segunda-feira, 20 de maio de 2019

Florianópolis - Janeiro de 2019 com bebê de 1 ano e 4 meses

Pessoas, 

esse post (e provavelmente todos os demais relacionados à viagem), sobre a viagem que fizemos para Florianópolis em janeiro de 2019, vai ser escrito diretamente para  Lia, beleza?  Mas curtam aí, está cheio de informações úteis ;-)

Lia,

o seu segundo reveillon, de 2018 para 2019, foi em Florianópolis. Você estava com 1 ano e 4 meses. A viagem surgiu após um convite do Tio Cláudio e da Tia Nathália, que estavam planejando ir para lá com os filhos, a Clarinha e o Caio, de quem você sempre gostou de estar perto. Considerando que os preços estavam bons para a época e a honrosa companhia dos nossos amigos, nem pensamos muito.

A gente embarcou de Latam dia 31 de dezembro. Já no aeroporto, percebemos como você iria se divertir. Adorou quando encontrou a Clarinha e o Caio! Passou boa parte do vôo bem feliz virada para a poltrona deles logo atrás da nossa e rindo das gracinhas que o Caio fazia pra você e batendo papo com a Clarinha.






Ficamos hospedados na Praia do Campeche, na pousada Vila Tamarindo Eco Lodge. A gente gostou muito da pousada, era muito bonita, cheia de verde, lagartos gigantes, o quarto não era apertado, o café da manhã era delicioso (você comeu bastante ovo mexido e pão de queijo, como sempre:-)) e a piscina era MUITO gostosa. Passamos bons momentos lá, você  brincou muito na água, mergulhou, andava pra la e para cá na parte rasa. Uma fofura. Além disso, eles oferecem aulas de alongamento e ioga para os hóspedes. Muito legal.








Chegamos em Floripa umas 20h30 e fomos para nossa pousada de Uber/táxi. Foi só o tempo de fazer check in e nos arrumar para irmos ao restaurante onde a gente ia jantar a passar a virada do ano, bem na beira da praia.

Se os problemas de excesso de trânsito são frequentes em Floripa, imagina na época em que fomos, que é altíssima temporada. A cidade estava muuuito cheia. A gente custava muito para conseguir um Uber ou táxi. Nessa noite, a gente não conseguiu nenhum transporte, mas conseguimos descolar uma carona até o restaurante com outros hóspedes que estavam na pousada e com os donos da pousada. Apesar do mundo está bem esquisito e cheio de gente estranha, ainda cruzamos com pessoas prestativas. Eu acho que é também uma questão de sintonia, sabe, filha? Seja uma pessoa legal que você atrairá gente legal.

Chegamos no restaurante Pequeno Príncipe a tempo de jantar e ver os fogos da virada. O local não era lá muito agradável, estava cheio pacas e o calor estava matando. Nada que te incomodasse, filha. Depois que você jantou, mamou e caiu no sono :-) Nem o barulho dos fogos de artifício te fizeram acordar.


Enquanto você dormia, a gente jantou, bateu papo e vimos os fogos. Foi bonito! Acho que você ia curtir. Ainda estávamos no restaurante quando você acordou.



Voltamos para a pousada a pé e foi tenso. É que a pavimentação daquela parte da ilha (e, na verdade, de todas as partes de fomos), é péssimo. Não há acessibilidade e andar com carrinho de bebê era bem difícil. Imagina para as pessoas que realmente têm dificuldades de locomoção. 

No dia seguinte, fomos para a praia perto da pousada. Você ama água e não queria sair do mar. A mamãe estava achando a água super gelada e você não se importava. Só queria ficar com os pezinhos na beira da praia.



A nossa pousada não era "pé na areia" (um dos pontos negativos dela) e a praia mais perto não tem estrutura, então rolou aquela chatice, suportada majoritariamente pelo Tio Claudio, de ter que levar cadeiras e guarda sol. Não ficamos muito tempo por lá porque a mamãe estava bem preocupada com o excesso de sol em você. Então voltamos para a pousada, paramos para comer alguma coisa na padaria Dupão (ótima padaria!), acho que tiramos um cochilo e depois fomos curtir a piscina.

A noite, fomos conhecer a região da Lagoa da Conceição (após pegar mais ou menos 1 horas de trânsito para percorrer uns 8km). O local badalado, cheio de restaurantes, camelôs, comércio. Foi bem legal. Jantamos no Tomato (serviço demorado, mas comida boa e farta). O Tio Claudio passeou com você pelas ruas enquanto a mamãe e o papai jantavam. Você adorou!

No dia seguinte, enquanto você ainda dormia com o papai, a mamãe foi correr, umas 6 horas da manhã. Corri 4 km e foi bem gostoso. Depois do café da manhã, fomos de novo para a Barra da Lagoa e visitamos o projeto Tamar. Você ficou encantada com as tartarugas, filha! Você adora animais e isso enche meu coração de alegria :-)





Daí, almoçamos num restaurante de beira de praia muito bonito, mas com atendimento muito lento (Vereda Tropical). A noite, fomos no Quintal de Casa, um ambiente que reúne lazer, cultura, gastronomia, brinquedoteca. Quase uma feira, meio alternativa. Bem legal. Gostamos tanto que fomos lá duas noites.

