quinta-feira, 28 de outubro de 2010

domingo, 24 de outubro de 2010

Miami e Orlando - Set/Out 2010

Pessoas,

o roteiro da vez foi Orlando (que eu insistia em chamar/resumir de Disney – puta injustiça!). Mas, como emitimos os bilhetes aéreos por milhas, só tivemos a opção de vôos por Miami. Sem problemas! Chegamos em Miami, passamos 2 dias, fomos para Orlando, ficamos 15 dias, e voltamos para Miami, um dia antes de embarcar de volta. Todos os trajetos de carro, alugado e devolvido no aeroporto de Miami.

Vôo para Miami: como fomos por Manaus, quase metade do caminho foi por vôo doméstico. Por isso, o avião que leva até Miami não é dos melhores. Não tem sistema de entretenimento a bordo, nada de necessarie e ou quaisquer regalias. Parte boa? Não teve atrasos e o aeromoço perguntou se eu já tinha 18 anos quando pedi um vinho :)

Aluguel do carro
Aluguei o carro pela Alamo, um mid-size. No papel, seria um Pontiac G5, por $ 363,00. Daí quando você chega lá, eles te informam que tem que contratar o seguro contra terceiros, obrigatório na Flórida, pois o cartão assegura apenas danos ou robô do veículo. Pelo sim, pelo não, depois de horas de viagem e louca pra chegar ao hotel, não discuti e contratei. Uns $ 12 por dia. Como ficamos muitos dias, o valor final do aluguel do carro saiu pelo dobro da previsão feita pelo site. Achei muito chato isso e tb achei que o carro prometido na reserva é bem diferente (e melhor) que as opções disponíveis lá: o Soul, da Kia, e um PT Cruiser. Pelo tamanho, ficamos com o Soul, que é um carro OK. 

Já mandei 2 e-mails pra Alamo reclamando disso e até agora não tive resposta. Onde que um Pontiac G tem tamanho compatível com um PT Cruiser? 

As áreas de retirada dos carros bem como devolução de carros alugados não fica exatamente no aeroporto, mas muito perto e tem serviço de shuttle levando e trazendo o dia todo. É fácil de achar, bem sinalizado, sem stress.

Detalhe: mais uma vez adiada a vontade de satisfazer minha curiosidade de estar a bordo de um PT Cruiser. Acho fofo demais! Quando voltei e descobri que ele não será mais fabricado, entristeci. É capaz de nunca mais encontrar pra alugar de novo.

Para abastecer o carro, não tem segredo: vá a um posto (de preferência Seven Eleven), pare numa das bombas, vá até a loja de conveniência, informe o número da bomba e o valor que você quer pagar, entregue o cartão de crédito e eles verificam se tem crédito. Se tiver (estando em orlando você sempre corre o risco de não ter crédito), volte na bomba e abasteça o carro. É simples e depois da 1ª vez vc fica craque! Se der valor diferente o que você preveu, volte lá na lojinha e avise a atendente. Ela ajustará o valor a ser passado no cartão.

GPS
É imprescindível! Facilita a vida. Se não tiver um, compre um por lá. É bem mais barato de alugar.

Hotéis
Fiz as reservas de hotéis pela booking.com. A dica de ouro é fazer a reserva para garantir um hotel do seu nível de satisfação, mas com tarifa reembolsável. Significa que você pode cancelar a reserva até 1 dia antes da primeira daria sem multas. Quando for chegando perto da viagem, fica ligado no site (você pode se cadastrar para receber promoções), sempre rola reduções de tarifas para diárias de última hora. Nessa, alterei os dois hotéis de Miami, 2 diárias na ida, e 1 na volta. Por causa dos preços, inicialmente não fiz reservas em Miami Beach. Na semana anterior à viagem, consegui tarifas apenas $6 mais caras em Miami Beach. Também consegui tarifas de $38.60 no hotel Days Inn em Orlando para a segunda semana da viagem.

Miami
Miami pareceu ser uma cidade muito legal! E linda! Aquele mar claro, os imponentes prédios altos que a gente vê de longe, a bela vista da ponte que separa Miami de Miami Beach, a atmosfera light que ronda por lá fazem valer a pena a visita. A impressão de NY não foi muito boa. Lá tudo é pra anteontem, e dane-se se você está de férias. Aliás, se você tá de férias, e é turista, e tem dinheiro, tá pronto pra ser sacaneado. Em Miami achei tudo mais calmo, mais honesto. Achei as pessoas mais educadas e prestativas. Além dos carros daquele lugar. Numa esquina, esperando o sinal abrir, passou, nessa ordem, uma Ferrari, um Hamer e um Shelby.

Na ida, ficamos no hotel Crest, que é limpinho, sem luxos nem café da manhã, diária promocional de $85 (quarto para duas pessoas). O estacionamento, bem na frente, custou $50 os dois dias, podendo sair e voltar quando quiser. A localização é incrível!!! Fica na James Avenue, grudada na Lincolnl Road e pertindo da Ocean Drive.

A Lincoln Road é uma rua para se andar a pé, cheia de lojas e restaurantes transados. A rua é linda! Mesmo que não tenha a intenção de comprar, é uma delícia passear por lá, olhas as vitrines, as pessoas, os cachorros. Tem o maior climão de férias. Passamos muito tempo por lá, seja comprando, seja pechinchando, seja comendo, seja bebendo. De bem legal na Linconl Road:
  • HofBrau: olha que alegria. Fazia calor, e a Weiss desce tão bem.
  • Yuca: um restaurante peruano muito bom. Pratos com ótima apresentação, excelente sabor, ambiente agradável. Preços razoáveis. O ceviche, de tamanho pequeno pra médio custou $12, e entrada com 4 empanadas deliciosas custou $7 e a salada César com Lula, de tamanho grande, custou $12. Achei justo.
  • Galeria Peter Lik: é um fotógrafo de natureza. Tem fotos incríveis por lá. Mesmo.
  • Galeria do Romero Brito: meu pintor predileto faz um sucesso danado aqui. Não só na Lincoln Road, mas em outros pontos de Miami e tb de Orlando se vê galerias e referências ao artista. Minha lista de compras pra depois que e ganhar na mega sena cresceu muito. Aqui é cheinho de esculturas lindas com os tais desenhos coloridos de traço perfeito. Um luxo!

