sábado, 30 de junho de 2012

Patú Anú Espaços de Eventos - Park Way

Pessoas,

eu ainda estou impressionada com o casamento que nós fomos no Patú Anú há poucas semanas. Além do restaurante no Lago Norte, o Patú Anú conta com um belíssimo espaço para eventos no Park Way. Belíssimo por fora, com natureza farta e paz constante, e por dentro, com decoração luxuosa e simpática, na qual o aroma das flores que enfeitavam os salões nos mantinha com aquela sensação bucólica.

A cerimônia foi lá fora mesmo, debaixo das árvores, no entardecer, e com direito a macaquinhos percorrendo galhos enquanto nós esperávamos o grande momento :) 




Quando foi escurecendo, poucas luzes foram se acendendo em luminárias e velas e ficou tudo a coisa mais linda e amada do mundo. Pena que não tenho fotos desse momento, porque eu estava muito interessada nas palavras coerentes e pertinentes do padre e na aparente emoção dos noivos :-)

Depois de muito bem casados e de, finalmente, a noiva ter beijado o noivo, fomos para dentro e aí, pessoas, foi diversão atrás de diversão (inclusive no sentido gastro-etílico da palavra).


Sobre a música. Na cerimônia, um conjunto com vários violinos, contra baixo acústico, piano elétrico...um luxo! Lá dentro, no começo tocou música lounge e, logo depois, uma sequência de músicas que acredito tenham sido escolhidas a dedo (como MGMT), porque não eram músicas óbvias, mas muito agradáveis. Quem escolheu sabia bem o que estava fazendo.

Basicamente, se é que posso chamar aquele buffet de básico, para comer tinha uma mesa de antepastos, coquetel volante de quitutes quentes, duas estações com janta, cujo prato era entregue já pronto, bolos e doces e, no final, massas recheadas para o fim da noite, que era pra todo mundo acordar bem. 

Para beber, oficialmente (porque durante a festa fomos descobrindo um verdadeiro parque de diversões naquele lugar), vinho tinto Cartuxa Reserva 2008, Veuve Clicquot, Cerveja Bernard Amber (\o/), Whisky Royal Salut, além de sucos, refris, soda italiana. Amei as poucas e certeiras opções de alcoólicos oficiais, aliando a praticidade à qualidade inabalável. Achei muito mais legal do que ter 2 tipos de tinto, 2 de branco, 2 de espumante, etc e tal. E todas essas informações oficiais estavam dispostas num cardápio fofo nas mesas.



Pessoas, no buffet tinha cerveja decente! Morri de amores, lógico. Mas meu coração teve que ser dividido, porque, né? Tomar taças seguidas de Veuve Clicquot me causou sérios problemas de referência. E agora, José? De whisky eu não entendo, e nem gosto, mas o Vinicius, que gosta e entende, curtiu horrores o Royal Salut.

Da mesa de antepastos, vieram coisinhas lindas e deliciosas, como saladinhas, quiches, suhis, ceviches, torteletes, etc e tal.




Passando sempre pela mesa, salgadinhos quase tradicionais (tinham sempre um toque diferenciado) quentinhos e deliciosos, e eu destaco o croquete de rabada com alecrim: dos deuses!

As estações de "pratos principais" serviam risoto de limão siciliano com peixe grelhado ao molho de camarões, gengibre, mel e pimenta rosa, e filet mignon ao molho de cogumelos e especiarias e gratin de batatas, entregues montados e enfeitados. Achei isso fenomenal. E estavam muito bem feitos.



Depois de um bom tempo sentado comendo, bebendo e batendo papo com os demais integrantes da mesa (inclusive o Capitão América), fomos passear pelos salões. E foi aí que nos deparamos com duas mesas especiais. Numa delas, uma sommelier que estava apresentando 4 opções de vinhos  tops. Oh, god. Na mesa ao lado, mais 2 opções de whisky.



Eu provei dois desses vinhos, mas não sei mais quais. Lembro bem que eram perfeitamente bons, cheirosos, macios. O Vinicius provou o/ou whiskys e, então, eu comecei a considerar todas as hipóteses antes pensadas  de retardamento daquele momento em que você não aguenta mais nada e vai embora, porque eu ainda queria provar as massas e os outros dois vinhos. 

O problema foi que, antes de colocar em prática qualquer dos protocolos de retardamento de leseira, nos deparamos com uma estação externa de charutos e conhaque. Repito: charuto e conhaque. Surreal que, quando o Vinicius provava algum dos whisky da mesa especial, ele disse: queria um charuto. Conclusão: aquele lugar realiza sonhos.



