domingo, 7 de julho de 2013

Lima - hotel e passeios. Junho/2013.

Pessoas,

nossa primeira parada no roteiro do Peru foi Lima. Chegamos numa segunda, por volta de 13hs, e ficamos até quinta, porque na sexta às 07h da matina já pegamos o ônibus para Nasca. Então, foram 3 dias e meio e foi bem suficiente. Se você resolver não dormir depois do almoço, como a gente fazia, em menos tempo dá pra conhecer muita coisa.

Chegamos lá com 2 restaurantes reservados (Astrid Y Gastón e Central), um tour de dia inteiro com a Lima Mentor e só. O resto do tempo estava livre para descobertas e perambulações.

Eu acho que um chip de celular com internet facilita imensamente uma viagem, por conta do google maps e tripadvisor. Não é caro (o meu, 55 soles com 500MB da Movistar) e pode te livrar, por exemplo, de pegar um táxi e enfrentar trânsito ao invés de ir a pé simplesmente porque não tinha noção da distância. Pra mim, é um item quase essencial em viagens.

Em Lima ocorre uma coisa muito engraçada. Parque é qualquer espaço que tenha uma árvore. Se para nós, parques são de um tamanho razoável e dão a idéia de muito verde, para eles qualquer praça meia boca é chamada parque. Tipo o Parque Municipal de Barranco. É, de fato, uma praça.

Lima é cinza. Por essa razão, a cidade é muito mais bonita e atraente a noite. Não esqueça de levar um mini tripé para sua máquina fotográfica :-)

Quando, inevitavelmente passar na frente de uma Starbucks, prove o franppuccino de algarrobina, que é um
fruto do Peru e bem gostoso (creio que chega aqui como alfarroba e é usada como substituto de chocolate. É possível encontrar nas casas de produtos naturais, sem glúten e sem lactose).

Hotel
Ficamos no hotel 3B Barranco's Bed & Breakfast, no bairro Barranco. Reservei pelo booking.com e desde o momento que recebi a confirmação da reserva pelo hotel já percebi que o atendimento seria muito gentil. 

Barranco e Miraflores são os principais bairros de Lima. Restaurantes e muitas das atrações estão por ali. Miraflores é ainda melhor que Barranco. Nosso hotel, apesar de estar em Barranco, era coladinho em Miraflores e nos permitia fazer tudo a pé. Usamos táxi pouquíssima vezes. 

O hotel é novo, nosso quarto era super confortável, com roupas de cama mega macias. O sono era realmente bom. Como era no final do corredor, super silencioso. E, pela mesma razão, a wifi não chegava direito lá. O banheiro era espaçoso, com box de vidro (odeio aquelas cortinas de plástico!), sabonete, shampoo, condicionador bem bacaninhas. Só pecava por não ter secador de cabelo no quarto, mas o que a recepção emprestava era ótimo (por causa do frio, secador de cabelo virou item obrigatório para mim na viagem).

A diária custou $79 e acho que o custo-benefício foi bem bom. O transfer do aeroporto para o hotel custou $23 e pudemos pagar junto com as diárias no cartão de crédito. Do aeroporto ao hotel, uns 40 minutos.

A decoração é fofíssima, com quadros gigantes e coloridos.



O café da manhã foi um dos melhores da viagem, com salada de frutas com aguaymanto (ou physales para nós, caríssimas aqui, super populares por lá), sanduíche de tomate com abacate (que eles comem muito),  misto quente, suco de laranja fresco feito na hora, omelete, pão tostado, geléias, café e, claro, chá de coca que é mesmo uma febre por lá. 




O que fizemos


  • Para um dos dias, contratamos um tour privado de dia inteiro com a agência Lima Mentor (esse aqui). Optamos pelo tour privado porque achei que, pela diferença de preço, o compartilhado não valeria a pena. Este, $130 por pessoa. Aquele, $150. Esses valores incluem tudo, entradas, almoço,  motorista e guia. O carro era bastante confortável. Solicitamos ainda a inclusão do Museu Larco no passeio, e daí foi para $160, por conta das entradas. A ordem foi assim: Pachacamac (sítio arqueológico mais afastado), almoço no Luchitta, Museu Larco, Centro Histórico, Convento de São Francisco e Circuito Mágico das Águas. O tour original começa 11hs e termina 20hs. Como tínhamos o Museu Larco, eu solicitei que começasse às 10hs. Disseram que não era necessário, que passaríamos menos tempo em cada lugar. Eu insisti e disse que só queria a inclusão se começasse mais cedo. Cederam. Eu estava certa. Terminamos o tour umas 20h30 e foi muito corrido! Uma pena. O centro histórico ficou basicamente como passagem, e ele merecia boas horas com boas fotos. Tem cada prédio lindo! Como fazíamos tudo de carro, o trânsito intenso de Lima toma um tempinho. Fiquei pensando se tivéssemos em tour compartilhado. Duvido que terminaríamos a tempo. Foi corrido com a gente, que é rápido, não é tentado por lojinha. Se bem que até eu queria parar na lojinha do Museu Larco. Conclusão: as explicações da guia foram muito boas, mas, se você tiver tempo, faça por conta e divida as atrações em dias diferentes. Táxi é barato, e o guia da Folha Uol ajuda bastante. Fora a internet. O Museu Larco, Centro Histórico, Convento São Francisco e Circuito Mágico das Águas são obrigatórios!  Dá pra fazer esses todos em um dia, se você começar cedo. O Museu Larco abre às 09hs, fica no bairro Pueblo Libre. Vai pra lá, depois pega um táxi para o Centro Histórico, onde também fica o Convento São Francisco (são perto, aí é bater perna por lá). Depois, Parque da Reserva, onde há o Circuito Mágico de Águas, que também fica no centro de Lima. Estando pelo Centro Histórico, iria a pé e fugiria do trânsito. Para o Circuito Mágico de Águas, se quiser boas fotos, convém levar tripé para a máquina. O Pachacamac é muito legal também, mas é mais longe. E, considerando que no centro de Miraflores está localizado o Huaca Pucllana, de fácil acesso e com visitas guiadas incluídas no ingresso de 12 soles, opte pelo Huaca Pucllana se não tiver tempo. Ou mesmo se tiver. Gostamos muito mais do Huaca Pucllana que do Pachacamac. 
Pachacamac: vista de um dos pontos altos. Esse dia "abriu" e vimos o pacífico. 
Pachacamac 

