sábado, 13 de julho de 2013

Arequipa - Junho/2013.

Pessoas,

continuando os posts sobre o Peru, depois de Nazca fomos para Arequipa. Achei estranho quando solicitei ao hotel um transfer da estação de ônibus para o hotel e eles negaram alegando que era melhor pegarmos um táxi porque eles não saberiam nosso horário exato de chegada.

Tinham razão. O ônibus, previsto para chegar 07h, chegou quase 08h30. O hotel havia nos informado que o táxi seriam 8 soles, e o guichê  de informações turísticas da estação de ônibus também. Porém o taxista nos cobrou 10 soles e quando revidei ficou dando umas explicações de rua que sobre e que desce. Topamos  pra evitar a fadiga (afinal, tínhamos viajado a noite toda e estávamos loucos para chegar no hotel, não valia a pena brigar por S./ 2 ou R$ 1,63), mas odeio esse "pega trouxa" em turismo.

Ficamos em Arequipa apenas esse dia e uma noite, pois no dia seguinte seguimos cedo para o Canion de Colca. Hospedamo-nos no hotel La Hosteria, reservado pelo booking.com, por $69 com café da manhã. O hotel é super bem localizado, nas costas do Convento Santa Calina, bem no centro, pertinho de tudo. Nos deixaram fazer o check in mais cedo e o atendimento é bem cordial. Fica num casarão antigo e tem belos portão e jardim. O quarto era grande e a roupa de cama muito confortável. Pontos negativos: as tomadas dos quartos eram tão velhas que não segurava o plugin dos carregadores de celular e tals, achamos uma decente e por sorte tínhamos um T; chuveiro com ducha fraca e água que não esquentava bem (isso é um problema corriqueiro no Peru); não tinha wifi nos quarto; no box do banheiro, não havia suportas para sabonete, shampoo; não tinha secador de cabelo no quarto e o da recepção era péssimo, além de claro, não fixar na tomada. Valeu para 1 noite e por $69.

Depois que chegamos ao hotel, gastamos umas duas horas com banho, café e resolver duas coisas: ir até à Giardino (do ladinho) pagar o tour do dia seguinte (Canion de Colca), e  resolver a passagem de Cusco para Lima, que compramos a parte pela Star Peru porque não consegui emitir esse trecho por milhas. Só que a Star Peru resolveu mudar nosso voo e complicar nossa vida, porque ficaríamos com o tempo muito curto entre chegar em Lima, desembarcar e embarcar novamente. Exemplo claro de quando o barato sai caro. Mas o bom na vida é ter problemas que se resolvem com dinheiro, né? Cancelamos a passagem da Star Peru (eles cancelaram sem problemas ou taxas), que tinham saído por $289,34 e compramos da Taca pela internet, por $353,06 as duas passagens com taxas. Pronto. 

Arequipa é uma cidade liiinda! Pode ir conhecer. Ficamos praticamente meio dia e uma noite e achei bom. Só não conseguimos conhecer a parte interna da catedral, que é esplêndida, mas porque tivemos perrengues. Começando mais cedo, umas 10hs, dá pra fazer tudo em um dia.

Portal à esquerda catedral, que é magnífica por fora.

Tudo resolvido, fomos conhecer a Juanita. A Juanita é uma das múmias mais bem preservadas do mundo. Segundo contam, foi sacrificada como oferenda aos deuses pelas comunidades Andinas há mais de 500 anos. O corpo foi encontrado congelado em 1995 no topo do vulcão Ampato e hoje está no Museu Santuários Andinos, cuja entrada custa uns S./ 20, a visita é guiada, dura por volta de 1 hora e vale a pena. Não pode tirar foto.

Daí, fomos almoçar no Chica, mais um restaurante do Gaston Acurio. Foi ótimo! O ambiente é lindo, ora clássico, ora peruano, ora descontraído, ora formal. O atendimento foi ótimo e a comida muito boa. Recomendo demais! A conta com dois piscos sour, uma água com gás, um ceviche, um arroz com pato, uma salada e uma sobremesa bateu em S./ 194 (R$ 158,59).

Milho crocante salgado pra gente beliscar. Viciei nisso. Não cobrado

Couvert com pães deliciosos e quentinhos. Não cobrados, o que acho muito gentil e honesto por parte da casa. 
Salada orgânica com alface, abobrinha, berinjela, aspargos, tomate e um molho de limão, ervas e azeite balsâmico dos deuses. Sabem aquela salada farta e deliciosa que te faz feliz como prato principal? É essa. S./ 26 (R$ 21,00)

Sobremesa de Pana Cotta com Lúcuma, S./ 21 (R$ 17,16), Ceviche de Corvina, S./ 49 (R$ 40,50), Arroz com Pato, S./ 49 (R$ 4050), Pisco Sour e Cholopolitan (ou Piscopolitan), S./ 21 (R$ 17,16), da esquerda para a direita. Tudo maravilhosamente ótimo.


Depois do almoço, fomos ao Convento Santa Catalina. Imenso! Ocupa praticamente o quarteirão inteiro. E era uma cidade mesmo para as freiras, que não saiam dali. Há ruas, praças, fontes. Logo após a entrada, que custa S./ 35,  há guias que oferecem a visita guiada em várias línguas por S./20. Aceitamos e valeu a pena, pois as explicações foram bem detalhadas e nos contaram muitas coisas interessantes. Dura por volta de 1 hora.





Foto tirada de um terraço no convento.



Depois do Convento Santa Catalina, tentamos conhecer a catedral, mas já estava fechada. Pena. Daí a gente foi andar na praça, compramos chocolates Ibérica, vimos uma loja ou outra até que deu fome novamente. Tiramos poucas fotos, mas juro que a cidade tem cada monumento lindo e grandioso, muitos feitos com a famosa rocha branca "sillar", vulcânica, e que apelida a cidade de Cidade Branca.

Catedral na Praça de Armas

Praça de Armas

Praça de Armas, e a catedral quase toda ao fundo.

Algum lugar lindo que não sei o que é.




Daí jantamos no Zig Zag, por dica do TripAdvisor. Lugarzinho bem bacana, cuja conta com uma água, uma entrada, um prato principal e um vinho bateu nos S./ 167 (R$ 136,52). Preferi o Chicha, mas esse é bem confortável e a comida também é bem gostosa.

Couvert não cobrado. Não era muito bom.

Vinho peruano, S./ 80 (R$ 65,40). Definitivamente, os vinhos peruanos não são bons. Puxam para o azedo, são estruturados e complexos demais. E não são muito aromáticos.


Entrada chamada Antipasto Marítimo, S./ 38 (R$ 31,00), com camarões, salmão e truta. Bem gostoso.

Uma das especialidade da casa: carne na pedra vulcânica. Esse prato é a Trilogia de Carnes, com boi, alpaca e cerdo, porção de 200gr., por S./ 45 (R$ 36,78), acompanhado de batatas nativas salteadas e salada verde. Ah, e um babador :-) Uma delícia e é interessante observar como a carne de alpaca é diferente. Não parece nada com boi, nem com porco. É muito gostosa e bem leve.


No caminho de volta para o hotel, demos uma paradinha num "biergarten" que tínhamos visto mais cedo. Pub meio fuleiro e sem cerveja decente. Tocava música pop e vazamos rapidamente. Na verdade, o melhor de ir até lá foi dá de cara com uma parada gay que estava rolando em Arequipa! Pura diversão. E estava relativamente cheia, com pessoas de todos os sexos e idades. Pareceu séria.





Depois, casa, cama e, no dia seguinte, Canion de Colca, que fica para o próximo post.

Beijocas. Vanessa.

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