  • Se for à Macy’s, que em si não é imperdível, divirta-se com as posições dos manequins.
  • A loja AllSaints Spitalfields é esquisitamente decorada com máquinas de costura velhas e objetos que parecem ter vindo do ferro velho. Mas ficou super legal! Vale a pena conhecer.
  • Loja da Nespresso: linda de morrer, e pode degustar. Tem um café novo, sabiam? Chama-se Kaazar e grau de intensidade 12. Ótimo e forte! É edição limitada.
Fomos à Coconut Groove, em Miami Downtown. Por lá, demos uma volta no CocoWalk, um shopping a céu aberto, tipo o Terrraço. Bacana, boas lojas. Comemos na Cheesecake Factory (decepção total quando perguntamos pela Peny e a atendente não entendeu bulhufas, nem mesmo tinha ouvido falar do seriado). Provamos o hamburguer de bife Kobe e não achamos nada demais. O outro parto, com uma boa carne ao ponto e batatas fritas, estava ótimo! Obviamente, provamos o cheesecake tradicional com calda de morango. Bem gostoso, e imenso!!!


Na volta de Coconut, passamos de carro pela Ocean Drive, a beira-mar de lá. Animação total. Em todos os níveis: de lugarzinho chique caro com mega carros estacionados a bares tipo casa noturna com mulheres semi-nuas dançando sobre a mesa.

Na outra estadia, antes de voltar para casa, nos hospedamos no hotel Ocean Reef. É mais novo, um pouco mais confortável (as roupas de cama eram muito gostosas), sem café da manhã, mas com um pequena cozinha montada (microondas, cafeteira, torradeira, frigobar, talheres, copos e mesinha com pratos), bem útil para estadias mais longas e atendente mega simpática! Eles oferecem um serviço de estacionamento tipo shuttle: o cara pega o carro no hotel, estaciona não sei onde, e quando você precisa liga pra trazerem o carro. Não vale a pena. Custou $20 a diária, e quando ligamos de madrugada pedindo o carro para irmos embora, eles demoraram 15 minutos! E, um pouco a frente do hotel, no lado oposto da rua, tem um estacionamento por $15 a diária, e você mesmo pega o carro e tals. Mas, quando chegamos, topeiras total, não vimos esse estacionamento e caímos no conto do vigário. O Ocean Reef não fica tão tão perto da Lincoln Road, mas bem perto da Ocean Drive. Fica numa altura da Collins Avenue cheia de lojas bacanas e é uma boa opção. Mas, em relação à localização, prefiro mil vezes o Crest!

Trecho Miami/Orlando
Optamos por ir pela Turnpike, rodovia gigante que liga as duas cidades. A pista é perfeita, até demais. E reta, até demais. Tem que som, dos bons, porque o motora corre o sério risco de dormir. Até tentamos fazer o trecho por pequenas rodovias, nos disseram que o caminho era mais interessante. Mas o GPS se confundiu todo pra sair de Miami e a gente foi pelo óbvio mesmo.

O valor do pedágio é tranqüilo: menos de $20 cada trecho. Cuidado com o SunPass! Essa placa indica a passagem de quem já pagou os pedágio antecipadamente. Não tente bancar o espertinho. A multa é de $100 e pode ter certeza que chegará até você. 

Orlando
Orlando é um grande centro de lazer e entretenimento. Para todas as idades, gostos e estilos. Apesar de estar sempre associada à marca Disney (quem não vai a Orlando e diz “vou pra Disney” apesar de visitar parques da Universal e Sea World???), ela tem muito mais a oferecer. E, sinceramente, a parte da Disney nem é a mais legal.

A época não poderia ter sido melhor (26 de setembro a 11 de outubro). Pegamos um único e azarento dia de chuva, todos os restantes de sol (meus melasmas podem provar) e todas as atrações (com exceção da parte do Harry Potter no Island of Adventure e do Toy Story no Hollywood Studio) estavam bem vazias, com tempo de espera de 5 a 10 minutos, com direito a repetecos em seqûência (sair e entrar de novo várias vezes). Não consigo conceber a idéia de ir no parque, ficar horas numa fila e ir no brinquedo bambambam uma vez apenas. E isso é o normal! Até mesmo nos outlets e afins a gente andava com tranqüilidade e quase sempre tinham atendentes disponíveis. Muito bom mesmo.

Antes de ir, entre no site www.orlandoinfo.com/portugues e faça um cadastro. Em alguns dias, você receberá guias de férias, com as principais atrações, dicas de hotéis e tudo mais.

A cidade é bem alegre. Alegria essa presente nas plascas de carro (com uma padronização mínima), ônibus rosas. Legal passar pelos super tradicionais ônibus escolares também.



Hotel em Orlando
Na primeira semana, estávamos em 3 pessoas e resolvemos alugar uma casa com 2 quartos. Lá tem bastante dessa opção: casinhas montadas, em pequenos condomínios. Dentre as opções de hotel  com mesmo padrão de conforto, saia mais em conta. Não ficamos na mesma casa da reserva, ela tava com algum problema. Nos passaram pra outro condomínio, o Bella Piazza, em Davenport. A casa (na verdade, ap) era bem legal, super equipada, banheiros ótimos com banheira e tals, mas longe! Não valeu muito a pena, era cansativo. Dei uma olhada no mapa da casa que reservei, no Lucaya Village, e é bem mais perto! Usei a Internation Drive como referência. Além disso, nas casas não tem serviço de quarto, não terá café da manhã (apesar de que o café da manhã servido nos hotéis pagáveis de lá são tristes de tão pobres e feios) e tivemos que comprar umas coisinhas, tipo detergente pra lavar a louça do café, papel higiênico, etc. Outra coisa: eles dizem que cabem muito mais pessoas na casa que camas disponíveis. Caber, cabe. Colocando colchão no chão. Só não sei se os colchões estão incluídos nos preços.

