quarta-feira, 30 de março de 2011

Aniversário da Bolacha - 5 anos.

Pessoas,

hoje a Bolacha completa 5 anos! Uma vitória, já que, na primeira visita dela ao veterinário, aos 6 meses de idade e peso de gato de 3 meses, a vet disse que ela não vingava, de tão detonada que estava. Por quanto tempo? Não tive coragem de perguntar.

Naquele dia, e durante vários meses seguintes, eram fungos, pulgas, diarréias, febre, inflamações, catarros, coceiras, conjuntivites, pólipos gengivais e feridas. Com exceção das pulgas, pólipos e feridas, tudo se repetia com certa freqüência. Ela tinha uma caixa grande de remédio só dela.

Depois vieram um câncer (tumor vacinal, raro, mas é que ela é especial), e uma inflamação no intestino. O câncer se foi e ela não pode mais tomar injeção (é que o tumor se forma como reação à picada da agulha. Pode?). A inflamação no intestino será tratada pra sempre (foram inúmeras idas ao vet e quase 1 ano para acertar o tratamento).

Em meio a tudo isso, ela é calma, graciosa e educada. Também possessiva, ciumenta e dona de tudo. Dorminhoca e não come tanto. Discreta, carinhosa, segura e super independente! Adora brincar, mas só na hora que ela escolher. Adora ser jogada pra cima e se esconder. Gosta de carne crua e ração. Ama uma caixa (daquelas de leite, sabe?) vazia pelo chão e bolinhas de papel saltitantes. Não gosta de portas fechadas: vai logo curiar porque o espaço dela, que é o apartamento todo, foi reduzido. Ronca. Tem medo do aspirador de pó e do barulho do desodorante do pai. Tinha de trovão, mas não tem mais. Se esconde quando ouve o barulho da caixa de transporte. Sobe na cama e mia quando a gente demora mais que o normal pra levantar. É sempre elogiada pelo pessoal do pet após o banho mensal (quietinha = medo).

Escolhi o nome ela antes de conhecê-la. Só sabia que era persa e achava que era branca ( a doadora disse que era uma persa branca super saudável). Incrível, né? Coisa de mãe :) O que nessa vida parece mais uma bolacha?












Fotos: Rafael Jougle ( http://www.zoltardesign.com.br/  http://www.flickr.com/photos/rafael_lobo )

E um belo vídeo dela caçando borboletas:


A comemoração desse ano será em grande estilo. Relato aqui :)

Beijocas. Vanessa

terça-feira, 29 de março de 2011

Bendi Delivery

Pessoas,

é possível que tenhamos mais um bom delivery na cidade. O Bendi chegou até mim pelo Quero Comer. O site bonitinho me deixou curiosa. 

Hoje, numa daquelas noites que pedir comida é tudo, resolvemos provar.

Curiando o cardápio, você pode se assustar no início. Preços altos para uma comida de entrega. Mas façamos justiça: os ingredientes especiais justificam. 

Buscando por algo com preço padrão e, por ser a primeira vez, tradicional (porque gostando do básico a gente pode pedir os mais elaborados, né?), optei pelo filet a parmegiana tradicional: filet a parmegiana c/ nhoque de mandioca, pomodoro pelati, manjericão e arroz branco. Porção individual, R$ 24,00. Para duas pessoas, R$ 37,00. 

Fiquei em dúvida se arriscaria a porção individual.  Não é barata, mas é que esse nhoque de mandioca me deu uma sensação de chiqueza que imaginei que a carne viria reduzida.

Ao fazer o pedido, perguntei: amigo, a porção individual é grande? Ele foi simples: é, muito bem servida. Ok, pedi uma. Se fosse pouco, beleza...a noite, tudo bem comer pouco.

O prato chegou em 40 minutos, quente, bem embalado e farto. 

Nunca vi uma embalagem tão profissional. 

A parte de cima é arroz e nhoque de mandioca. A e baixo é a carne.

Nos pratos, ficou assim. 

Sério: se isso for pra uma pessoa, a gente vai alcançar os níveis de obesidade dos americanos.

Comida bem gostosa, com aquele toque caseiro. O nhoque de mandioca estava delicioso! O arroz ok. E a carne bem bonita, firme, grossura acertada. O molho de tomate também merece elogios. A embalagem me fez pensar em comida congelada. Se for, tudo bem. Estava saborosa mesmo.

Eles também servem pizzas (até de banana com pólen! se come pólen???? quem provar, me conta), saladas, sobremesas e vinhos!

