domingo, 4 de agosto de 2013

Puno - Junho/2013.

Pessoas,

retomando os posts sobre a viagem ao Peru, chegou a vez de Puno. Terminamos o tour do Canion de Colca em Puno, em vez de voltar para Arequipa. Saimos de Chivay por volta de 13h com a empresa 4M e chegamos em Puno umas 19hs. O trecho é feito com calma e com paradas, para fotos dos vulcões, das lhamas, alpacas e vicuñas e da maravilhosa lagoa Lagunillas. Fizemos poucas fotos, porque o frio era de doer na alma. Ficar sem luvas era uma tortura. Nesse trecho, fomos de novo a 4800m de altura. 






Chegamos na rodoviária de Puno e ainda estava um frio cortante. Contratei o transfer do hotel, por $5 (e, acredite, foi caro! De táxi, seriam S./4), e não havia ninguém nos esperando. Depois de uns 5 a 10 minutos tentando decidir se devíamos esperar ou pegar um táxi, ele apareceu.

Ficamos no Hotel Conde de Lemos, super bem localizado. Mas não recomendo. No geral, é um bom hotel, só que nosso quarto ficava virado para a praça da catedral, bem na frente de um poste de luz. O quarto, no terceiro andar, não escurecia. Era claro a ponto da sombra dos pedestres ou carros na rua passearem nas paredes! As cortinas eram curtas e finas. E, ainda, super barulhento e a roupa de cama não era muito boa. E frio!!! Resultado: noites mal dormidas. O chuveiro era bom, mas ficava dentro da banheira. Secador de cabelo fraco, café da manhã regular. Tinha wifi nos quartos. Não voltaria a ficar nele. Aliás, deixa Puno pra lá. Não achei que valeu a pena parar lá. Deveria ter ido direto pra Cusco. 

No dia de ir embora, tivemos novamente problemas com o transfer para a rodoviária, onde pegaríamos o ônibus para Cusco. O transfer já estava pago, $5, e não apareceu! Pegamos o táxi parado na porta do hotel e custou S./ 4.  Mandei uma reclamação por hotel depois por e-mail. Responderam pra vocês? Nem pra mim!

No dia seguinte à chegada, o único que passamos em Puno, fomos fazer o tradicional passeio das Ilhas Uros e Taquile, navegando pelo lado Titicaca, o maior lago navegável do mundo. O lago é gigantesco e, do outro lado da borda está a Bolívia.

Fizemos o tour com a empresa Kollasuyo Tours, mas contratei diretamente com o hotel Custou S./70 com almoço por pessoa e todos os transfers.

 Entramos na catamarã e nos acomodamos, esperando partir. Enquanto isso, entra um cara com um violão e começa a tocar horrivelmente. Mas, gente, era ruim de dor. Eu preferia estar lá fora no frio. Todo mundo fala mal da Phoebe Buffay porque não viu esse cara... Cantou duas músicas e pediu gorjeta. Cara....a gringaiada todinha deu! Aí a gente ficou envergonhado e deu também. Mas nessa hora eu pensei: passeio furada total.

Zarpamos e a primeira parada foi nas Ilhas Uros. Uros são uma comunidade que vivem em ilhas flutuantes e falam aimará . Na verdade, há uma cidade flutuante, com escola e lugar para reuniões. A parada lá é para mostrar a forma como eles vivem, como constroem as ilhas, como cozinham e tudo mais. Eles dividem a leva de turistas entre várias famílias e cada grupo passa um tempinho com os Uros. Tem demonstração ensaiada, a gente visita a casa deles, veste roupa tradicional para tirar foto e depois, por S./ 10, passeia no barquinho feito de totora.

Teatrinho.







Foi legal, mas bem turistão. E eles sabem aproveitar a ida dos turistas, tem de tudo pra vender. Não são nada bobos. 

Depois, 2 horas e meia de navegação, e parte dela em águas bastante revoltadas, para chegarmos à Ilha Tanquille, que é uma ilha de verdade. A ilha foi dominada pelos Incas e a comunidade preserva toda uma cultura na forma de ser vestir e de viver, baseada no respeito ao próximo e no bem da coletividade. Na entrada, há uma placa pedindo aos guias que não deem preferência a apenas um restaurante, que faça rodízio, para o benefício equitativo da comunidade. Também pedem para que os turistas não tirem fotos das pessoas sem pedir e que não deem doce para as crianças. As roupas indicam quem está solteiro e quem já é comprometido. Ficamos algumas horas na ilha, subindo e descendo escadarias de pedras infinitas em atmosfera rarefeita. Olha, era difícil! Mas foi nesse dia que meu mal estar por conta da altura passou. Pela primeira vez em 3 dias, salivei quando senti o cheiro da comida e comi o prato quase todo  :-)




Onde almoçamos. Parece mar, mas é o lago Titicaca. Lááá´do outro lado é a Bolívia.

Truta bem temperadinha. Delícia!






Voltamos para Puno, demos uma voltinha numa rua com várias lojas e restaurantes, jantamos num local com cara de lugar quente que não lembro o nome e pronto.

Dia seguinte, Cusco e Vale Sagrado!

Beijocas. Vanessa.

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