Na verdade, foi uma leve furada. Enfim. Importante é que na segunda semana (éramos só eu e Vinicius) ficamos no Days Inn Florida Mall por $38.50 a diária no quarto pro casal. O bookin.com dá 8,1 de nota por hotel. Achei alta demais. Eu daria 7. O hotel é meio fraco, quartos velhos e escuros sem uma luz decente. Grandes vantagens: bem localizado e preço. Ah, tem wi-fi de qualidade e o era atendimento bacana. O café da manhã era bem ruim: café, suco de máquina de uns sabores inacreditáveis (parecia gelatina), pão (um a opção), manteiga, mel, geléia, hamburguer e ovo mexido e maçãs. Nada sem açúcar. Maças estragadas no dia que tentei. Sem stress: fomos ao WalMart, compramos uns complementos e deixamos no frigobar. Às vezes, nem passávamos por lá. Mas, que quebra um galho, quebra.

Se voltar, fico na Internartion Drive, mesmo que custe um pouco mais. A rua é cheinha de lojas e atrações, a noite é bem movimentada.

Parques
Das atrações do tipo parque, 3 grandes nomes dominam a área: Disney World, Universal Orlando e SeaWorld Parks & Entertainment. Atenção! Eles adoram molhar a gente. Em qualquer dos parques. Meninas, evitem as camisetas brancas. E a capa de chuva nem sempre ajuda. Quando resolvi usar, numa atração reconhecidamente como "molha muito", sai encharcada e ainda com uma merda de capa molhada pra tomar conta até secar e eu poder guardar.

Outra dica importante com a relação às camisetas das meninas é: nada de blusinha de alça folgadinha. Por causa da alta velocidade de algumas montanhas russas, a alça cai, a blusa desce e quando você menos esperar terá uma foto sua (eles tiram fotos nos melhores pontos dos brinquedos e colocam a venda) de sutien pra vender. Vimos isso por lá.

Estando lá, esforce-se para provar tudo dentro dos parques, ou quase tudo, apesar de ser uma missão quase impossível! Os parques são grandes, tem as filas, você precisará ir ao banheiro, comer algo, repetir as alguns brinquedos que merecem, etc.  Aliás, no repeteco, as atrações ficam muito melhores. Depois da 2ª vez numa montanha russa, você já deixou o susto de lado e curti muito mais todas as reviravoltas, ou consegue perceber detalhes nos vários filmes 3D que assistirá.

Uma das melhores horas nos parques é a hora do almoço. Entre 12h e 13h30 tudo fica mais vazio e é um ótimo momento pra evitar filas. Principalmente nas atrações também adorada pelas crianças.

Todos os parques têm estacionamento. Varia entre $14 e $15 e você pode sair e voltar no mesmo dia. IMPORTANTE: memorize o número do seu estacionamento. Eles são gigantes de enormes!

Comprei um guia ótimo na Leitura do Terraço, por R$ 20,00. É da Editora Europa, chama-se Orlando 2010 2011 e as dicas são certeiras. Acredite.

Ah, leve o mínimo de tralha possível. Os parques são divertidos, mas muito cansativos e carregar coisa demais só atrapalha.

Ingressos
Compramos os ingressos todos lá. Para os 4 parques da Disney, compramos o ingresso para 5 dias - pedimos um dia extra porque a diferença era de apenas 5 dólares, e nos daria a liberdade de voltar ao que mais tivesse nos agradado em um dos dias livres. Ao final, descobrimos que nem precisávamos ter feito essa "compra extra" antecipada - ela poderia ser feita posteriormente, ou seja, você pode completar o seu ingresso depois, sem que isso te traga prejuízos. Explico melhor: o ingresso para 4 dias custava algo em torno de $232. O de 5 dias, $237, ou seja, $5 de diferença. Após o 4º dia, você pode adicionar dias extras, todos ao custo de $5. Sugiro a quem vá viajar que compre sempre o ingresso de 4 dias. Se descobrir algum parque que tenha lhe agradado mais, basta ir ao guichê (pode ser dentro do parque, no Guest Service) e pedir mais dias. 

Essa possibilidade de adicionar dias aos ingressos da Disney criou uma nova forma de renda em Orlando - a compra e venda de ingressos usados. Funciona assim: você usa os dias que quiser. Depois, vai ao guichê e adiciona 5 dias extras (e paga $25). Daí, vende o ingresso junto com o recibo de recarga por $50, levando um lucro de $25. O comprador é um especialista em revendas, e irá passar o ingresso recarregado para outro turista por uns $80 para usar um dia. O turista comprará um ingresso para um dia por 80, preço inferior ao do oficial, e o revendedor embolsa a diferença. No fim, todo mundo ganha - menos o parque  (que levou cano) e a moralidade (obviamente açoitada). 

Como dito, o esquema da revenda necessita de alguém que já usou o ingresso e alguém que irá usá-lo. Então obviamente é possível estar nas duas pontas. Para quem quer comprar ingressos baratos para poucos dias, é uma opção. Os pontos de venda são grandes e ostensivos - não é algo escondido e obscuro. Existem imensas placas em todo lugar, especialmente em postos de gasolina, anunciando o negócio (cheap tickets; we buy tickets etc). Basta entrar e comprar. O problema é que você pega um ingresso usado, já com o nome e assinatura de outra pessoa - e os parque também usam sistemas biométricos de validação via impressão datiloscópica. Perguntamos a um vendedor sobre o que eles fazem para dar certo, e a resposta aposta na falha de procedimentos nos parques. Quando ao nome, ele disse que basta a pessoa dizer que é ela mesmo, e que não levou nenhum documento ao parque.  Quanto à impressão digital, ele diz que não funciona. Agora Imagine eu chegando em um parque, com um ingresso escrito "Andrew Smith". O guarda olha pra minha cara, para o nome e pergunta: você é mesmo o Sr. Smith? Eu digo: claro que sim. O guarda: mostre-me um documento por favor. Eu digo: sou estrangeiro e só tenho meu passaporte, que deixei no hotel. O guardinha suspira e pede o confronto da digital - se der errado, eu teria de dizer que isso é ridículo e que não andei trocando de dedos nos últimos tempos. Bem, todo mundo que se aproveita da compra de ingressos em postos diz que funciona e que é uma maravilha - nós preferimos pagar um pouco mais e não passar por esse constrangimento.