Apesar de aqui a máquina da Cielo não ter funcionado, o pagamento pode ser feito no cartão. Ponto pra eles. Aliás, assim que a máquina não funcionou, o cara da entrega ligou lá e avisou. Talvez para evitar informações erradas no próximo pedido.

Conclusão: com entrega, custou R$ 29,00 (R$ 5,00 da entrega, + 24 do prato). Achei o custo-benefício ótimo. O pequeno cardápio de papel vai pra porta da geladeira, com certeza.

Serviço: 
Telefones:  (61) 3306-2930/3327-2966/9277-6940
Horário de Atendimento: Dias úteis: das 11h30 às 15h e das 18h às 23h30. Fins de semana e feriados: das 11h30 às 23h30.

Locais de entrega:
Asa Sul e Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste

Beijocas. Vanessa

quarta-feira, 23 de março de 2011

Como se fosse o último dia

Pessoas,

o gênio da lâmpada sempre me encantou!




Quando criança, acha incrível aparecer um gênio, que estava dentro de uma lâmpada (como? a lâmpada era tão pequena) e ainda realizar desejos. Eu sempre pensava que se eu achasse a lâmpada mágica, pediria chocolate. Só pensava nisso! Lembro perfeitamente de uma vez que eu decidi que se ele aparecesse eu ia querer 7 caixas de chocolate Garoto. Não eram 5, nem 6. Eram 7. 

Na adolescência, já sabendo da estória, mas me permitindo fantasiar (o que faço até hoje), eu pediria uma solução pros problemas típicos da adolescência, quando você não entende porque simplesmente seu cabelo resolveu se comportar de maneira estranha ou o que fazer com os pêlos que começaram aparecer na sua perna (aquela fase terrível antes de dar o grande passo para a primeira depilação com cera).

Daí, a gente vai crescendo e as preocupações vão mudando. Mas não a eterna capacidade de imaginar. E, se o gênio aparecesse hoje eu pediria par saber a data da minha morte. Não precisaria ser exata, se ele falasse entre tanto e tanto, com uma diferença de uns 5 anos já estaria bom. Eu trocaria os 3 desejos a que tenho direito só por esse.
Tudo isso porque na chatisse da academia, eu perguntei pro Vinicius porque a gente está ali. E ele responde: pra quando a gente tiver 80 anos conseguir ir ao banheiro sozinho.

Mas, e se a gente, ou eu, ou ele, ou você, não chegar aos 80 anos? Se eu morrer aos 45 num acidente de carro? Terá sido tudo em vão? Terá. E o pensamento vai adentrando todas as esferas da vida. Economizo ou não? Torro meu salário todo e vou fazer o que me der vontade ou fico guardando um tanto pra uma aposentadoria mais tranqüila? 

Como brasiliense nata, penso que o ideal era que fosse apresentado um edital de vidas antes de nascermos. Assim: essa vida dura tanto e tem esses perrengues e essas alegrias. Daí você escolheria e já prepara sua vida praquele período, entendeu? Na verdade, como espírita, eu sei que existe algo parecido. Mas por que a gente não lembra? Como espírita eu também sei a resposta. Só queria que ela fosse diferente e a gente lembrasse.

É tudo uma questão de segurança. E eficiência. De ter certeza de a sua escolha foi a melhor possível. 

Essa eterna aposta que é a vida, que nos obriga a sempre optar entre o "faço isso ou aquilo", me enlouquece! Porque amanhã pode acabar tudo e eu deveria era ter bebido mais, comido mais, viajado mais, passado mais tempo ainda com meu amor, minha família, meus amigos, minha Bolacha.... Como se fosse o último dia.

Pense que se soubéssemos a data da morte, evitaríamos tantos desgastes nos relacionamentos! Porque se vão viver até os 80 anos, é muito tempo pra suportar o que não gosta. Vale a pena o imbróglio. Mas, se a vida for curta, foda-se. Temos muito a fazer em pouco tempo.

Pensando no assunto, descobri que eu sempre quis saber o que encontraria quando virasse a esquina: na infância, era louca por horóscopo e previsões astrológicas. Ficava fascinada com a idéia de saber o futuro. Sabem aquelas revistinhas muito baratas que trazem a previsão do mês inteiro? Volta e meia descolava uma. Chegava ao ponto de ligar no tele-horóscopo antes de ir pro colégio pra já está armada pra qualquer imprevisto...ahahahhah.

Eu sei que, na verdade, a ordem do mundo é mantida exatamente porque o ser humano não sabe o dia de amanhã. Mas eu queria. Portanto, se eu teoricamente desencanar e começar a viver como se fosse o último dia (tipo parar de malhar, fazer dieta, economizar, estudar....) podem começar a acreditar em lâmpadas mágicas.

