quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mondial de La Bière 2013 - Rio de Janeiro.

ATUALIZAÇÃO PÓS FESTIVAL

Passado o festival, gostaria de deixar aqui dados oficiais e impressões gerais. Para não fazer outro post sobre o mesmo tema, vou incrementar esse aqui.

Muito sinceramente, achei o festival bem pequeno para um evento com um "mundial" no título. Minha imaginação é fértil e eu imaginava uma coisa grandiosa que eu não venceria estando por lá por 3 dias. 1 dia era suficiente. Senti falta de cervejeiros artesanais e de expositores de cervejas importadas. Senti falta de poder comprar/provar os rótulos campeões do Mbeer Contest Brazil. As campeãs Colorado Ithaca, Dortmund Nostradamus, Bodebrown Tripel Montfort levaram ouro, mas não chegaram ao festival pra todo mundo provar. No quesito tamanho do evento, novidades lançadas e acesso à cervejas raras, a impressão que fica é que o Festival Brasileiro da Cerveja de 2012, em Blumenau, foi muito melhor.

Os workshops também decepcionaram. Informações básicas para quem realmente tem conhecimento mínimo sobre fabricação e degustação de cervejas. Tão básicos que não valeram os R$ 25,00 cobrados a parte por cada um deles. O tipo de informação passada ali poderia ter sido exposta em algum painel permanente ou mesmo ter sido no esquema de "bate-papos", que eram gratuitos. Aliás, esses não conseguimos conferir.

Outra coisa ruim, mas isso é uma crítica a festivais em geral, e não esse especificamente: você paga para entrar e depois paga para beber. Na minha cabeça, você compra o direito de comprar cerveja. No caso, uns R$ 40,00 para entrar + R$ 5 a 9 a dose de 200ml. Daí, se não tem algo diferenciado ou raro, qual a vantagem? Para quem já está inserido no universo cervejeiro e compra rótulos diversificados com frequência, nenhuma. A fórmula funciona para quem está descobrindo novas cervejas e pode ter acesso a muito rótulos num local só.  Viram aí a importâncias dos expositores "nanocervejeiros"? É que com eles que a turma que faz cerveja em casa gosta de bater papo e faz valer a ida ao festival.

Resumo: foi um grande evento para quem está começando a se aventurar no mundo cervejeiro.

Apesar dos 3 parágrafos de crítica, a gente se divertiu horrores e o evento bombou! Lotou! Muito! O clima era ótimo (não a temperatura, que era infernal), alegre, de confraternização. 20 mil pessoas indo e vindo com copos de cervejas decentes nas mãos. Não podia ser ruim, né?


Uma coisa SUPER bem pensada e que merece aplausos de pé à organização do evento foi a colocação dos chamados "pontos de hidratação" com água a vontade para o público. Servia para beber e para lavar o copo.



Conhecemos alguns rótulos. A cervejaria Júpiter estava com um American Pale Ale fantástica de boa.


Jeffrey chegou com uma wit bier de muita personalidade. Não sou fã do tipo, mas era realmente gostosa. A cerva de 1000 IBU da Invicta deixou a desejar. Nem é tão amarga e faltou aroma. Acho que para chegarem a 1000 IBU, desequilibraram a receita. A IPA deles é muito melhor. A Nera, da Noi, foi premiada era gostosa, mas sem impressionar.  A IPA e a Bock da Schornstein agradou bastante. Já a premiada Labareda, da Coruja, não supriu as expectativas.

Bodebrown merece um parágrafo especial. Que ela é fodástica, todo mundo sabe. Se você não sabia, anota aí e jamais perca a chance de provar algum rótulos deles. Além de serem bons cervejeiros, os caras fornecem a receita que qualquer cerveja para quem quiser, estão sempre nos eventos servindo as cervejas que produzem, tem uma kombi e uma Escola da Cerveja. Além de tudo, enquanto nomes desconhecidos vendiam 200ml de cerveja por R$ 9,00, o caras vendiam a dose mais barata do festival: R$ 5. E ainda davam uma provinha se você tivesse na dúvida de qual cerveja comprar. E também me venderam uma cerveja por R$ 4,00, porque era tudo o que tinha na hora. Pedi proporcional, mas me deram o copo cheio. Por isso, a gente tieta.


Foi assim.

Beijocas. Vanessa.

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Pessoas,

hoje, dia 14 de novembro, começa o Mondial de La Bière no Rio de Janeiro! Não é pouca coisa, não! É o festival internacional de cerveja mais importante de todos. Tá bom ou quer mais?



Além de expositores, produtos a venda, microcervejarias e todo o clima feliz e descontraído de um festival de cervejas, também ocorrerão workshops e bate-papos sobre o universo cervejeiro. 

Os worshops que nos interessaram foram "Maltes e suas influências nas cervejas", " IPA: lúpulos ingleses ou lúpulos americanos" e "A evolução da cerveja artesanal americana e sua influência no mundo". Mas a lista é grande e tem bastante coisa sobre harmonização. Alguns workshops são pagos, custam R$ 25,00. Outros, gratuitos. Podem incluir degustação. A capacidade máxima é de 70 pessoas e tem que fazer a inscrição pelo site do evento, onde vocês podem ver também todas as opções de workshops: http://www.mondialdelabiererio.com/canal/?atracoes/9986/workshops/.


Os bate-papos são gratuitos e parecem muito interessantes! Serão com a galera profissa dos workshops, mas acredito que a intenção é fazer um esquema happy hour. Olhem algumas das opções: "Cerveja e música clássica (Bach) - Cássio Piccolo e Irineu Franco Perpétuo", "Cerveja na panela (ACERVA Carioca) - Luciane Tavares e Bernardo Couto", "Viagens cervejeiras pelos Estados Unidos - Tony Forder e Cilene Saorin" (essa eu vou levar até caderno para anotar!!!), "Cerveja na música e na vida (Edgard Piccoli e Blues Etílicos) - Cláudio Bedran". Aqui você vê datas e horários: http://www.mondialdelabiererio.com/canal/?atracoes/10196/bate-papos-com-cervejas/.

E o Petit Pub Mundo? Tô super curiosa para descobrir alguma novidade. Vamos ver! E a Beer Boutique? Nem sou de compras, mas algo me diz que voltarei com algumas camisetas novas.

É isso! Lembrando que o Festival mudou de endereço, hein! Será na Praça Onze, Centro, RJ.

Beijocas! Vanessa.

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