sábado, 6 de julho de 2013

Lima - restaurantes (parte 1 - La Esquina, Central e La Mar)

Pessoas,

nesse post aqui falamos sobre os passeios e hotel de Lima. Para que não ficasse gigante, outros dois posts terão os registros dos restaurantes. Esse é a parte 1, com La Esquina, Central e La Mar. Na parte 2, teremos Astri Y Gastón, Luchitta, Tanta e Songoro. Os preços informados são primeiro em Novo Sol peruano e, no parêntese a seguir, em reais, considerando a cotação entre os dias 06 e 07 de julho de 2013.

Uma das maiores empolgações da viagem ao Peru, com certeza, estava em torno da gastronomia. Olha, foi muito bom! Primeiro porque é uma comida bem saudável. A variedade de batatas, frutas, milho e cereais é infinita! Segundo que, com o Pacífico do lado, os frutos do mar são frescos, deliciosos e frequentes. Terceiro que eu amo milho. Amo pipoca, milho cozido, pamonha. E milho lá no Peru é usado como petisco na mesa (apenas tostado com sal), cozido como acompanhamento, pipoca é fácil de encontrar nas ruas. O céu. 

Em todo o Peru, há restaurantes do chef Gastón Acurio, o mesmo do Astrid Y Gastón. Conhecemos alguns e, olha, pode confiar. Decoração sempre legal, atendimento esperto, preços justos.

O La Mar foi, de longe, o que mais gostamos. E é adivinha de quem? Do Gastón Acurio. Almoçamos nele duas vezes e só não fomos a terceira e quarta porque não deu tempo e não abre na janta. 

La Esquina Wine Bar: almoçamos no nosso primeiro dia em Lima nesse restaurante porque ele era exatamente em frente ao nosso hote. Aquilo de chegar de viagem, fazer check-in e ir comer logo alguma coisa. Era bonito e o cartaz ao lado de fora anunciava menu com entrada, prato principal e sobremesa por 26 soles (R$ 21,00), com taxas e serviço (uns vinte e poucos reais). Foi bem legal e atendeu bem nossa expectativa: comida gostosa e rápida, afinal, tínhamos uma Lima inteira a desvendar. O local tem uma adega imensa exposta e também bastante opção de vinhos em taça.

Decoração com dardos gigantes!


Couvert básico peruano: algum tipo de batata cortada em lâminas e fritas. Tipo crips de batatas


Entrada do Vinicius: batatas a la riojana com chorizo e maionese de alho. Prato apimentado e bom para dias frios


Tapa de abobrinha com lulas e molho romesmo: um enroladinho de abobrinha com lula. Estava  muito bom, talvez a lulu estivesse um pouco borrachuda. Mas valeu. Não lembro nada do molho, acho que nem toquei nele.




De principal para mim, tilápia a la florentina com purê de cenouras. Delícioso!

Para o Vinicius, uma irreverente lasanha de cordeiro com menta, champignon e nozes.  Um arraso!  A menta suavizando o cordeiro, em formato de lasanha.


Sobremesas: media luna de maçãs e mousse de canela e muffin de mirtilos e espuma de frutos do bosque. Com uma descrição dessas, a expectativa foi lá em cima, né? Estavam bem sem graça.



Central: o restaurante oferece um menu degustação de 10 passos por  S/. 285 por pessoa (R$ 231,00). Optamos, no entanto, por pedir a la carte e explorar o cardápio conforme nossas vontades. O restaurante é bom, claro (tá na lista da Restaurant em 50º lugar), mas não me deixou querendo voltar. A conta com piscos pequenos, 2 águas, duas entradas, dois principais e duas cervejas artesanais bateu em S/. 368 (R$ 298,00).


Antes de sermos acomodados no salão principal,  nos deixaram por alguns minutos no bar do restaurante (mesmo tendo reserva). O Vinicius pediu um pisco sour de maracujá e, quando o barman olhou pra mim esperando meu pedido, informei que iríamos compartilhar. Não sei o que ele entendeu, mas nos foram servidos 2 piscos pequenos,  S/. 18 cada (R$ 14,58)


Couvert com pães quentes e deliciosos. Tinha pão de batata, de quinoa...não lembro bem. mas era divinos. Não cobrados.


Ponto extra para a casa: eles tinham cerveja artesanal peruana. Essa Barbarian custou S/. 18 (R$ 14,58) e  senti falta de corpo. 