Não, eu não estou louca ou deprimida ou sei lá o que. Tá tudo bem. Minha verdadeira loucura só é compartilhada com o Vinicius, no desenrolar do papo sobre a suposta ida ao banheiro sozinha aos 80 anos.

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 18 de março de 2011

Carnaval de Salvador - 2011

Pessoas, 
segue um post sobre uma das maiores festas do mundo: o carnaval de Salvador. Minha prima Tati que foi, amou, quer voltar e topou contar :)

"Como leitora assídua do blog, resolvi dar minha colaboração aos leitores. Afinal, acho que a Vanessa e o Vinicius JAMAIS iriam aonde eu fui: no maior e melhor carnaval do mundo, SALVADOR!!!
O projeto começou em julho do ano passado, pra poder pagar em suaves prestações. A não ser que se tenha muita grana, é melhor programar com antecedência, porque o babado é bom, mas é de arrancar o coro.

Fizemos tudo pela internet: a reserva do flat e a compra dos abadás.

Ficamos num flat bem confortável de dois quartos, chamado Jardim de Alah. Custou 3.000 legais por 8 dias e comporta 6 pessoas (ficamos em 5 - eu, namorado, duas amigas e um amigo). Esse flat fica a uns 10 km do circuito barra-ondina e também do circuito campo grande. A gente ia de táxi, pagando uns 30 reais na ida e uns 40 na volta. Super tranqüilo de achar taxi por lá.



Os abadás são vendidos pelo site Casa do Abadá e retira lá em Salvador, em lugares determinados por eles.

Como fui de casal, resolvemos ir só de camarote: dois dias de Camarote do Nana, um do Camarote do Reino e um no Camarote Harém. A compra pode ser feitas pelos sites dos camarotes.

Tanta alegria custa!!! O Nana custou uns 1.200 leais, por casal, por dia. É uma mega-estrutura de 3 andares, confortável, com bebida (pro seco, vodka, whisky, cerveja, caipiroskas, água, refri e sucos) e comidas (pizza, hambúrguer, acarajé, japonês, churrasquinhos, sorvetes, churros e frios) tudo incluído, sofás em todo camarote, acesso à praia, boate, salão de beleza O Chiclete dá uma parada lá: o Bel desce e canta 5 musicas dentro do camarote! Enfim, tudo de bom.

No salão podia fazer maquiagens bem coloridas de carnaval e dar um trato na cabeleira. Eles faziam tranças bem legais! A comida era de qualidade: sorvete Häagen-Dazs, acarajé de primeira e um churros bem regado de doce de leite, que comi atééééé... O único porém da comida é que a japonesa não tinha refrigeração, e, como estava muito calor, não arrisquei. Mas minhas amigas se lambuzaram, falaram super bem e não passaram mal.

O Camarote do Reino deixou a desejar, porque pagamos 600 leais para o casal e as comidas ainda tinham que ser pagas a parte, então acho que não compensa ir. Mas, desceram por lá Asa, Banda Cheiro, André Lélis e Jorge e Matheus. Cada um canta umas 5 músicas e voltam pro trio.


No Harém também é tudo liberado! Custa 600 legais para o casal, mas não tem a estrutura espetacular do Nana. Enquanto eu estava lá, ninguém foi até lá pro showzinho particular. Portanto, na minha opinião, o Nana foi o melhor.

Os banheiros dos camarotes eram limpíssimosssssssssss, com gente limpando o tempo todo e ainda davam chiclete e balas. 

Os camarotes funcionam das 17 às 5 da manhã. Nós éramos os primeiros a chegar e os últimos a sair, pra fazer jus ao pagamento :P. O Chiclete para lá no camarote umas 20hs.  Se vc não tiver lá, perde a parte que o Bel baixa lá!

Mas, mais luxuoso que o Nana é o Camarote Salvador, tem até escada rolante! Porém, custa 1000 leais por pessoa!!! Não fomos, e os amigos que foram adoraram.
Há policiamento espalhado em todo circuito. A gente só pegou confusão pra sair do camarote um dia porque no exato momento que saíamos estava passando um bloco local. Mas os outros dias foram bem tranqüilos.
No último dia, resolvemos descer pra pista e fomos no Bloco Voa-Voa do Chiclete. Saiu às duas da manhã, estava lotado demais e nem dava pra andar direito. Acho que não vale a pena pagar 300 leais pra parecer uma sardinha enlatada!
As meninas que estavam com a gente optaram por ir nos blocos. Foram no Me Abraça, comandado pelo Asa de Águia, e no Coruja, da Ivete. O Me Abraça sai na Barra-Ondina às 17hrs e elas adoraram!  Já o Coruja saiu no circuito Campo Grande que é extremamente apertado e elas não gostaram. Sem falar que o bloco sai meio-dia: muito sol e axé pra uma pessoa só!!