E, então, a gente resolveu beber conhaque e fumar charuto. E eu descobri uma nova sensação gustativa. O que é esse conhaque Gautier VS com aqueles charutos???? Primeiro que o conhaque era gostoso. Hein? É, gostoso. Bom de tomar. Uma charutada depois do gole, então, era tipo maravilhoso. Não sei explicar, não bebo conhaque nem fumo charuto. Mas esse conjunto funcionou muito bem.

Nessa fase da diversão, provamos docinhos e o bolo, da Marina Bolos. Delícia delícia. Dançamos um pouco (quer dizer, arrasamos, porque a gente dança bem pra caramba!), batemos mais um papinho e nos fomos. Sem comer as massas. Sem provar os outros dois vinhos. Sem beber mais Veuve Clicquot.

Nesse ponto cabe colocar a minha única crítica ao evento: a festa tinha que ser dividida em dois dias! Deveria ter continuação no domingo.... :-P

O nosso carro foi devolvido com miminhos, como garrafas de água mineral e um penduricalho em formato de flor com amêndoas cobertas dentro de cada pétala. Um fofura!

E quem casou? A Karine e o Fábio. A Karine é uma das alegrias que esse blog me dá. Ela também é blogueira (http://www.comerbeberetal.com.br/) e faz parte da Liga Blogueiros Dominarão o Mundo.


Ah, vejam as fotos "oficiais" do casamento, feitas pelo fotógrado Bruno Stuckert: ousadia na medida certa.


Os outros amigos blogueiros fizeram uma falta danada!!! Lulu, Nina e André levaram uma daquelas rasteiras da vida quando ela resolve ser cretina. Anna Claudia e Hilmar chegavam de viagem naquele dia e, por razões de esgotamento físico e mental, não compareceram. Olha....nem sei o que teria sido essa festa se estivéssemos todos por lá.

Foi assim! Obrigada Karine e Fábio pelo convite, parabéns pela comemoração e que vocês continuem fazendo o outro feliz. Eis o grande segredo de um bom casamento ;-)


SMPW Quadra 15 Conjunto 06 Lote 10 – Brasília/DF
(61) 3380-3239


Beijocas. Vanessa.

domingo, 24 de junho de 2012

Barbacoa - Parkshopping, Brasília/DF

Pessoas,

acho que encontrei o meu restaurante para carnes em Brasília! Carnívora como sou, vivo em busca de um bom lugar que, além de ter carne boa, tenha acompanhamentos decentes, atendimento bom, ambiente legal e preços justos. Lendo assim, parece fácil, mas, na verdade, as casas de carne de Brasília estão deixando muito a desejar. 

Sobre as steaks houses, há tempos já deveriam ter deixado de existir (falei sobre isso aqui). 

O Pobre Juan, que de pobre não tem nada e sobre o qual já falamos aqui e aqui, inacreditavelmente é capaz de servir guarnições em uma qualidade tão péssima que eu sinto vergonha alheia por eles. 

No El Negro, as coisas não foram diferentes (apesar de outras pessoas já terem falado bem de todas coisas que deram errado conosco). Carne deliciosa (comemos o bife ancho, que estava perfeito. Ponto certo, macia, gostosa de verdade), mas os acompanhamentos foram fracos. Os legumes grelhados estavam ok, mas faltou sabor, um temperinho... O purê de abóbora estava doce demais e, o pior, frio! A farofa de ovos estava boa, mas muito seca. O pão de alho que pedimos de entrada era da pior qualidade: a pasta de alho muito gordurosa (era um creme) e adivinha? Fria, bastante fria no meio.  Como se isso não bastasse, o meu prato por baixo estava bem sujo (resto de comida seca grudada) e a faca do Vinicius também. Fiquei tão decepcionada que nem fiz o post.

Até mesmo o Bsb Grill, meu queridinho na cidade, me decepcionou na última visita, na unidade da 304 norte, e aqui o problema foi com a carne. A tradicional porção de picanha completa com arroz com brócolis, farofa de ovos, batata frita, vinagrete e 3 fatias de picanha está custando quase R$ 100,00. Na última vez, as fatias de picanha estavam vergonhosas: a única com tamanho e aparência decentes estava dura e com cara de que tinham acabado de descongelar. As outras duas eram, praticamente, o "resto" do pedaço supostamente bom: pequenos, passados demais. Triste.

