domingo, 11 de janeiro de 2015

Cidades Históricas de Minas - Brumadinho e Inhotim - Agosto/2014.

Pessoas,

de Diamantina, fomos para Brumadinho (370km), por causa do Inhotim, um centro de arte contemporânea completamente imperdível.

Ficamos hospedados na Pousada da Dona Carmita (dicas de vários blogs!). Uma delícia. São chalés individuais, confortáveis, tem área de lazer e o café da manhã é maravilhoso!!! Estão localizados a 4 km do Inhotim. E dentro da pousada tem um restaurante legal, onde jantamos nas duas noites.

O Inhotim funciona de terça a domingo. Na terça-feira, a entrada é gratuita (fomos na terça \o/).  NA quarta e na quinta custa R$ 20, e nos outros dias R$ 30. E aceitam carteirinha de estudante. Esse preço é surreal de tão baixo! O dia naquele lugar vale muito mais. O dobro, no mínimo.

Aviso: há um aviso no site informando que a partir de 03 de fevereiro de 2015 a entrada gratuita será às quartas e os preços serão reajustados.

Nosso tempo no Inhotim foi de 1 dia e meio: o dia em que chegamos de Diamantina e o dia seguinte inteiro. Foi satisfatório, mas na correria. 

O Inhotim é gigante e tem mil coisas para ver, sentir, ouvir. Então, o ideal mesmo são várias visitas, de tempos em tempos. Eu queria muito ter tido tempo de sentar naqueles jardins fantásticos e ler um livro (ou verificar o instagram ou twitter :-p) com calma, ou apreciar a vista, ou apreciar como a paisagem combina com a arquitetura e vice-versa, ou ler com mais calma as informações referentes às obras, ou mesmo tirar um cochilo. Na terça, que a entrada era gratuita, vi muitas pessoas fazendo isso. Provavelmente locais, os felizardos que podem ir indefinidas vezes naquele paraíso.

Sobre ser gigante, há a opção de alugar carrinhos de golf para ir a pontos mais distantes do parque. Custa R$ 20,00 e nós não alugamos porque a gente ama andar, mas pode ser uma boa opção, tanto para não se cansar tanto, como para ganhar tempo.

Lá dentro tem bastante estrutura. Restaurantes, cafés, lanchonetes e banheiros limpos. No primeiro dia, almoçamos no Oiticica, de comida por R$ 37,00 o quilo. Ok, nada demais, nem de menos. Mas o serviço é bom, mesmo com muita gente não demora tanto porque eles são bem organizados. No segundo dia, só lanchamos.

No Inhotim tem também o Tamboril, de buffet livre ou a la carte, cravado no numa paisagem linda, mas o tempo escasso não permitiu essa estripulia, como nos impediu de conhecer o Bar do Ganso, bistrô fofo dentro do Inhotim.

Tivemos sorte de, no dia da nossa primeira visita, ser o dia internacional da fotografia e daí rolou uma oficina com a fotógrafa do Inhotim, Rossana Magri. Foi bem legal, com parte teórica (dicas básicas de fotografia) e prática, na qual o grupo foi conduzido pela fotógrafa a pontos interessantes do Inhotim para colocar em prática o que tinha sido visto na teoria. 

No dia seguinte, fizemos uma visita guiada. O Inhotim disponibiliza, gratuitamente, visitas guiadas. Só ver os horários e tipos no site e comparecer na hora marcada. Nem precisa agendar.

Fizemos a Visita Panorâmica, com informações de arte e botânica. Foi super legal! Agrega muito valor às obras de arte e às plantas do Inhotim. Recomendo!

Além de um museu de arte a céu aberto, o Inhotim é também um jardim botânico. Para ter essa denominação, a área deve cumprir alguns requisitos, como empreender pesquisas na área da botânica, divulgar e preservar a vegetação, identificar a catalogar as espécies e variedades de plantas.

Como o local é gigante, é importante pesquisar e verificar o que você quer ver. Eu adorei tudo o que vi, mas: o Galpão Cardiff & Miller é uma experiência sensorial imperdível; a Galeria Adriana Varejão é muito legal; a Galeria Cildo Meireles é bem bacana e, para nós, foi super marcante porque estávamos assistindo Dexter e inclusive vimos as duas últimas temporadas nessa viagem; a árvore suspensa de Giuseppe Penone é massa; a galeria De Lama Lâmina impressiona; e até a piscina de Jorge Macchi, que parece que não tem nada demais, é super legal. Enfim, ninguém deveria morrer sem ir ao Inhotim. Simples assim. Aqui tem informações sobre as obras e galerias permanentes.

É isso. No mais, é ir até lá. Agora, fotos!






Essa árvore gigaaaaante se chama Tamboril





Essas luminárias enfeitam o teto do Oiticica, restaurante a quilo.  

Os lagos no Inhotim são verde esmeralda ou azul turquesa graças a um corante natural de algas jogado na água.

Fofura esses vasos de cabeça pra baixo!
















Não disse que a árvore Tamboril era gigante?!?





Sonic Pavilion de Doug Aitken. A idéia e a estrutura são melhores do que a atração em si, mas vale a visita. 
De Lama Lâmina. Dentro da esfera metálica perdida no mato tem u...... :-)



Vinicius fazendo uma foto da árvore suspensa.

A árvore suspensa :-)
Foi assim. Não deixem de ir ao Inhotim. Eu senti muito orgulho dele ser brasileiro, porque é realmente incrível!!!

Beijocas. Vanessa.

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