Ah, e pra curtir basta levar short e tênis. Você não precisará de mais nada além disso! E só um destaque não carnavalesco: a Churrascaria Sal e Brasa: farta e deliciosa, uns 50 legais por pessoa e tem até caviar!


Enfim, adoreiiiiiiii, acho que é uma experiência que todo mundo devia ter. É uma energia só, todo mundo feliz, uma sintonia gigantesca. Ano que vem estarei lá, com certeza. A próxima parada é no FORTAL. Se alguém animar e só comunicar. Beijokas. Tati."

Beijocas! Vanessa

quinta-feira, 17 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

La Cucina di Giuseppe - atualização com a 2ª visita


Pessoas, 

na 101 do Sudoeste tem um filé a parmegiana obrigatório. sequinho, leve, saboroso...Acompanhado de spaghetti com um molho de tomate tão fresco, q deu vontade de passar debaixo da mesa. O local é bem fofo. Porém, uma luz mais baixa e uma música de melhor qualidade dariam um grande up no ambiente. Os preços são justos, na faixa de R4 30,00 por pessoa.

Beijocas. Vanessa

2ª visita

Voltamos ao restaurante. Num almoço de sábado, muito bem atendidos pelo Giuseppe, simpático italiano legítimo de Napole que fala também com as mãos.

Pedimos uma Heineken pra abrir o apetite e faço questão de registrar o quão gelada estava a cerva. Ideal!

Da mesa, vi nosso pratos serem preparados e achei isso tão legal. O próprio Giuseppe que ia, mexia na panela, colocava algo, voltava, atendia alguma mesa, entrava de novo, olhava, mexia, dava instruções pra moça da cozinha, ela continuava, ele voltava. Me senti super a vontade com a informalidade.

Escolhi carne de vitela com molho de limão e arroz, por uns R$ 35,00. O molho de limão era O molho de limão: fresco, fresco, fresco. Uma delícia, sobre a macia e fina carne de vitela. 


O Vinicius pediu linguado com molho de laranjas com arroz, uns R$ 30,00. Perfeito. Talvez ainda melhor que o meu prato.



Para acompanhar, pedimos uma porção de aspargos, R$ 15,00. Estava boa, sem grandes destaques. E vinhos em taça, algum carbenet sauvignon, por sorte aberto na hora, por algo perto de R$ 14,00. 


Destaque: o arroz foi feito na hora, e é servido separadamente. Tudo de bom. E olha que eu sou rigorosa com arroz, por que o arroz da minha mãe é o melhor de todos.


Quando a gente já estava super feliz, o Giuseppe ofereceu um teco de sorvete artesanal de amarena (uma espécie de cereja italiana) com mascarpone. Fantástico. Se for lá, não deixe de perguntar por ele. 


Dessa vez, a música foi bem melhor. Da primeira visita, tocava música baiana. Agora me diz: quem ouve música baiana? Conheço quem dance....

Recomendadíssimo!

Beijocas. Vanessa

sábado, 12 de março de 2011

Filmes, vários.

Pessoas,

sobre alguns filmes:

  • Sob o Sol da Toscana - lindo filme, na Itália, com romance, desromance, frutas lindas, casarões....imperdível.
  • Coincidências do Amor - meu amor por Friends me faz assistir os filmes da Jennifer Aniston. Filme tosco. Serve pra saber porque não se deve colocar muito botox na boca e sentir carinho pelo garotinho. Ah, a Juliette Lewis tá ótima no filme!
  • Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos - típico do Woody Allen, que esfrega na nossa cara a vida como ela é. Imperdível.
  • Bruna Surfistinha - putaria demais pra história de menos, e completamente dispensável a apelativa cena do cuspe na pia. E se você procurar pela verdadeira Bruna Surfistinha, (que faz uma ponta no filme) e não achar, é porque a ponta é pequena mesmo: ela é hostess do restaurante que o primeiro cliente leva a Bruna Surfistinha (Deborah Secco) algumas cenas mais tarde.
  • O Turista - não tem uma grande história (Vinicius matou a charada nos primeiros 15 minutos de filme), mas vale a pena passar 2 horas da vida querendo ser a Angelina Jolie ou, no mínimo, estar onde ela esteve. E o Johnny Deep atuou incrivelmente bem. Imperdível.
  • Cisne Negro - putz! Bizarro! Amei. O Vinicius achou esquisito demais. Oscar de melhor atriz para a Natalie Portman merecidíssimo. Vejam no Dia de Folga uma excelente crítica sobre o filme.
Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 11 de março de 2011

Camembert, gorgonzola e pão com geléia de pimentas vermelhas.