Ontem resolvemos testar o Barbacoa, e confesso que fui desanimada. Mas, deu tudo certo :)

O atendimento foi muito bom. Ainda que um dos garçons que passava pela mesa não estivesse muito bem humorado (não foi mal educado, mas não fazia questão de se mostrar feliz. Era sério), o simpático Valdeir era divertido e nos deixou muito a vontade. Notei muitos garçons no salão e todos sempre atentos aos chamados dos clientes.

Funciona basicamente assim: no valor da carne (que varia entre 57 e 80 reais a porção de 300 gramas - mas têm cortes de 400g e 500g também), estão incluídos uma guarnição e o buffet de frios e saladas. Se quiser ficar só no buffet, o valor é de R$ 42,50.

Resistimos ao couvert, composto de pastéis e pãezinhos lindos, mas o preço é legal: R$ 11,90 por pessoa.

O buffet é lindo! Além do básico folhas simples e sofisticadas (como endívia), legumes em conserva, frescos, azeitonas, queijos, torradinhas, uns 10 tipos de azeites, geléias, molhos, tem também salmão defumado, vinagrete de polvo, atum selado com gergelim, alcachofra com molho de pimentas vermelhas. Tudo perfeito e de comer como se não houvesse amanhã. Ou seja, vale demais os R$ 42,50 por si só.



De carnes, fomos de fraldinha (61,20) e miolo da alcatra (57,60). Eu gosto tanto de carne que o corte simples e certeiro me deixa super feliz. Não precisa ser a picanha não sei das quantas. De acompanhamentos, arroz a Barbacoa (biro biro) e farofa a Barbacoa (ovos, bacon e cebola). Deliciosos, quentinhos e bem feitos.

Ao informarmos o ponto da carne (ao ponto para mal), o garçom ressaltou que como demoraria menos tempo para ficar pronta, iria esperar a gente servir o buffet primeiro e faria o pedido depois que terminássemos de comer, para não correr o risco da carne ter que nos esperar. Ponto pra eles. A gente não teve que avisar que estávamos prontos para a carne. Quando estávamos, ela chegou. Isso é exemplo de prestação de serviço eficiente.

A fraldinha estava fenomenal, quase crocante por fora e totalmente macia por dentro. Um arraso!


O miolo de alcatra também estava perfeito, macio e, olha o tamanho dessa carne! 


A gente só viu a riqueza do buffet depois de escolher um prato principal para cada e é óbvio que sobrou carne para outra refeição (trouxemos metade da alcatra para casa). Provavelmente, da próxima vez pediremos apenas um prato principal e pagaremos o buffet a parte. Ou não. De fato, a diferença de valor (dependendo da carne) não será muito significativa. Enfim, é uma questão que cabe consideração quando estiver pensando nos pedidos.

A casa também oferece javali, peixes e frango. 

De bebidas, fomos de suco. Hein? Descanso para o fígado por causa da noite anterior (na qual 8 pessoas provaram 26 rótulos de cervejas - mas juro que o que me acabou foi dormir às 3 da manhã...). O suco custa R$ 6,40 e é natural. O refri custa R$ 5,00. Li em algum lugar que o Barbacoa está com carta de cervejas especiais, mas não lembrei disso por lá e não vi a bendita carta. Para vinhos, segundo o Vinicius, há opções para todos os bolsos (a partir de R$ 60,00).

Dessa vez não teve café porque o Nespresso custa absurdos R$ 6,20! Jesus. Já tô vendo o tempo que o café baterá nos 8 reais. 

A conta fechou nos R$ 150 (já com serviço), e eu achei o preço muito ajustado para os padrões brasilienses. Arrisco dizer que é a casa de carnes de melhor custo-benefício na cidade.

Recomendo!

Barbacoa - Espaço Gourmet do Parkshopping.
Telefone: (61) 3028-1530

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Panelinha, 316 norte, Brasília/DF

Pessoas,

o Panelinha merecia mais atenção da minha parte. Gosto do local, da proposta, do preço, da fofurice. Mas sabe aquilo de nunca ir sem sabe o porquê? A última ida foi em junho de 2010, e o registro, vejam vocês, foi feito pelo Vinicius! 

Pois uma oportunidade surgiu bem no meio de um daqueles dias que você queria que não existisse e, no final dele, se redime e assume que foi um dia bem legal. E como foi reconfortante encontrar a área externa, com mesas envolta por plantas e silêncio. Paz.


Melhor ainda foi perceber que a área externa não fica abandona pelos garçons, o que é muito comum por aí. Tinham dois deles bem atentos e atenciosos ao que acontecia por ali.

