quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Universal Diner

Pessoas,

é batata. Toda vez entro no site do CCBB de Brasília acabo comprando ingresso pras peças de teatro tudo! Sem pre são boas, o preço é algo inacreditável (R$ 10 a inteira, R$ 5 a meia) e, como se não bastasse, pode comprar pela internet.

E esse era nosso programa para sexta-feira a noite: assistir Trágica.3, com a Letícia Sabatella que, depois de sair bêbada da Taypá e deitar no asfalto, subiu muito no meu conceito.

Só que um casal de amigos ligou querendo sair junto. Daí a gente amoleceu com o teatro. Depois outro casal de amigos ia se juntar a nós. Daí a gente totalmente deixou o teatro de lado :-)

E foi assim que fomos parar no Universal Diner sexta à noite. 

Apesar de nunca ser minha preferência na escolha do local, talvez porque eu o ache meio batido, já deu, eu sempre acho uma boa idéia quando alguém o sugere A última visita tinha sido em outubro de 2012 e saí impressionada com os preços e a comida não empolgou tanto. 

Dessa vez, a comida impressionou bastante! Tava demais. O preço continua alto, como sempre, então não fiquei impressionada. E alguns outros pontos merecem reparo.

Bom, primeiro que o local não é batido, nem já deu. Tá bombando muito, a decoração tá, obviamente, loucamente bem colocada, e o atendimento continua show. O Universal é, sem dúvida, uma referência na cidade não apenas pela gastronomia, mas por ser descolado, badalado, irreverente, democrático (menos no aspecto financeiro :-p). Vale a visita de vez em quando.

Sentamos no mezanino, numa mesa de 6 pessoas bem perto na borda de onde se via o salão inferior. Localização ótima. Fotos da decoração supimpa!






Olha a mão que segura o fio!

Enquanto esperávamos a turma, pedimos uma Leffe, por R$ 9,90. Preço bom, né? Pena que tinha acabado. Então partimos para um vinho branco, porque o calor tava de matar. Foi um Casa Valduga Premium Sauvignon Blanc, por R$ 79. Pedimos água com gás, nos deram as opções de água com gás da casa, e optamos pela San Pellegrino.

E a primeira reclamação é sobre o calor. O ar condicionado do mezanino simplesmente não funciona. Ou não é suficiente. Cara. Quando chegamos, estava vazio e já estava calor. Imagina quando aquele treco encheu. Todo mundo suando e reclamando e não havia vinho branco gelado que desse jeito. Olha, um lugar com aqueles preços não pode se dar ao luxo de ser desconfortável. Simples assim.

Quando a Nat e o Craudio chegaram, pedimos o couvert. Custa R$ 8,00 por pessoa e é composto de pão (ou focaccia?), que deve ser da casa, e manteiga de ervas. Gostosos, mas bem simples. Eles serviram um pão médio para os 4. Por isso não fotografei. Chegou e acabou. Repuseram, claro. Achei que faltou uma marca "Universal" naquele couvert. Confesso que fiquei decepcionada quando aquele pão simples pousou na mesa.

Nisso, liga outro casal de amigos querendo saber da gente. Informei. Eles animaram. E apareceram. \o/ 

Pois a mesa que era pra 6 virou mesa pra 8 graças a equipe de garçons disposta a não mandar ninguém embora e estragar a diverta noite improvável que, se tívessemos combinado dias antes, era capaz de não dar certo. Assim, Lorena e Carlos se juntaram a nós.

Depois, chegaram Hugo, Fabíola e Maria e a mesa, de 8 pessoas e meia, ficou linda :-)



Mais couvert aqui, água sem gás ali. E na parte da água sem gás, outra reclamação. Eu e Vinicius estávamos bebendo San Pellegrino, por opção nossa, beleza. Mas quando outra pessoa pediu água sem gás, trouxeram água importada sem perguntar nada e continuaram repondo. Como as águas ficam num baldo com gelo ao lado da mesa, e numa mesa grande com 8 adultos que não paravam de falar e um bebê anjo que roubava a nossa atenção (tudo na mesma hora) ninguém percebeu a água sem gás importada. 

Eu não achei legal. Não é porque uma parta da mesa tá na água importada que o resto da mesa estará também. Especialmente quando se trata de água com gás e sem gás. Resultado ao final: 6 águas sem gás ao custo de R$ 16,00 cada. 

Mais um vinho, por favor!

E escolhemos os pratos. Voilá!!!



Já adianto que só se ouvia "hmmmm" na mesa. Quanto à comida, todo mundo saiu satisfeito e alguns beeem felizes! Opções da mesa:

- Magret Universal: Peito de pato rosado ao molho de tangerina e pimenta de cheiro, com mini moranga, recheada de purê de mandioquinha e queijo brie. R$ 69,00.


- Scalopine e Penne: filé mignon cortado fino, coberto por cogumelos frescos e ceboullet, acompanhado de penne alfredo (creme de leite fresco e parmesão). R$ 59,00


- Curried Shrimp: camarões ao molho curry com amendoime  coco, acompanhado de arroz tailandês cozido com páprica, abacaxi e coentro. Conta no cardápio que o prato é afrodisíaco e o curry é feito pela chef, combinado com mais de 15 temperos. Pode ser pedido picante ou suave picante. R$ 89.

Reparem na giganticidade desses camarões! 
- Sexy Shirimp: camarões ao molho de queijo brie, champagne e ova vermelha, com risoto de morango e sálvia. R$ 98.

Camarões do tamanho de lagosta!
- Confit Zuu: pato confitado na própria gordura, molho de cramberry e noque de açafrão goiano e rúcula. R$ 69.


- Atum Zuu: atum fresco com cobertura de gergelim, chantili de wassabi, purê de mandioquinha e picadinho de shimehi. R$ 79.

Esse foi meu prato. Fe.no.me.nal.

Outro ângulo.

Mais dois vinhos depois, diferentes, porque não havia mais de 2 garrafas da primeira opção, mais de 1 da segunda opção, e depois da terceira era hora de ir embora, recusamos a sobremesa e fomos pro karaokê!

Pena que o karaokê tava fechando e não rolou aquela cantoria bacana. Fica para a próxima.

A quem interessar possa, a conta do Universal bateu nos R$ 1.110,00 com 5 couverts, 8 pratos principais, 4 garrafas de vinho (dos mais baratos da carta) e 11 águas (importadas).

Também a quem interessa possa, minha irmã e cunhado foram na peça lá do começo da história e disseram que é chattttésima!

Foi assim!

Universal Diner
210 Sul, bloco C, lojas 12/18
Fone: 3443-2089 (180 lugares). 
Horário de Funcionamento: 12h/15h e 19h/0h (sáb. almoço até 16h; qui. a sáb. até 1h; fecha dom.).

Beijocas. Vanessa.

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