Não sabemos detalhes desse esquema pros outros parques.

É possível comprar os ingressos com permissão para ir a mais de 1 parque no mesmo dia. Fizemos isso na Universal e valeu a pena: custa apenas $10 e os parques da Universal são bem pertos um do outro, sendo viável o translado, e não são tão grandes. Para os ingressos da Disney, esse esquema custava mais caro (não lembro quanto). Mas, pelo tamnho e distância entre os parques, duvido que seja uma boa opção.

Os ingressos do Sea World e Busch Gardens (os melhores, na minha opinião!), se você comprá-los juntos, pode ir em qualquer um quantas vezes puder no período de 14 dias.

Comida nos parques
Todos com variadas opções de restaurantes: rápidos, com serviço completo, e preços variados.

Comemos num restaurante propriamente dito somente uma vez, num italiano no Hollywood Studios. O parque é pequeno e dava tempo. Porém, essa não é a regra. Se for parar pra comer mesmo se perde um tempão. Além disso, ficar com a pança cheia e morrendo de sono não combina com parques. Por isso, sempre comíamos algo rápido, o que, em regra, era barato. Se no parque tiver shows pela hora do almoço, como no Sea World, aproveita e come assistindo o espetáculo.

Disney
A Disney é um mundo à parte dentro de Orlando. É gigante, ocupando uma área semelhante à de Recife. Tem rede de transporte própria, e até mesmo bombeiros e polícia!

Mesmo com todo o encantamento que o complexo da Disney causa (eles são especialistas nisso), eles não são muito chegados em atrações radicais, nem em bichos, o que me decepcionou um pouco. Por outro lado, o reino da magia que eles se propoem a apresentar é muitíssimo bem feito. Tudo, absolutamente tudo, é feito pra você entrar no clima.

Walt Disney me dando boas vindas

Os cenários dos parques são de enlouquecer de tão lindos. As crianças piram!!! A logística de todo funcionamento é exemplar e a limpeza é irritante. Não há um funcionário que não te atenda muito bem, sorrindo e completamente imerso no mundo da fantasia. O uniforme deles é sempre relacionado à atração, e as frases de efeito também. Até mesmo os biótipos. Por exemplo, a The Haunted Mansion, uma casa mal assombrada no Magic Kingdom, e a The Twilight Zone Tower of Terror, uma torre do terror no Hollywood Studios,  além das vestes de mordomo do mal, as pessoas que lá trabalham seriam perfeitos atores prum filme de terror, com a pele muito branca, cabelos bem escuros, olhos grandes, bem magros.

As filas são organizadíssima e raramente se vê lugares vagos nos brinquedos, pois sempre perguntam pelos single riders (pessoas que topam ir no brinquedo sem a companhia e pula um bocado da fila). O fast pass (possibilidade de marcar a hora para ir na atração, evitando espera nas filas) não é pago a parte e a única restrição é que não pode acumular mais de um válido.

Merecem destaque as ante-salas dos brinquedos. Tudo é feito pra muita gente. Logo, os espaços para formação de filas é gigante e super bem pensando. Climatizado, mega decorado com temas afins. Alguns são verdadeiros museus, como o espaço para espera para a Expedition Everest (montanha russa no Animal Kingdom). O objetivo é tornar até a espera divertida. Os caras são bons.

Mesmo não tendo nada muito radical, quase nada também é sem graça total. Pode confiar: mesmo numa atração que inicialmente você se pergunta o que tá fazendo ali, já já você se depara com um atrativo interessante. Isso até mesmo no clássico brinquedo do elefante Dumbo: é possível controlar a altura e inclinação do seu elefante. O meu era o mais alto que aquele parque já viu!

São 4 parques (não aquáticos) da Disney: Magic Kingdom, Animal Kingdom, Epcot e Hollywood Studios. Neles todos, a maioria das atrações são permitidas às crianças. E tem muita coisa de enlouquecer a garotada! Aliás, em regra, adultos sem crianças não voltam a esses parques. Como disse, é magia demais e frio na barriga de menos :P

O Magic Kingdom é pura fantasia. É o parque do castelo da Cinderela. O castelo foi inspirado no castelo alemão Neuschwanstein. Com toda a modéstia de quem esteve na Alemanha e viu o castelo original há pouco tempo (:P), posso afirmar que a Cinderela mora num castelo tal qual os príncipes alemães idealizaram. É bem parecido, e tão lindo quanto, dentro das devidas proporções: o da Cinderela é um cenário e está inserido em outro cenário, lindamente criados; o da Alemanha é de verdade e está inserido numa paisagem natural espetacular.

O Magic Kingdom funciona até a noite, quando ocorre a parada e o show de fogos, que são de arrancar lágrimas. Emocionante! Ocorre por volta de 20h30, logo depois da parada, e é obrigatório. Muitas cores e formas pra celebrar bem a magia que nos encantou o dia inteiro.

O Epcot é um parque que aparentemente tem poucas atrações, mas, uma vez lá dentro, o dia vai sendo preenchido e acaba sendo super legal. Na parte da frente ficam as atrações, e, na parte de trás, uma imensa área reservada a homenagem a vários países: França, Japão, Alemanha, México, Canadá, Marrocos, Itália, Noruega, EUA, etc. Vale a penar reservar uma boa dose do tempo pra essa parte, a diversão é garantida. Primeiro porque é tudo muito bem feito. A região dedicada a cada país é fielmente caracterizada. Tem restaurante típico, loja de suvenirs, e quase sempre com funcionários da nacionalidade respectiva. Optamos por almoçar no Japão, no restaurante Tokio. O restaurante é super bacana, garçonetes japonesas (com um péssimo inglês, deixando tudo muito mais divertido). Pena que a comida foi bem ruim. O sushi imenso, sem gosto e sem graça. A noite jantamos na Itália, no VIa Napoli. Comida gostosa e bem servida.