Pachacamac 
Entrada do Museu Larco. Ele é lindo desde de fora.

Peças do Museu Larco

Peças do Museu Larco. Sabe o que tem dentro disso aí? Uma múmia em posição fetal. Tem uma fotografia de raio X mostrando. 
Peça do Museu Larco

Belíssima casa do arcebispo de Lima. No centro histórico.

Plaza Maior, no centro de Lima.

Circuito Mágico das Águas no Parque da Reserva. Quando fomos, a apresentação principal estava em manutenção. Ainda assim valeu muito!

Circuito Mágico das Águas no Parque da Reserva.

Circuito Mágico das Águas no Parque da Reserva.
  • na tarde do dia que chegamos, perambulamos pelo bairro do nosso hotel, o Barranco. Legal, mas longe de impressionar. Passamos pela Ponte dos Suspiros (que hoje em dia não arranca suspiro algum), pela praça da Biblioteca Municipal e da Igreja Santissima Cruz, também chamada de Parque Municipal, chegamos até um belo mirador. Em outro dia, fomos por lá a noite e essa região é bem movimentada, com vários restaurantes, bares. O Museu Pedro de Osma fica em Barranco, não fomos mas queria muito ter ido. Recebemos a dica tarde demais.
Ponte dos Suspiros logo a frente.

Em alguma ruela ali por Barranco.

  • Em Miraflores e San Isidro tem um monte de coisa legal. Lojinhas de artesanato bacanas, galerias de arte, ruas de pedestres, restaurantes. Um dia todinho para passear por lá também. Pode ser tudo a pé. Não deixe de ir ao Huaca Pucllana (muito legal, 12 soles por pessoa e não abre às terças!), ao Parque do Amor, passar pelo shopping Larcomar e perceber como ele é bem escondido e pode passar quase despercebido por quem está na avenida Larcomar, no Bosque das Oliveiras (na verdade, um monte de praças com Oliveiras espalhadas por uma região, mas chamam o conjunto delas de bosque), e, quem sabe, fazer um vôo de parapente sobre o Pacífico. Tente passar na frente da Igreja da Virgem Milagrosa pela noite, quando ela fica muito mais bonita por conta da iluminação.
Calçadão em Miraflores de onde se pode ser os vôos de parapente e considerar fazer um. Custava uns 150 soles por 10 a 15 minutos de vôo, acho.


Relaxando no muro de mosaico do Parque do Amor. O "parque" é uma praça  :-)

Parque do Amor


Huaca Huallamarca

Pegada de pés originais em Huaca Huallamarca

Cachorro de raça rara em Huaca Huallamarca. A temperatura do corpo dele chega a 40º. Toquei. É bem quentinho mesmo.

Huaca Huallamarca. Tem um restaurante com cara boa lá dentro, ali à direita. Viu como é bem no centro da cidade? Tem até uma pista que passa no meio de centro arqueológico!

Huaca Huallamarca

Huaca Huallamarca: metade do local ainda está sendo escavado. Precisamos voltar lá daqui há 20 anos :-)
  • Com tanta fama pela a gastronomia, é um pecado não entrar nos mercados e quintandas e ficar curiando as prateleiras. As de batatas e milhos sempre impressionam! Nós fomos no Mercado de Surquilo (também chamado de Mercado nº 2) atrás de um algo a mais. Tivemos, mas não foi bom. As barracas de frutas e verduras são bem parecidas com as dos supermercados e vendinhas nas ruas. Agora, as de carne, um horror!!! Nada de refrigeração. Galinhas são expostas inteiras, penduradas pelo pescoço e com as vísceras! Eca. O cheiro não é bom, claro. Não recomendo e fica numa parte feia da cidade, num local que parecia um setor de oficinas. Não precisa ir.
Bancada de batatas em algum mercado.
Onde comemos

Para saber sobre os restaurantes que conhecemos, clique aqui (parte 1) e aqui (parte 2).

Depois de Lima: Nazca.

Beijocas. Vanessa.

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