Não enrolamos muito e pedimos logo o prato carro chefe da casa: Picadinho de Filé, para duas pessoas por R$ 46,90. 

O pedido chegou rápido e muito bem apresentado em panelinhas.



E altamente delicioso! Um gosto de comida caseira traz felicidade. Até do feijão (eu não gosto de feijão, exceto alguns muito específicos que eu não sei explicar o que deve ou não deve ter para me agradar) eu gostei. Arroz novinho, farofa de ovos com mais ovos que farofa, filé legítimo (por baixo da banana da terra) com molho madeira, champignon e  temperos especiais da casa. Eu só achei a banana um pouco seca, mas creio que seja pelo tipo de banana mesmo. Será?

A porção daria para 1 Vinicius e 2 Vanessa, o que eu considero como ideal para duas pessoas.

Fomos no final de semana e, se eu não tivesse hora, pediria um vinho branco e passaria algumas horas por ali curtindo o ambiente e comendo coisinhas. Aliás, com a tranquilidade do local, ele fica muito adequado para  crianças. Tinham algumas por lá. Já durante a semana, acredito que a casa deve encher e ser tudo mais corrido.

  • SHCN CL 316, bloco E - lojas 18/20 - Telefone: 3041-5070 e 8182-5757 - Horário: 12h/16h (qui. a sáb. 12h/2h; dom. até 18h)
Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Toujours Bistrot, 405 sul, Brasília.

Pessoas,

depois um longo período desde a última e primeira visita, relatada aqui, voltamos ao Toujours. A escolha da vez se deu por estar o Toujours dentre uma das opções do Surpreenda Gourmet  lá da promoção Surpreenda da Mastercard, do tipo paga 1 leva 2 (já falei dela aqui). Basicamente, nos restaurantes participantes, se paga um prato principal e o outro, de igual ou menos valor, é na faixa.

O local continua lindo de querer morar. O atendimento gentil e atencioso.

Aceitamos o couvert. Pão caseiro, manteiga e terrine da casa, por R$ 9,00 por pessoa. Na primeira porção servida, o pão estava duro e frio. Tão duro por fora, que ele se quebrava nessa parte até onde vai o corte. Até aqui, eu estava achando que o pão era assim mesmo, "italiano". Só percebi o deslize da casa quando o pão foi reposto e chegou uma unidade quente e macia. O terrine estava bom (não como muito, então não sei avaliar) e a manteiga poderia estar menos gelada.


Éramos 4 pessoas, e os 2 pratos com valores menores não foram pagos.

A Déia pediu o prato de camarões com talharim ao molho soubise e mostarda, por R$ 69,00. Na minha opinião,  não vale o preço. Achei o molho super sem graça, quase que um molho branco menos encorpado.


Já o prato camarão grelhado no licor de anis e arroz de polvo, por R$ 59,00, estava gostoso, mas achamos a porção muito pequena. E, também, o Vinicius reclamou que o arroz não estava quentinho, do tipo reconfortante.


Eu, depois de muito ir e voltar no cardápio e me convencer de que pelo frio da noite o Steak Tartare, por R$ 34,00, seria uma boa pedida, escolhi o Entrecote Bernaise (entrecote com batatas bravas), por R$ 57,00. Não me perguntaram o ponto da carne e eu não lembrei de falar. Merda. Veio uma carne tão bem passada que eu fiquei irritada! As batatas, apesar de estarem deliciosa e bem feitas, muito macia e tals, acabaram virando um incômodo ao ter que acompanhar aquela coisa seca. Arrependimento.


E, a melhor escolha da noite, sem dúvidas, foi o prato que escolhemos para o Marcos (porque ele não conseguia escolher - pior que eu!): atum grelhado com cuscuz marroquino e molho oriental, por R$ 58,00. Só provei o peixe e estava muito bom! Agora, isso é comida francesa?



 No fim das contas, só não fui embora muito triste por conta das duas garrafas do tinto Moulin Guilhem (R$ 93,00 cada) que nos acompanharam enquanto a gente comia e proseava. Mas, para o restaurante eleito pela Veja Brasília como melhor francês, acho que a casa deixou muito a desejar. Fiquei com a impressão de que no cardápio as coisas são mais interessantes que na mesa....

Uma coisa legal da casa é que ela não fecha entra o almoço e janta, horário ideal para uma omelete ou croque mounsieur  com uma tacinha de vinho branco, né?