Na época estava rolando o 15º Festival de Comida e Vinhos no Epcot. Os países tinham menu especial, serviam degustação, e havia países extras, como o Brasil! Quando passamos na nossa barraquinha não tinha nenhum brasileiro por lá. Não lembro bem o que serviam :(

No Epcot tb tem show de fogos no fim da noite. Na verdade, são fogos, fogo, iluminação e mais um monte de coisa. Belíssimo. Vale a pena esperar.

A atração imperdível No Epcot, do tipo só tenho tempo de ir em 1, é a Mission:Space, simulador mais sofisticado de Orlando. Nem na NASA o simulador de foguetes é assim! De tão punk, o brinquedo ganhou uma versão light, pq muito marmanjo passava mal. Na hora você escolhe em qual ir. Fui na tradicional e é foda! A pressão sobre o peito quando o foguete tá decolando é surpreendente. Em seguida, quedas e giros pra todo lado. Segui todas as dicas, principalmente a de não olhar para os lados, mantendo sempre a visão para frente, com foco na tela e deu certo. Nada de enjôos. Sai levemente tonta, mas normal, como saia de algumas montanhas russas. Logo passou.

Escolhi o Animal Kingdom para passar o dia do meu aniversário. Gosto de bichos, queria que o dia fosse especial e quebrei a cara. Na Disney, só se interage com animais no mundo virtual, da mesma forma que se interage com monstros e afins. O safári, atração carro chefe do parque, é ruim de doer. Tudo bem que é num jipe bacaninha, com um motorista-ator que tenta a todo tempo dar alguma emoção ao passeio. Agora, pensa nuns bichos longe. Lá no horizonte. E bem espalhados, um aqui, outro acolá....Chega a ser ridículo chamar aquilo de safári. Sério, o zoológico de São Paulo tem um safári ótimo, que já fiz. Animais bem perto do carro, a ema enfia a cabeçona pra roubar a comida fácil. E agora parece que estar melhor ainda, com direito a dar comida na boca da girafa! Pra compensar, o parque tem uma montanha russa bacana, a Expedition Everest e um filme em 4D super legal, o It's Tough to be a Bug. A atração fica dentro de uma imensa árvore de mentira que fica bem no centro do parque. Parece a árvore mãe do Avatar. Esse parque fecha cedo, 17h. Não é lá muito grande, mas ainda assim tem que correr, principalmente se quiser repetir atrações.

O Hollywood Studios (antigo MGM) é bem bacana e te levar a crer que estás num estúdio de cinema, televisão, teatro e afins. É pequeno e tem várias coisas legais, como The Twilight Zone Tower of Terror, Rock'n Roller Coaster do Aerosmith e o super show Light, Motors, Action! Outra atração bem famosa de lá é o Toy Story Mania. Inexplicavelmente, no dia que fomos estava lotado. Às 10h (o parque abre às 09h) a fila de espera estava de 70 minutos e o fast pass pro meio da tarde. Fomos rodar pelo parque e quando voltamos a fila de espera continuava nos 70 minutos e o fast pass tinha acabado! Tudo bem...parece que a atração do Toy Story do Magic Kingdom é bem parecida com essa.

O Downtown Disney é uma imensa área de lazer com restaurantes e lojas da Disney. É um lugar super agradável para passear, especialmente a noite. Destaques para o restaurante House os Blues e RainForest Cafe.

Celebration é o nome de uma cidadezinha construída e mantida pela Disney. Vale a pena dar um pulinho de carro lá se estiver com tempo sobrando. A cidadela é charmosa e perfeitinha, exatamente como se pode esperar de qualquer coisa que venha da Disney.

Universal
Estando na Universal, dê adeus às fofurinhas e princesas da Disney. Aqui, os parques são feitos pra você estar rodeados de super heróis e personagens que você já quis ser um dia.

E a cerveja...tem cerveja em todo canto dentro dos parques, não só nos restaurantes. Amei isso!

Os parques são lindos, cenários incríveis. As réplicas de ruas são tão perfeitas que é muito fácil imaginar que você está realmente em Nova York. Uma grande vantagem da Universal é a possibilidade de pegar uma fila para a 1ª fileira dos brinquedos. E elas são concorridíssimas, pois, sim, faz muita diferença ir numa montanha russa radical com a vista livre. Pena que as filas não são muito organizadas. Seria perfeito um atendente divertido para organizá-la, como na Disney.

Justamente por terem várias atrações que te colocarão de cabeça pra baixo, não é permitido entrar com bolsas ou mochilas. Existem armários na entrada das atrações. Eles são selv-service: através de uma estação eletrônica, você destrava um dos armários e registra a digital. Na volta, registra o número do armário (tem que decorar) na estações eletrônica, coloca o seu dedo para verificar a digital e a porta é destravada. Os armários são gratuitos por 30 minutos, ok? Conosco aconteceu de estarmos na fila da montanha russa, primeira fileira, nossa vez, e começou a relampejar. Daí os caras ficaram naquele de o brinquedo continua ou não continua. Até que desistimos e qdo fomos pegar a Matilde o tempo tinha estourado e tivemos que pagar $3.

A Universal tem 2 parques: Universal Studios e Island of Adventure. Um de frente pro outro, com estacionamento comum.

Nos parques da Universal existe o  Express Plus Pass. Quem tem esse passe não pega a fila do povão. Custa $ 25,99 e você comprar dentro do parque a qualquer hora. Não precisamos, pois tudo estava bem vazio. Mas, em alta temporada, eu compraria com certeza. Principalmente porque os parques da Universal fecham cedo, às 18h. Acho que depois da área do Harry Potter, o Island deveria fechar mais tarde. É impossível conhece tudo num só dia.