Quase na frente do Quintal de Casa, está o Armazém Zé Perri, um local ótimo para comprar frutas, comidas saudáveis em geral, cervelas decentes e também uma papinha de comida orgânica da marca Papíssima, que você adorou. Inclusive, você jantou por lá mesmo uma vez, pois eles descongelaram e serviram a papinha pra você. Eles ficaram impressionados com o seu bom apetite e sua simpatia.

No dia seguinte, nos fomos conhecer o centro de Florianópolis. Demos uma volta no centro, fomos ao Palácio Cruz e Sousa, que é a sede do Museu Histórico de Santa Catarina. O prédio é muito bonito, super estiloso, nós adoramos. É pequeno, então a vista é rápida e não cansa, e tem muita coisa bonita para se ver, deste artefatos domésticos, pinturas, esculturas até documentos importantes da história de Santa Catarina e do museu.







Papai fez um desenho da Bolacha. Ele desenha muito bem.

Depois, fomos ao Mercado Municipal de Florianópolis. Seguindo todas as recomendações, sentamos no Box 32 para comer bolinho de bacalhau. Então, não foi legal. Bolinho frio e murcho! Certeza que estava pronto há um tempão. Além de que, local lotado, apertado.

Todos os dias da viagem estavam bem quentes, mas esse dia, especialmente, estava um calor tremendo! Então a gente resolveu voltar para a pousada, tomar um banho e ficar um pouco no quarto  fresquinho com ar condicionado. O hilário foi que na volta para nossa pousada, pegamos um Uber com ar condicionado quebrado. E pegamos um engarrafamento de quase 1 hora. Para você ter idéia do quanto estava quente,  nesse dia foi registrada a temperatura de 39,7º, o dia mais quente desde 1973!

Mesmo assim, você reclamou quase nada e se manteve firme e forte! Companheira para todas as horas.  Você passou o percurso  quase todo dormindo. Chegamos na pousada ensopados de tanto suor.

Tomamos banho e tiramos um cochilo e depois demos um pulinho na praia. Fomos sem roupa de banho, porque a idéia era só para sentir a brisa, mas é claro que você voltou toda molhada, pois ficou louca pra molhar as perninhas e a mamãe não resistiu :-)


Tem coisinha mais fofa que isso? Tem não.


O dia seguinte foi todo na praia também, com a turma toda. Fomos para o Bar do Zeca, na Praia do Campeche, e passamos o dia lá batendo papo, comendo, brincando. Foi ótimo! 



A noite, fomos ao Gastrobeef, um pub/restaurante muito bacana, com muita cerveja legal, balanços no balcão e uma brinquedoteca maravilhosa! Tinha uma mini cozinha, toda equipadinha, você não se cansou de brincar lá.




No dia seguinte, nós fomos para as bandas das dunas da Praia da Joaquina. Lugar bombado, bem cheio, e muito bonito! Almoçamos no A Toa Na Jôa, um restaurante que serve buffet a vontade por preço fixo. Deve ter custado uns R$ 40,00 e valeu a pena. A comida não era supimpa, mas era razoável e tinha variedade. O restaurante ao lado, Maurílio I, onde tomamos um suco, tinha preços extorsivos, para dizer o mínimo.





Bancada do Restaurante Maurílio I. Explica um pouco os preços absurdos.


No nosso último dia, fomos passear na Av. Beira Mar, mas o calor insano da cidade nos fez rumar para o Beiramar Shopping. Olha, filha, foi bom, viu. Você tirou uma soneca gostosíssima no carrinho enquanto o papai e a mamãe comiam um sushi naquele ar condicionado maravilhoso.

Quando acordou, se divertiu muito com a decoração e Natal do shopping. Adorou a apresentação de Natal com show de águas dançantes e coloridas e também os bonecos falantes. Bateu palmas, levantou os bracinhos, gargalhou, prestou bastante atenção.





Depois, fomos conhecer a cervejaria Unika, no shopping mesmo, e lá tem uma vista incrível da orla.


Para fechar nosso último dia, fomos para Santo Antônio de Lisboa, um bairro lindíssimo e muito gostoso de passear. Acho que foi o lugar que os papais mais gostaram da viagem. Papai disse que queria tirar uns 30 dias de férias, se hospedar lá e passar a maior parte do tempo fazendo nada, só perambulando pelas ruelas fofas e escolhendo o restaurante do dia. O bairro é uma vila portuguesa, muito charmosa, beira mar, com muito artesanato, cafés charmosos. Fomos no Café da Praça, na feirinha de artesanato, na igreja e jantamos no restaurante Amalfi, uma delicinha de lugar (ótimo para casais e com vista maravilhosa) com comida bem gostosa.



Vitrine do Café da Praça

Restaurante Amalfi

Então, filhota, nossa viagem foi muito legal! Mas, se alguém te pedir dicas de Florianópolis, diga para evitar altíssima temporada, porque a cidade fica absurdamente lotada, os engarrafamentos insanos, os táxis/Uber escassos e tudo isso num calor quase insuportável. Além disso, os preços são uma bombada (uns 10km de Uber saia a mais ou menos R$ 70). Gastamos uma bolada com transporte. Dizem por lá que a melhor época para ir na ilha é março/abril, porque as chuvas ainda não apareceram, o calor não está tão insano e a ilha está mais transitável.

Te amamos, filha! Queremos te levar pra conhecer esse mundo todinho.

Beijocas.

Mamãe e papai.