Sobre o desconto, se a idéia for tomar vinho ou outras bebidas, é mais vantajoso aproveitar os descontos do SaveSpot e do Grubster, que incidem no valor de todos os ítens. Aqui, a conta acabou ficando alta por causa da bebida.

Endereço: 405 sul, bloco D
Telefone (61) 3242-7067
Horário: 12h - 1h (sextas e sábado até 2h)

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Quonde nos levou ao Ernesto Cafés Especiais, 115 sul, Brasília/DF

Pessoas,

gostamos muito de café, mas não temos o hábito de sair de casa pra ir a um lugar tomar café e comer uma coisinha par acompanhar. Uma pena. Porém, um dia desses caímos no Ernesto Café em razão da pouca comida em casa e do Quonde.

Íamos ao teatro e, antes de sair, verificamos que na geladeira de casa só tinha comida sólida para um. O Vinicius comeu e resolvemos parar em algum lugar rápido pra eu comer algo, preferencialmente perto do Teatro dos Bancários, na 314/315 sul. Para descobrir algo por ali, utilizei pela primeira vez um dos serviços mais úteis da vida: o Quonde, um site que te informa o que tem em qual quadra. É o inverso do de sempre: em vez de você buscar o endereço de tal estabelecimento, você pode pesquisar quais estabelecimentos tem em determinado endereço. Achei lindo! 

Daí, buscando no Quonde pelos estabelecimentos nas redondezas da 314/315 sul, achei o Ernesto Cafés Especiais, que fica 115 sul. 



O local é super fofo e, em pleno feriado de 07 de junho, estava lotado!!! Sentamos numa mesinha na área externa. Casa cheia, atendimento lento, e eu com pressa. E tem gente me mandando parar de roer a unha. Como faz?

Sem muito tempo de pensar, pedi um café expresso e uma quiche de queijo de cabra a abobrinha, depois da garçonete informar que ela estava pronta e demoraria 10 minutos para aquecer. Beleza.

Como o café não veio logo, conclui que eles trariam tudo junto. Não. Uns 15 minutos depois chega o café. Sem a quiche. Falemos bem do café: delicioso, cremoso, aroma de chocolate. Olha a cor! Por uns 3 ou 4 reais.


A quiche chegou uns 10 minutos depois, ou seja, quase meia hora depois do pedido inicial. Chegou bela, gostosa, bem feita, e farta, por um precinho melhor amigo: algo em torno de 8 reais. Menos de 10 reais, com certeza. Era de queijo de cabra e abobrinha e eu só não vou caracterizá-la como perfeita porque bem no meiozinho tava fria.


Quando a quiche chegou, pedi a conta, expliquei minha pressa e conseguimos acertar tudo antes de eu terminar de comer. 

Apesar do atendimento ter sido demorado, eu indico a casa porque acredito que tenha sido uma falha do dia: era feriado, estava lotada e talvez eles nem esperassem esse movimento todo naquele dia. Talvez. A minha alimentação foi ótima (apesar da parte fria no meio da quiche) e eu vi muitas coisa bonita passando pra lá e pra cá, como sanduíches, salgados, doces, etc. Não vi o preço das outras coisas, mas o preço da quiche é realmente muito atraente!

E sobre o teatro, fomos assistir a comédia Amor de Aaa a Zzz, com a Cia de Comédia Sete Belos. Muito legal a peça, divertida, texto fluente, cenário criativo. Gostei mesmo. Eu digo: sou chata com comédia no teatro. Não rio de qualquer coisa e, em Brasília, curto Os Melhores do Mundo e, agor,a a Cia de Comédia Sete Belos, que eu não conhecia. Olha aí a pessoas comendo mosca....

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

San Lorenzo, 103 sudoeste, Brasília/DF

Pessoas,

apesar da faixa discreta por fora, o salão do San Lorenzo é a coisa mais linda. Amo aquele piso em xadrez! E gosto bastante também de toda decoração, que ora me parece clássica, ora moderna. Também me agrada a localização, perto de casa. E o atendimento, atencioso e gentil. 

