domingo, 16 de novembro de 2014

Tóquio - Abril 2014 - Parte 5 (final)

Pessoas,

esse post é pra encerrar as postagens sobre o Japão.

Ginza

Ginza é o bairro chique de Tóquio. Cheio de lojas luxuosas, restaurantes caros e etc. O bairro é bonito e vale a pena bater perna por lá, olhas as vitrines, admirar a limpeza das ruas.



Pertinho de Ginza, a menos de 2km, está a Tokyo Station, aquela estação de trem antiga e com saída e chegada de milhares de trens diariamente (no post anterior eu disse que não tinha fotos melhores da estação, mas depois acabei achando).




E perto dali tem também o prédio do Tokyo International Forum, que tem arquitetura e design muito legais. Vale a pena a visita.





Comida e diversão



O que não falta em Tóquio é lugar para comer. Caro, barato, rápido, demorado. É a cidade com o maus número de restaurantes estrelados! E também a cidade onde se pode comer sushi bastante decente por menos de $1 por peça.

O meu queridinho em Tóquio é, com certeza absoluta o Sushi Zanmai. É um restaurante popular e com bastantes unidades pela cidade. A variedade de peixes é imensa e o preço do sushi é a partir de ¥ 98, menos de $1. 

Tem peças simples, e outras elaboradas, como camarões crus (argh, meio nojento, não gostei), combinados e etc.



Porçãozinha básica de saquê.










Uma descoberta interessante no Japão é que o atum gordo tem muito valor. Aqui, a gente admira aquele atum cor de goiabada, bem brilhante, sem um pingo de gordura aparente. Lá, atum com gordura aparente custa bem mais, ¥398 ($4) a peça.


Os três sushis de atum: magrinho, meio gordo e gordo. Abaixo, close no gordinho.


O Vinicius não curtiu o atum mais gorduroso, pois o gosto de gordura é tão evidente que mascara qualquer outro sabor.

Também aproveitamos a estadia em terras nipônicas para comer o famoso (e verdadeiro) Kobe Beef, aquele do boi bem tratado a base de massagem e cerveja. 

Aqui cabe um esclarecimento. O Kobe Beef é aquele lá de Kobe, cidade do Japão a 530 km de Tóquio. Só as carnes originária de lá podem ser chamas de Kobe. É igual champagne. Para levar o nome, tem que ser da região específica. Se não, é espumante por método champenoise. 

As carnes que vemos aqui pelo Brasil e que dizem ser Kobe, na verdade é uma carne de qualidade superior, com gordura entre as fibras e que, talvez, os gados tenham sido criados em condições confortáveis. Com certeza, ela não veio do Japão, porque o custo disso seria surreal. Tipo, só a Angélica e Luciano Huck suportariam.

Então, escolhemos o restaurante Kaiseki 511 para comer o Kobe. Fomos no almoço. O prato com uma pequena porção do Kobe beef, arroz, salada, sopa de missô e picles custou ¥4.200, pouco menos que $50. A carne de Kobe é bem saborosa, mas eu acho o sabor da gordura muito acentuado. Não pagaria de novo por ela.


O Vinicius optou pela carne padrão, sem grife, e o prato dele custou ¥1.900 (menos que $20). Na real? A escolha do Vinicius foi melhor. A carne era mais saborosa e a porção mais farta.



De restaurantes que merecem destaque, foram esses. Mas é claro que a alimentação no Japão é uma diversão! Tem sorvete e Kitkat de tudo que é sabor! Eu já postei coisas sobre comida nos posts anteriores também, convém dar uma espiada. E nesse link aqui também tem coisas interessantes.

Ah, a gente também comeu enguia! A gente entrou num restaurante qualquer, sentou, comeu, pagou, achou caro e só dias depois descobrimos o que era. Enguia!


Para cervejas, em Tóquio tem o bar Popeye, um bar/pub com muitas torneiras! 40. Fomos correndo porque o tempo era curto, mas é quase visita obrigatória a todo cervejeiro.