Na primeira visita, reserve um dia para cada parque. Talvez antes de  inaugurada a área do Harry Potter no Island desse pra fazer os dois no mesmo dia numa corrida louca e em baixa temporada. Mas não vale  apena. Tem muita coisa bacana que merece repeteco! Só a área do Harry Potter te toma um tempinho bom e está sempre cheia. Na nossa época, filas de 40 minutos na atração principal, Harry Potter and the Forbidden Journey. Aliás, se você for fã (como eu) vá pra lá com calma e aproveite tudo! Observe cada vitrine, cada detalhe, repita os brinquedos, imagine-se em Hogwards e tire bilhões de fotos! Os cenários são incrivelmente fiéis aos livros e filmes. Só indo pra ter noção. Ah, esqueça a cerveja amanteigada, é horrível!

cervejas no Cabeça de Javali (pub do Harry Potter)

E, fora o Harry Potter, o Island tem muitas outras coisas legais, com destaque para a montanha russa do Hulk e o brinquedo do Homem Aranha.

O Universal Studios tem a super montanha russa Hollywood Rip, Ride, Rockit que estava em manutenção durante todos nossos 15 dias por lá. Ô azar! Mas tem o Shrek 4D, a incrível Revenge of the Mummy e a mais incrível ainda The Simpsons Ride, um simulador super real de montanha russa, acompanahdo dos Simpsons. Diversão garantida! Outra parte bacana são os shows com duplês e filmagens de cena. E ainda tem um monte de atrações que eles chamam voluntários. O Vinicius foi em duas! Praticamente um astro de Hollywood :)

Vinicíus em ação

Ah, na atração do ET, a funcionária pergunta o nome de todo mundo na entrada. No fim da aventura, o ET agradece e fala seu nome. Mas fala muito mal, então fica ligado pra perceber.

Além dos parques, a Universal tem o CityWalk, complexo de lazer similar ao Downtown Disney. Fica exatamente entre os dois parques e é uma ótima opção para depois do parque. Por lá tem shows do Blue Man Group (é possível comprar os ingressos dentro do parque durante o dia), NBA City (loja, restaurante e vende ingressos pros jogos do orlando Magic) e o maior Hard Rock Café do mundo.

Sea Worl Parks & Entertainment
Desse grupo, fomos ao Sea World e Busch Gardens. Eis aqui os meus parques preferidos. Sem sombras de dúvidas. Se você gosta de bichos e de montanhas russas, ou de um ou outro, aqui é seu lugar. Pode acreditar!

Os parques desse grupo que visitamos não são exemplares em cenários, nem atendimento e muito menos organização de filas. Porém, as atrações são as melhores de todas!

O Sea World tem duas montanhas russas feras (a Manta - achei a melhor de todas que fui - e a Kraken), além das atrações "convencionais", os shows com os bichos e a possibilidade de alimentá-los ou simplemente tocá-los ou observá-los.

O show dos golfinhos é super demais! O da Shamu é bem fraco. Depois do ataque de um das Shamus (sim, elas são várias) a um treinador, eles não podem mais tocá-las. Isso deixa o show bem sem graça.

Os locais para exibição e interação com os animais são sempre super legais. O imenso aquário de tubarões é disposto e tal forma que você passa por um túnel onde todos os lados é aquário. Lindo, lindo.

Por $7 você pode comprar comida e alimentar os golfinhos! Lógico que eu fiz :) Dá pra alimentar as arraias também. Só que, nas arraias você pode tocar mesmo que não tenha comprado a comida. Nos golfinhos, só com a comida e nos horários marcados.

O Wild Artic é a área polar, com simulador e bichos polares. Tem que ir.

O Busch Gardens fica em Tampa, a 1 hora de Orlando. Antigamente, era um zoológico. Agora, é zoológico e parque. Parque dos bons!!!

É montanha russa que não acaba mais: Sheikra (de perder a voz de tanto medo, despenca a 90º logo após o carrinho dar uma paradinha no começo da descida...ui! Fui 3 vezes e toda vez parecia pior ainda), Kumba, Gwazi (montanha russa de madeira, é surreal o tanto que treme e como é antiga!!) e a Montu.

montanha russa de madeira: divertida e consegue sobreviver em meio a tanta tecnologia

Ainda tem os bichos todos em cativeiros pra lá de legais e pontos de observação incríveis e  o Serengeti Safari. Fique atento aos horários de alimentação dos bichos. Por sorte, vimos os cuidadores alimentarem leões e leoas e foi espetacular.

as cuidadoras jogam bolas de carne moída pros leões.

Serengeti Safari sim é um safari de verdade. A atração é paga a parte, custa $33,95 (no safari das 10h nos deram $10 de desconto (não entendi muito bem, pq de tarde é que a bicharada deve ficar menos ativa e aí sim o desconto teria sentido. Enfim.). Vale a pena!!! É imperdível. No dia do aniversário, é de graça (merda de ter escolhido a bosta do Animal Kingdom). A bordo de carro aberto (jardineira), a gente vai com um guia até uma área cheia de bichos. Por lá, eles chegam perto e as amadas girafas, sabendo que "naquele carro sempre tem alface", chegam muito perto, enfiam a cabeçona entre as pessoas a procura de alface. O guia vai distribuindo alface e todo mundo pode alimentá-la. E abraçá-la. E acariciá-la. E querer ficar lá com elas pra sempre.


Pra quem não quer pagar o safari a parte, tem a opção de fazer o passeio com o trem que roda o parque todo. Tem umas 3 estações onde você embarcar e desembarcar. O trem passa pela área dos bichos e as girafas chegam bem perto também.

Fora dos parques
Dependendo da quantidade de dias que for ficar, dá ainda pra aproveitar coisas bastante legais fora dos parques, como o Kennedy Space Center. A 50 minutos de Orlando, em Cabo Canaveral. É a parte turística da Nasa. Super legal! Por lá, a gente ouve histórias sobre o desenvolvimento dos foguetes, histórias de fracasso, toca em pedaços de pedra trazidos da lua, simula o lançamento de um ônibus espacial (bem fraco, o simulador do Epcot ganha de 10 a 0), assiste a filmes nos 2 IMAX que tem por lá (imperdíveis, o 1 melhor que o 2) e ainda dá pra ir de ônibus (de lá mesmo, tudo nos $41 da entrada) até as estações de lançamento de foguetes, com direito a avistar crocodilos em seu habitat natural (o complexo fica numa região de pântanos). 