Entrada: atún confit de 6 grados, com queijo de cabra, pimenta, murta (planta) e óleo de limão.  Por   S/. 42 (R$ 34,03), fantástico. Foi a estrela da noite.

Ceviche caliente, S/. 79 (R$ 64,01). Uma sopa de frutos do mar com batatas carbonizadas (essas pedrinhas pretas ao lado). Gostosa, pena que não estava quentinha de verdade.

Assado de tira 24 horas, com molho da própria carne (segundo o cardápio, "crema de vaca feliz"), e essa coisinha do lado era um enrolado de algo que parecia ricota. Bem gostoso, mas a carne tinha apenas o gosto de uma carne bem cozida, um sabor comum. Por  S/. 84 (R$ 68,06).

Mero assado com quinua negra, batata huamantanga, "micro verde" e lulas. O meu prato não estava bom. Primeiro que o peixe estava frio! E tinha uns remendos, como se fosse alguma parte da carne que não o filet. Esse micro verde eu não sei do se trata, mas talvez seja ervilha. E essa coisa branquinha envolta pela quinua? O prato veio acompanhado de uma tigelinha de purê de batata com lulas, bem quentinho e saboroso. Só não entendi o que uma coisa tinha a ver com a outra. Por  S/. 72 (R$ 58,36).


Docinhos feitos no restaurante que chegaram junto com a conta. Chocolate e marmelada. Deliciosos! Não cobrados.

Docinhos feitos no restaurante que chegaram junto com a conta. Chocolate e marshmallows. Tudo de bom! Não cobrados.


Cevicheria La Mar: ah...o La Mar. O melhor restaurante de Lima. Serve uma comida especial com preços bem amigos. O ambiente é descontraído, os garçons são alegres. Vive cheio e de peruanos. No site, tem o cardápio completo com preços. Acabo de descobrir isso e agora gosto ainda mais deles. Gostamos tanto na primeira ida que programamos voltar assim que possível. Infelizmente só conseguimos ir duas vezes, porque o restaurante só funciona no almoço. Uma pena. Eu sugiro sentar por lá e ficar pedindo entradas. São lindas e gostosas. Na primeira visita, a conta bateu nos S./ 170,00 (R$ 137) com 1 água, uma taça de vinho, um pisco sour, um prato principal (grande, para compartilhar) e 2 cafés expressos. Na segunda visita, pagamos S./ 193,50 (R$ 156,80) por dois pisco sour, um piscopolitan, uma água com gás, 2 entradas (uma degustação de ceviche e uma causa) e uma sobremesa.

O magnífico couvert da casa: balde com crisps de milhares de tipos de batatas, molhos mais ou menos picantes e milho "maiz" - esse é grelhado em azeite e servido com sal - um vício incontrolável! Couvert não cobrado.

Chilcanazo: pisco sour tradicional com manjericão e gengibre. S./ 22 (R$  17,82)

Cholopolitan, por S./ 22 (R$ 17,82). É a versão peruana do Cosmopolitan, também chamada por lá de piscopolitan. Esse leva pisco acholado, cranberry, lima-limão, cointreau e toque maracujá. Fantástico.
La Mar Sour, S./ 22 (R$ 17,82), pisco sour com physalis. Ótimo.

Piqueo Chalaco, S./ 59 (R$ 47,00): um sampler da vida, com ceviche, camote (essa verdira laranja, que parece abóbora e tem gosto de batata doce) , peixe empanado, batata frita, lula, "torta" de frango e batata, milho cozido (chamado de choclo). Um arraso!

Degustação de ceviches, S./ 59 (R$ 47,81). O meu preferido é o tradicional mesmo, com pescado fresco, suco de limão, cebola. Aí tem o Nikei, que é de atum e levemente adocicado (lembra comida japa), o misto, com frutos do mar e até um com peixe empanado.
Causa super nikei, S./ 36 (R$ 29,17). Causas são bolinhos/purê de batata. Essas vieram recheadas com salmão e atum. Delícia!
Queso Helado, S./ 20 (R$ 16,20), com espuma de côco e canela. Não senti sabor algum de queijo, mas estava deliciosa. Mesmo.

Tiramisú, S./ 22 (R$ 17,82), receita tradicional com um toque de lúcuma, uma fruta bem gostosa do Peru, boa para sobremesas e sorvetes. Gostoso até, como tudo lá.

Mimo que veio com a conta: sorbet de hortelã. Show!

A parte 2 está aqui!

Beijocas. Vanessa.

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