Já fomos ao San Lorenzo umas 4 ou 5 vezes. Registrei uma ida em 2006 (com o blog hospedado no uol - zip.net - http://blogdenosdois.zip.net/arch2006-11-01_2006-11-30.html) e depois quando pedimos comida em casa (sim, eles entregam em casa e da vez que pedi gostei bastante). De lá para cá, fomos esporadicamente e a nossa última visita foi aproveitando o desconto de 30% do SaveSpot

O cardápio não é curto. Tem antepastos, entradas, risotos, saladas, carnes, frutos do mar, massas. Para as carnes e frutos do mar, o risoto é o acompanhamento de mais da metade das opções. Em uma das últimas idas, provamos o Filet do Casé (filet alto envolto com mostarda Dijon e crosta de pães com ervas, molho de vinho tinto e risoto de shitake com ervas - acho que o Vinicius pediu para trocar por risoto de açafrão ou o site está desatualizado), Filet Black Bier (filet alto ao molho de cerveja Backer escura e risoto zeferano). Muito bons, com a carne no ponto pedido, risoto bem feito, e porção gigante que sempre me venceu!



Dessa vez, pedimos o couvert e gostamos bastante. Composto de pães, carbonata de legumes, azeitonas, salaminhos, mussarela de búfala, alho confit e pasta de azeitona, custa R$ 29,00 e serve duas pessoas. Estava delicioso.


Bebemos vinho em taça, R$ 16,00 pelo Leon de Tarapacá Reserva Carbenet Sauvignon. Na verdade, eram garrafinhas de 187ml. Adorei, porque, como já disse aqui no blog, meu medo do vinho em taça é ele vir de uma garrafa de 750ml aberta no dia anterior. 

(Engraçado que me ocorreu agora que eu sempre fico com vergonha de perguntar ao garçom se a garrafa já está aberta para poder tomar a decisão de pedir o vinho em taça. Tonta, eu...vergonha por que, cara pálida? A partir de hoje perguntarei e só aceitarei se a garrafa tiver sido aberta no dia. Né?)

Tive a maior dificuldade de escolher o prato principal. Não queria repetir algo que já tinha comido, mas todas as outras opções pareciam iguais entre si ou com pratos provados anteriormente. Esse é o problema do carne + risoto. Quando batia o olho em algo mais interessante, o preço disparava, com pratos batendo na casa dos 70, 80 reais. Como não queria gastar muitas realidades, optei pelo Scaloppine al Marsala (escalope de filet com marsala e sálvia com risoto de brie, por uns R$ 60,00.


Eu não sei qual o tamanho da carne para que seja chamada de escalope, mas esse aí veio com verdadeiros bifes de filet. Eu adorei! O molho estava realmente muito bom, um pouco cítrico e nada enjoativo. O risoto também estava delicioso, não era molhado demais, mas tinha cremosidade suficiente para não cair na classificação "estruturado" :) Os dois juntos combinavam bem demais. Não aguentei comer tudo, como vocês já devem imaginar.

O Vinicius foi de Risoto de Cordeiro, por R$ ????? que ele elogiou bastante, mas eu não provei. A porção desse risoto era imensa, ele ralou pra chegar ao fim!


Apesar de sempre ter comido muito bem no San Lorenzo, acho que minha falta de ânimo para escrever sobre a casa é porque todas as idas parecem iguais, por mais que eu leia e releia o cardápio. Sinto falta de originalidade nas opções mais em conta, até porque nas opções mais elaboradas o preço dispara e vai bater nos 80, 90 reais. 

Então, minha impressão fica assim: gosto da casa, mas pra ir poucas vezes e para comer (muito) o básico (carne + risoto / risoto / peixe com risoto / picadinho). Funciona para dias de fomes de leão (e disposição financeira, porque não é barato), e não para apreciar uma gastronomia mais elaborada e criativa. E olha que só cheguei a essa conclusão depois dessa última ida. Demorei para me desvincilhar do conjunto "localização+ambiente+comida gostosa+atendimento" e sacar a razão de eu não cair de amores por lá.

Sobre o desconto do SaveSpot, ele não veio na conta discretamente. Tivemos que lembrar o garçom. Foi o único furo no atendimento.

Não anotei os preços e a nota foi manual. Para vocês terem uma idéia, a conta, depois do desconto de 30%, ficou em R$ 133,60 (couvert, 2 vinhos de 187 ml, 2 pratos principais).

CLSW 103, bloco B, lojas 8 a 12 - Sudoeste/DF.
Telefone: 3201-2161
Horário de Funcionamento: de segunda à quinta, das 12h-5h e 19h-0h, sextas e sábados das 12h-16h e 18h-0h, aos domingos só no almoço, até 17h.