E sobre diversão? Claro que agora vou falar de uma diversão específica, né? Porque só de estar no Japão a diversão já é garantida. Anota aí e não deixa de ir de jeito nenhum: karaokê. Os japoneses amam, há muitos espalhados por qualquer cidade japonesa e o esquema é diferente do daqui. Lá, são cabines individuais, então a cantoria rola só entre amigos. 

Os locais são muito arrumadinhos, limpinhos e geralmente estão localizados em prédios gigantes de vários andares! Os horários menos concorridos são mais baratos, como meio da tarde e madrugada adentro. Tipo motel.

Falando em motel... As cabines são confortáveis, com sofá, e ainda são privadas! Certeza que os adolescentes fazem aquilo de cine drive-in :-P 

O serviço de comidas e bebidas é feito por um interfone. Agora pensa na comunicação. A gente não fala japonês, eles falam um inglês péssimo, e não é possível fazer mímica. Bom, deu tudo certo :-)

As opções de músicas são infinitas, com bastante coisa em inglês e algumas em português! Não lembro muito bem, mas acho que a hora, por pessoa, custava uns $8 nos horários de pico.

Corredor do karaokê. Cada porta é uma cabine.




E no Japão foi assim. Incrivelmente legal e eu estou roxa de saudade!

De lá, voamos para Amsterdam e passamos o dia no Keukenhof, o famoso parque de tulipas em Lisse. Isso é assunto para o próximo post.

Beijocas. Vanessa.




quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Universal Diner

Pessoas,

é batata. Toda vez entro no site do CCBB de Brasília acabo comprando ingresso pras peças de teatro tudo! Sem pre são boas, o preço é algo inacreditável (R$ 10 a inteira, R$ 5 a meia) e, como se não bastasse, pode comprar pela internet.

E esse era nosso programa para sexta-feira a noite: assistir Trágica.3, com a Letícia Sabatella que, depois de sair bêbada da Taypá e deitar no asfalto, subiu muito no meu conceito.

Só que um casal de amigos ligou querendo sair junto. Daí a gente amoleceu com o teatro. Depois outro casal de amigos ia se juntar a nós. Daí a gente totalmente deixou o teatro de lado :-)

E foi assim que fomos parar no Universal Diner sexta à noite. 

Apesar de nunca ser minha preferência na escolha do local, talvez porque eu o ache meio batido, já deu, eu sempre acho uma boa idéia quando alguém o sugere A última visita tinha sido em outubro de 2012 e saí impressionada com os preços e a comida não empolgou tanto. 

Dessa vez, a comida impressionou bastante! Tava demais. O preço continua alto, como sempre, então não fiquei impressionada. E alguns outros pontos merecem reparo.

Bom, primeiro que o local não é batido, nem já deu. Tá bombando muito, a decoração tá, obviamente, loucamente bem colocada, e o atendimento continua show. O Universal é, sem dúvida, uma referência na cidade não apenas pela gastronomia, mas por ser descolado, badalado, irreverente, democrático (menos no aspecto financeiro :-p). Vale a visita de vez em quando.

Sentamos no mezanino, numa mesa de 6 pessoas bem perto na borda de onde se via o salão inferior. Localização ótima. Fotos da decoração supimpa!






Olha a mão que segura o fio!

Enquanto esperávamos a turma, pedimos uma Leffe, por R$ 9,90. Preço bom, né? Pena que tinha acabado. Então partimos para um vinho branco, porque o calor tava de matar. Foi um Casa Valduga Premium Sauvignon Blanc, por R$ 79. Pedimos água com gás, nos deram as opções de água com gás da casa, e optamos pela San Pellegrino.

E a primeira reclamação é sobre o calor. O ar condicionado do mezanino simplesmente não funciona. Ou não é suficiente. Cara. Quando chegamos, estava vazio e já estava calor. Imagina quando aquele treco encheu. Todo mundo suando e reclamando e não havia vinho branco gelado que desse jeito. Olha, um lugar com aqueles preços não pode se dar ao luxo de ser desconfortável. Simples assim.