Importante: antes de ir, verifique a agenda de lançamentos de foguetes. Se coincidir com a sua estdia lá, não perca por nada desse mundo.


No dia que fomos, estava acontecendo a gravação de Transformers 3! O mesmo ingresso é válido para ingressar no Hall of Fame, um pequeno museu que homenageia os astronautas. Nada demais, só vá se der tempo. Fica do lado e você vai com seu carro mesmo.

Outras tantas atrações podem ser feitas a noite, depois dos parques (haja energia!!!), como:

  • assistir a um jogo da NBA: conseguimos ver o Orlando Magic na estreia do Amway, mega estádio bacana. Era o primeiro jogo da temporada em casa. O nome do time de Orlando não podia se outro senão Magic, tem tudo a ver com a cidade! Compramos os ingressos na NBA City, na CityWAlk (eles só vendem ingressos do Orlando Magic). Foi ótimo, cheio de espetáculos, animações e garotas com pompons.

  • Sky Diving: é um simulador de vôo livre. Por $45 você pode voar 2 vezes por 1 minuto. Antes rola umas dicas com um instrutor, que fica sempre por perto. Eles filmam, fotografam é super legal! Pena que é muito rápido, porque no primeiro vôo você só pega a manha. No segundo é que realmente dá pra curtir, e daí acabou. Quanto mais vôos, mais barato fica.
  • Blue Man Group: adoramos!!! É super divertido! Gostei mais do que Cirque Du Soleil. Assim, o Cirque é mais bonito. O Blue Man é muito mais divertido e criativo.
  • Ice Bar: um bar de gelo que fica na International Drive. É interessante, mas não obrigatório. Por $15 você recebe luvas e um casaco tipo cobertor e entra num bar (ou frigorífico?) onde tudo é de gelo: os bancos, o copo (pra beber vodka por mais $10 a dose), e algumas esculturas. A temperatura é -5ºC e eu consegui ficar bem pouco tempo lá dentro. E estava de calça, tênis...tinha menina lá de sandália e vestido curto! 
  • Wonderworks: o mais legal daqui é a fachada de uma casa de cabeça pra baixo. O ingresso custa uns $25 e lá dentro é cheio de atrações, tipo simulador de tornado, terremoto, cama de pregos, engenhocas para ilusão ótica, um pequeno recipiente com água na temperatura que estava qdo o Titanic afundou pra você colocar a mão e ver o quanto aguenta, máquinas de teste do tipo "qual a sua idade real", "qual sua expectativa de vida", quadros com imagens embrulhadas, tipo uma face feita de legumes (que a gente recebe por e-mail, sabe?). Não foi ruim, mas eu esperava bem mais. 

  • Winter Park: uma cidadezinha do ladinho de Orlando. Super simpática, com ruas floridas, restaurantes lindinhos...um pedacinho da europa.
Compras
Orlando é cheianha de outlets e outlet do outlet. É chamado por paraíso do consumo. Vale a pena ir para lá só para fazer compras. Por exemplo, ir a cada 2 ou 3 anos comprar roupa.  Tô tentando organizar uma lista das nossas compras e o valor das economias; se consegui terminar conto pra vocês.

Mas é absurdo de tão barato e de tantas opções. Tudo quanto é tipo de quinquilharia você quer trazer, porque absolutamente tudo vale a pena!

O Prime Outlets oferece aos clientes que fizeram cadastro no site um caderninho com vários cupons de desconto. Tem descontos de 10% a 50%, sem excluir o desconto da loja.

Nossas melhores compras foram no: Premium Outlet, Prime Outlet, Ross Dress for Less (com paciência, você pode ser muito feliz!), TJ Max, Mall at Milenia (shopping mais caro, mas ainda assim cheio de boas opções), Dollar Tree, Wal Mart e lojas de suplemento em geral. O Florida Mall é gigante mas não vasculhamos muito e o Lake Buena Vista não valeu a pena ir. Pequeno e sem novidades. O Supertarget é um hipermercado tipo Wal Mart, mas menos conhecido, por isso mais organizado, e produtos de melhor qualidade.

Comida
Nem só de hamburguer se vive naquela cidade. Há ótimas opções de restaurante. E eles AMAM Guinness por lá. Tem em qualquer esquina. Destaque para:
  • Outback: é super barato. A cebola custa $6,25; o copo de cerveja $ 1,95; o outback special, bom pedaço de carne mal passado delicioso para duas pessoas com 2 acompanhamentos, um deles o purê de batatas com alho mais gostoso de todos os tempos, por $16. Ah, e tem vários vinhos em taça por volta de $5;
  • Olive Gardens: restaurante italiano. Fomos uma vez e foi bem agradável. A comida estava ótima e o atendimento foi bem bom também. Preço justo, isso quer dizer não me lembro do preço, o que significa que nem foi caro, nem barato. Lembro que o prato de spaghetti ao molho de tomate custou $10. 
  • Red Lobster: restaurante de lagostas com direito a aquário na entrada pra você escolher qual vai querer meter na panela viva; 
  • Japanese kobe Steak: fomos nesse pq jurei que teria bife kobe. Não tinha, mas valeu a visita pois vc tem a opção de que o seu pedido seja preparado na sua frente. E o cozinheiro é cheio de artimanhas, brinca com a faca, faz labaredas de fogo. Vale a pena ir; 
  • Five guys: rede de hamburgueres. Foi minha opção numa das praças de alimentação de shoppings pois tinham cartazes informando que a carne era fresca, nunca tinha sido congelada. E depois de provar, eu acredito! A carne tem gosto de fresca mesmo, macia e suculenta. Pedi um mini cheeseburguer que era de tamanho normal e custava uns $4, já incluídos todos os acompanhamentos (alface, tomate, queijo, cogumelo, etc) que você quiser.
  • Cheesecake Factory: ótima rede tipo steak house com deliciosos cheesecakes de sobremesa. Fomos algumas vezes e a dica mais importante é: as porções são imensas! Vá com calma. 
  • House os Blues: fica em Downtown Disney. Além de restaurante, é uma casa de shows. Vale a pena olhar a programação (deve ter no site) deles, porque a que vimos por lá tinha coisas conhecidas. A comida é boa, nada demais. A decoração é muito legal, especialmente o telhado arqueado com escultura das faces da galera do jazz.
  • RainForest Cafe: também em Downtown Disney. A decoração do restaurante simula uma floresta, portanto é ricamente detalhado. E, a cada 20 minutos, a luz acaba, chove e os animais gritam. Bem legal! A comida é do tipo steak house.
  • NBA City: uma lapa de carne mal passada com molho teriaky inesquecível. O doce do molho não escondia o tempero da carne e tudo casava perfeitamente bem. 
Foi assim. 
Beijocas! Vanessa