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Botequim 208, 208 sul, Brasília/DF

Pessoas,

de boteco todo mundo gosta: é quase sinônimo de bom bate-papo, reunião de amigos, distração, divertimento.  Daí, o Botequim 208, aberto há 1 mês, resolveu incrementar as qualidades do boteco e juntou uma boa e variada cozinha, contemplando regionalidades do país todo, pra ninguém mais ter desculpa par recusar um convite amigo. Ah, e, nas paredes, painéis lindos homenageando nossa Brasília, pois nesse país lugar melhor não há :-)


À convite da casa, fomos provar alguns petiscos, observar a decoração luminotécnica criativa (feitas com garrafas com lâmpadas dentro) e ouvir um pouco sobre a proposta da casa. Além de servir boa comida, com ingredientes selecionados e de qualidade, como já dito, o Botequim 208 não tem televisão (\o/) e a música, brasileira, claro, é de altura controlada para não incomodar nem vizinhos nem os próprios clientes. Ainda no quesito música, embaixo de todas as mesas tem um estofado casca de ovo grudado, para melhorar a acústica e evitar excesso de ruídos. Adorei!

A qualidade no atendimento é outra preocupação da casa. Maciel e Lula, sócios-proprietários do Botequim 208, ressaltaram como Brasília é carente em bom atendimento e garantiram estarem preparados para atender bem a clientela brasiliense. Gostei muito que focaram em um dos problemas mais recorrentes dos estabelecimentos da cidade. 

O cardápio da casa (que você ver aqui) é variado e é bom ir para lá tendo noção do quer comer e beber, senão ficará horas perdido. 

Para beber, há cervejas long neck por volta de R$ 6,00, um leque imenso de destilados, drinks, refrigerantes. Das bebidas, destaco três coisas. 

Primeiro, o chopp Brahma (R$ 5,60 200ml), que passa por rigoroso processo de refrigeração e é servido com ou sem colarinho, a pedido do cliente (repito porque amei a postura da casa: pode vir sem colarinho também, porque cada um é que sabe da sua vida e o bar não tem que se meter nisso, né?). O Vinicius atestou que estava muito bom. 

Segundo, os sucos, pois ao perguntar quais eram naturais, o garçom disse tantas opções (uva, morango, kiwi, abacaxi, mexerica, laranja, etc) que fiquei com a impressão de que não trabalham com polpas. Provei o de kiwi e o de mexerica: naturalíssimos e deliciosos. Custam R$ 4,20 cada. 

Terceiro, a Caipiroska Nevada, por R$ 8,90: um mix de frozen e caipiroska perigosíssimo de tão gostoso e docinho que a meninas vão tudo bebendo como se não houvesse amanhã. Amei o de limão, mas a de maracujá também foi muito elogiada. A de morango não provei.



Para comer, senta que lá vem história. O forte da casa são os petiscos e a cozinha da casa conta com 4 "áreas": churrasqueira, pastelaria, bar e cozinha de petiscos. São mais de 50 opções de petiscos, dentre coxinhas de frango, camarão, caranguejo e bacalhau, pastéis e empadas,  acochadinho de charque, escondidinho de carne de sol, casquinha de caranguejo, linguiças (vindas de Formigas/MG), caldos, espetos, etc. Olhem que pousou pra gente.

Patela de caranguejo a milanesa: para tudo! Isso sim é jeito decente de comer caranguejo, e não aquela coisa desumana de ficar meia hora tentando quebrando sem esmagar para comer um filete de carne. Deliciosa, bem temperadinha, de comer até o fim. Custa R$ 31,20. Curiosidade: essas patelas vêm do Pará e elas são tiradas do caranguejo sem matá-lo e depois ela nasce de novo. Morreria sem sabe disso.



Espetinho de queijo coalho com camarão (R$ ?) e camarão rosa (R$ 14,20): 


Casquinha de caranguejo, por R$ 5,20:


Bolinho de  caranguejo, R$ 36,20 com 8 unidades: vale muito, é mesmo uma gostosura e essa farofinha e o vinagrete idem!


Filet Mignon com queijo: tudo de muito bom.


Espetinho de picanha (R$ 9,60) e de frango com bacon (R$ 6,20):


Coxinha de camarão, que vale por uma refeição de tão grande! Por R$ 8,60. 


Caldeirada de frutos do mar: praticamente um caldo delicioso com mix de frutos do mar.  



De pratos principais, steak poivre vert, picanha na chapa, camarão à parmegiana, robalo ao molho de camarão com opções de porções para 2 pessoas ou individuais. Ah, e pretendem ter pratos temporários de culturas regionais, como cozidão, caruru, feijoada.

Para sobremesa, cartola (provei um teco e achei excelente, especialmente para quem não é fã de sobremesas muito doces), bolo de rolo com sorvete, picolé Diletto e petit gateu. 