Quando a Nat e o Craudio chegaram, pedimos o couvert. Custa R$ 8,00 por pessoa e é composto de pão (ou focaccia?), que deve ser da casa, e manteiga de ervas. Gostosos, mas bem simples. Eles serviram um pão médio para os 4. Por isso não fotografei. Chegou e acabou. Repuseram, claro. Achei que faltou uma marca "Universal" naquele couvert. Confesso que fiquei decepcionada quando aquele pão simples pousou na mesa.

Nisso, liga outro casal de amigos querendo saber da gente. Informei. Eles animaram. E apareceram. \o/ 

Pois a mesa que era pra 6 virou mesa pra 8 graças a equipe de garçons disposta a não mandar ninguém embora e estragar a diverta noite improvável que, se tívessemos combinado dias antes, era capaz de não dar certo. Assim, Lorena e Carlos se juntaram a nós.

Depois, chegaram Hugo, Fabíola e Maria e a mesa, de 8 pessoas e meia, ficou linda :-)



Mais couvert aqui, água sem gás ali. E na parte da água sem gás, outra reclamação. Eu e Vinicius estávamos bebendo San Pellegrino, por opção nossa, beleza. Mas quando outra pessoa pediu água sem gás, trouxeram água importada sem perguntar nada e continuaram repondo. Como as águas ficam num baldo com gelo ao lado da mesa, e numa mesa grande com 8 adultos que não paravam de falar e um bebê anjo que roubava a nossa atenção (tudo na mesma hora) ninguém percebeu a água sem gás importada. 

Eu não achei legal. Não é porque uma parta da mesa tá na água importada que o resto da mesa estará também. Especialmente quando se trata de água com gás e sem gás. Resultado ao final: 6 águas sem gás ao custo de R$ 16,00 cada. 

Mais um vinho, por favor!

E escolhemos os pratos. Voilá!!!



Já adianto que só se ouvia "hmmmm" na mesa. Quanto à comida, todo mundo saiu satisfeito e alguns beeem felizes! Opções da mesa:

- Magret Universal: Peito de pato rosado ao molho de tangerina e pimenta de cheiro, com mini moranga, recheada de purê de mandioquinha e queijo brie. R$ 69,00.


- Scalopine e Penne: filé mignon cortado fino, coberto por cogumelos frescos e ceboullet, acompanhado de penne alfredo (creme de leite fresco e parmesão). R$ 59,00


- Curried Shrimp: camarões ao molho curry com amendoime  coco, acompanhado de arroz tailandês cozido com páprica, abacaxi e coentro. Conta no cardápio que o prato é afrodisíaco e o curry é feito pela chef, combinado com mais de 15 temperos. Pode ser pedido picante ou suave picante. R$ 89.

Reparem na giganticidade desses camarões! 
- Sexy Shirimp: camarões ao molho de queijo brie, champagne e ova vermelha, com risoto de morango e sálvia. R$ 98.

Camarões do tamanho de lagosta!
- Confit Zuu: pato confitado na própria gordura, molho de cramberry e noque de açafrão goiano e rúcula. R$ 69.


- Atum Zuu: atum fresco com cobertura de gergelim, chantili de wassabi, purê de mandioquinha e picadinho de shimehi. R$ 79.

Esse foi meu prato. Fe.no.me.nal.

Outro ângulo.

Mais dois vinhos depois, diferentes, porque não havia mais de 2 garrafas da primeira opção, mais de 1 da segunda opção, e depois da terceira era hora de ir embora, recusamos a sobremesa e fomos pro karaokê!

Pena que o karaokê tava fechando e não rolou aquela cantoria bacana. Fica para a próxima.

A quem interessar possa, a conta do Universal bateu nos R$ 1.110,00 com 5 couverts, 8 pratos principais, 4 garrafas de vinho (dos mais baratos da carta) e 11 águas (importadas).

Também a quem interessa possa, minha irmã e cunhado foram na peça lá do começo da história e disseram que é chattttésima!

Foi assim!

Universal Diner
210 Sul, bloco C, lojas 12/18
Fone: 3443-2089 (180 lugares). 
Horário de Funcionamento: 12h/15h e 19h/0h (sáb. almoço até 16h; qui. a sáb. até 1h; fecha dom.).

Beijocas. Vanessa.