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Enchendo Linguiça e Mangai (evolução)

Pessoas,

demos uma passadela ontem (em busca da despedida de um amigo que não aconteceu ou aconteceu bem depois do horário marcado) no Enchendo Linguiça, um boteco em frente ao Mangai, do lado do Triplex. O nome é justificado pela fábrica própria de linguiças que eles tem por lá. Obviamente, elas lideram o cardápio e há linguiça de todo tipo que você pensar, e tudo de linguiça que puderem imaginar, tipo pastel de linguiça.
Tanta novidade tem o preço um tantinho salgado. E o local não é nada adequado para quem tá de dieta, ok?

Quanto às cervas, provamos uma Serramalte, pilsen carioca de edição limitada. Não impressionou, mas é gostosa, com um amarguinho na medida. Tem as Bohemias Weiss e Confraria por R$ 12,90 (dica: comprei a Weiss no WalMart por menos de R$ 3,00)

De legal tem a famosa televisão de cachorro, que exibe joelho de porco a pururuca. Chamada de Schweinhaxe, sai por R$ 46,70 com duas guarnições. No cardápio tem a sugestão para você levar o osso pra casa e cozinhar o feijão, ou mesmo levar pro cachorro. Achei super simpático!

Um fator ruim do boteco é o local. Não a localização, mas o fato de serem esquina e não ter nada construído no terreno à esquerda. A área externa na lateral e fundos fica sem encanto (e oposição à decoração de dentro que é legal!) e tá cheinha de mosquitos chatos que não respeitam ninguém!

Como ninguém aparecia, resolvemos comer no Mangai (porque estamos de dieta e lá tem opções adequadas). E não é que o Mangai incluiu chopp no cardápio? Chopp Heineken, por R$ 5,90. Ainda acho o conceito de lá absurdo! O quilo custa R$ 41,90 e o que tem por lá que quase chega perto disso é o salmão, que aliás, nem estava bom.  E ainda tem que levantar pra pagar a conta. Sem falar nas filas. Nada contra levantar e pagar a conta, mas o que eu espero do serviço é proporcional ao preço que pago no estabelecimento. Enfim, pelo menos,a partir de ontem se precisar ir lá (confraternizações e afins) não vou reclamando tanto :)

Beijocas! Vanessa

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Green Day -Brasília/DF

Pessoas,

esse post é apenas um rápido registro do magnífico show do Green Day ocorrido ontem em terras candangas.


Platéia empolagada e, o melhor, vocalista super empolgado! Explosões, fogos, show de luzes dos bons, e muitos fãs no palco. Um deles, que fez bem feito, ganhou a guitarra do Billie de presente!

Além disso tudo, arquibancada bem vazia. Cheguei 10 minutos antes do show começar e fiquei num lugar maravilhoso! Aliás, no Nilson Nelson, arquibancada é o que há pras pessoas pequenas como eu: dá pra ver o show todo. Sem necessidade de telões.

Parabéns aos produtores e afins, que têm nos enchido de bons espetáculos.

No blog do Cult 22  tem uma ótima crítica do show.

Beijocas! Vanessa

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

As pulgas que me divertem

Pessoas,

gosto muito quando acontecem coisas que me fazem ficar tentando achar a resposta sem sucesso, as famosas pulgas atrás da orelha. Hoje, na festa de aniversário de 3 anos da Ana Carolina, cujo tema era Branca de Neve, fui "fantasiada" de bruxa/madrasta. As aspas são porque o vestido, apesar do estilo "bruxa" era meu mesmo, assim como a bota de bico e saltos finos. De fantasia propriamente dita, tinha o chapéu, alto e pontudo, a maquiagem super preta nos olhos, com a sobrancelha bem marcada e traço final quase cruzando com o delineador, e cesta de maças "envenenadas". A todos que eu cumprimentava, ou que me olhavam, eu oferecia uma maçã.

Pois bem. No decorrer da festa, o marido de uma amiga pergunta: "Você já sabia que o tema da festa era esse?" Daí que vem a diversão: ou ele pensa que eu sou super descolada mesmo e saio por aí vestida de bruxa; ou ele freqüenta grupos sociais em que essa prática é comum; ou se é mesmo fato que nada mais que venha de mim surpreenda as pessoas, e o fato de uma bruxa na festa da Branca de Neve não passa de uma incrível coincidência. Não sei qual a resposta.

Pouco depois, no momento em que a aniversariante surgiu vestida de Branca de Neve acompanhada dos 7 anões, e eu ofereci a ela uma das maças da minha cesta, um outro amigo disse: "Ahhhhhhhhh....agora entendi o porquê do chapéu." 
 
Daí vem a diversão: ele não tinha percebido que eu era uma bruxa porque acha super normal as pessoas (ou somente eu???) maquiarem os olhos daquela maneira; ou é comum as pessoas (ou somente eu???) saírem com cestinha de maçãs por aí, principalmente numa festa de crianças, onde quase não tem comida; ou por onde ele anda oferecem maçãs a ele freqüentemente, e naquela festa não podia ser diferente. Não sei qual a resposta.

Se você souber a resposta, ou visualizar outras possibilidades que expliquem a situação, me conta :)

E, pra finalizar, a festa foi um sucesso! Consegui causar medo em duas crianças. Uma delas, a própria aniversariante, que ficou assustada e começou a chorar no momento antes do parabéns. Terei várias fotos para provar minha ótima performance :P
Beijocas. Vanessa