A semelhança com o Boteco é gritante, né? Realmente. Um dos donos e vários garçons vieram de lá mesmo, o que eu considero uma boa referência para a casa. E disseram os valores são um pouco menores. 

O Botequim 208 só abre no almoço aos sábados, feriados (12h às 2) e domingos (das 12hs à meia noite). No dias úteis, segunda a quinta, das 17hs à 01h, sexta das 16hs às 2hs. 

Tem também happy hour de segunda a sexta com chopp Brahma duplo. Não anotei o horário :(

Gostamos bastante e a comida estava realmente muito boa, conforme a proposta da casa. Quero muito voltar, a paisana (hehehehe), pra gente ver se a casa tá mantendo tudo em cima!

Botequim 208
Endereço: CLS 208, Bloco C, loja2
Telefone: (61) 3244-2799

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Téte à Téte, Casa Park, Brasília/DF

Pessoas,

finalmente conhecemos o Téte à Téte. Minha irmã ama e vai muito. Vou ao Casa Park sempre para resolver algo pontual, e nessas nunca casou de ir na hora da janta ou almoço. E também acho que a muito discreta fachado do Téte à Téte sempre me deixou a impressão de que todas as mesas por aquela região eram do Carpe Diem, uma casa que não me atrai: acho cara demais para o que oferece. 

O caso é que dia desses deu certo e caimos lá eu, Déia e Vinicius.

De cara, bateu aquela preguiça básica com o cardápio longo demais. Só de principais, mais de 30! Depois, fiquei chocada com o preço de algumas coisas, como as quiches por volta de R$ 27,00. Perguntei o tamanho: como uma fatia de pizza. Céus!

O local não é barato, a maioria dos principais fica na faixa de 50 a 60 realidades. A vantagem é que servem meia porção por 70% do valor do prato cheio.

Pulamos o couvert por vontade de não comer muito mesmo. Mas, o vi passando e era lindo. Quero voltar para provar.

De bebidas, eu fui de Backer Pale Ale, por R$ 10,50, o Vinicius de suco de morango com graviola e a Déia de suco de tangerina, R$ 6,50 casa suco.

O suco do Vinicius não tava bom não. De tão gelado, não tinha gosto algum. Já o suco de tangerina estava fenomenal. Tão tão maravilhoso que me arrependi de ter pedido a cerveja e não um dele. Vejam só.


De principais, eu fui com a primeira opção: filet ao molho de vinho tinto com risoto de roquefort e pistache, por R$ 34,30 a porção reduzida (inteira custa R$ 49,00). Risoto com filet é coisa mais batida do mundo, eu sei, mas esse roquefort com pistache me comprou. 


Não era bem o que eu esperava. Imaginei o pistache misturado com o risoto, e não separadinho como veio. O risoto estava muito muito bom, assim como a carne, que chegou no ponto certo: mal passada. Porém, achei o molho de doce demais: se por um lado fazia uma graça com o gosto forte do risoto, por outro matava o sabor da carne em si. Acabou ficando um pouco enjoativo.

O Vinicius foi de PF Téte à Téte, filet grelhado com cebola, arroz branco, tomate picado, feijão tropeiro, banana e ovo frito, por R$ 50,00. 


Não provei, mas pelo forma como o Vinicius conduzia a comelança devia estar bem bom. E a cara era ótima mesmo.

A Déia foi de robalo grelhado com camarões e shimeji no saquê, arroz branco e vinagrete de mel, shoyo e gengibre, por 36,40 a porção reduzida (inteira por R$ 52,00).


Esse prato acho que vale o preço: diferente e com combinações exóticas. Provei o vinagrete de mel, shoyo e gengibre e estava mesmo muito gostoso, com sabor de novidade, sabe? Peço esse quando voltar lá.

Para finalizar, café expresso. Antes, eu pedia o café sem preguntar marca e preço. Já tinha me conformado com os R$ 5,00 do Nespresso por aí e acreditava que estávamos no topo do custo do café numa refeição em local fino. Se fosse mais barato, ótimo. Se fosse R$ 5,00, é a vida e já me rendi. 


Porém, quando a conta chegou e vi que o Nespresso aqui custa R$ 6,00, mudei minha conduta. Sempre perguntarei o preço antes e decidi que NÃO pago mais que R$ 5,00 pelo café, seja ele qual for. Tudo tem que ter um limite. E por 1 real aqui, outro acolá, que Brasília atingiu esses preços surreais de comida, cerveja, diversão e arte.

Beijocas. Vanessa.