o barco para é muito próxima a uma ilha de focas (passamos lá....pensa num fedor!!!), comidinha querida dos tubarões. Mas, sim, eles atraem os bichos com comida e isso me parece uma interferência no ecossistema. A graça custa mais de R$ 350,00 por pessoa.









  • Aquário Two Oceans, no WaterFront: delícia de passeio. Praticamente um museu da vida marinha! Recomendo!


  • Green Market Square: feirinha tradicional no centro da cidade. Tem coisas legais, mas o assédio  excessivo ao turista e falta de preço fixo de toda e qualquer mercadoria (eu odeio pechinchar!!!) nos fizeram vazar muito rapidamente.
  • Restaurantes:  no Waterfront, gostamos do Belthazar, uma steak house, e do Den Anker, restaurante belga delicioso e cheios de cervejas belgas por precinho de banana.
Varanda do Den Anker e, lá atrás, a Table Mountain livre e linda, da forma como não estava quando subimos. Ah, sabe aquele pé ali sem sapato? É que, para usar o copo da Kwak, o cliente dá um pé do sapato de garantia. Devolvendo o copo intacto, pega o sapato de volta!

Aliás, comida é muito barata na África do Sul. Se come muito bem por preços bem razoáveis. Um restaurante muito recomendado por todos e que não gostei foi o Mama Africa. É restaurante pra turista, meio temático. O ambiente é legal, mas a comida não foi boa. Agora, o melhor restaurante da viagem foi, sem dúvida, o The Opal Lounge, na Cidade do Cabo. Super estiloso com comida divina! Fica em um casarão com vários ambientes, decorados de forma diferente e atendimento impecável. Imperdível!!! Merece fotos!







Resumidamente, foi isso. A África do Sul foi uma agradabilíssima surpresa. Uma das nossas melhores viagens. Tô morrendo de saudades!

Beijocas. Vanessa.

4 comentários:

  1. Adorei o post sobre a Africa do Sul. E você falou dos Baobas e me lembrei que no Brasil tem na cidade de Natal, um Baobá no meio de uma rua. E que coragem de nadar com aqueles tubarões brancos. Parabéns super legal o post.

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  2. Oi Vanessa!

    Li todos os seus posts sobre a África. E se deu trabalho para ler, faço ideia para escrever!! kkkkk...ótimos textos, bem explicativos e peguei várias dicas. Só me fala uma coisa, o mergulho com os Tubarões não é com cilindro então, seria tipo um snorkel mesmo? Esse acho que ainda com medão vou fazer. Agora os outros, vou fazer que nem vc e deixar para o maridão.

    Um abraço!

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    1. OI Carla! Sim, é um trabalhão escrever os posts, mas eu foco na recompensa de ter tudo documentado depois :-)
      O mergulho com tubarões não é com cilindro, não...é bem tranquilo. Na verdade, nem snorkel, só a máscara pra você conseguir ver embaixo d'agua. 1/3 da grade fica de fora, e você que controla se vai se manter submersa ou não. bjo!

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  3. Oi, Vanessa! Adorei seu post! Pode me dizer o que você fez em cada dia pra saber como "juntar" as atrações?? Obrigada.

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