Pessoas,

janta caseira, acompanhada de suco de uva integral.


O camembert fica muito bem de mãos dadas com a geléia de pimenta.

Recompensa pela sexta a noite em meio aos livros. Mas, para contemplar o arco-íris é preciso suportar a chuva, né?

Beijocas. Vanessa

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ou seja, cerveja.

Pessoas,

sei que só se fala da antes recatada e agora Devassa Bem Loura, mas hoje a companhia foi uma Devassa versão morena (R$ 5,30 no Super Maia. Tinha a ruiva também). Chamada de Negra, tipo Dark Ale, é feita com maltes torrados e segundo o site, "o sabor do malte e a cremosidade surpreendem pela combinação".


Acho que não foi essa que passou por aqui, não.  Não encontramos o sabor do malte, o amargo era fugaz e parecia um copo de coca-cola, pela ínfima quantidade de espuma e pelos gases (?), possíveis de serem vistos e sentidos no paladar.

Não queremos de novo.

Aproveitando o post maledicente, dia desses provamos a Eggerberg Mac Queen's, escolhida na Super Adega pra uma noite nerd cervejeira que rolou aqui em casa. Por R$ 13,00, nos empolgamos pela utilização de malte de whisky Escocês. Também não disse a que veio, sem graça alguma. Na ocasião, dentre tantas coisas interessantes (que vocês podem conferir na foto abaixo), eu disse: "é preferível beber uma cerveja ruim que uma cerva sem graça como essa."

foto pra deixar qualquer um de bom humor.

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval 2006 - Caprichosos de Pilares / Vila Isabel - republicação


Pessoas, 


em 2006 nosso carnaval foi lá na Sapucaí. Desfilamos na Caprichosos de Pilares. Mesmo com alguns perrengues, o saldo foi positivo. Vale a pena!


Pela internet, dá pra encontrar vários sites que vendem fantasias e entregam em algum endereço no Rio. Tem de todo preço! No caso, optamos pela mais barata (R$ 270,00 na época). Recomendo optar por uma mais confortável e numa escola organizada. Talvez vocÊ faça isso uma vez na vida, então tudo bem abrir a carteira.

Na mesma estadia no Rio, fomos no carnaval de rua em Vila Isabel e também foi fantástico! Talvez até mais...pela simplicidade: povo na rua, spray de espuma, marchinhas de carnaval...uma delícia.



Mas a avenida tem muitas encantos também! A grandiosidade, uma infinidade de gente, a bateria.....Tem que desfilar pelo menos uma vez na vida!!!!!  Vai aí, logo após as fotos, a republicação do post feito após a folia.






"E não é que a Caprichosos foi rebaixada...mereceu um pouco. Mas vamos aos relatos.

Desfilar é muito bom. É emocionante. Mas a espera foi cruel!!! A Rocinha atrasou né....quebrou carro e tudo mais. Isso nos rendeu 2 horas a maisde espera para entrar na avenida. Nessa espera choveu. E o cheirão de xixi subiu, aquela nhaca básica. Nessa hora, ainda não tínhamos entrado na concentração (que é onde a escola se reúne e se organiza pra dali entrar na avenida). Estávamos ainda na rua, junto com o pessoal da escola. Aquela fantasia pesa muito!!!! Então sempre ficavam apoiadas no chão, e com a bendita chuva, que formou uma água imunda e fedorenta nas ruas, as fantasias ficaram todas molhadas e fedidaças....Ok. Abriram a concentração e começamos a ir em direção. Aquela multidão. Até que aparece uma cara da escola, numa educação de dar inveja e grita: "Pqp, primeiro os carros, depois as pessoas". Obedientes que somos, esperamos. Qdo os carros passaram, todos resolveram ir juntos. Obviamente com o espaço de circulação reduzido, pois os carros são enormes. E com aqueles trambolhos pendurado nas costa e na cabeça (quase todas as fantasias têm trambolhos). Resultado: todo mundo se enganchou e ficava sempre parado no meio do caminho um bolo de foliões com as fantasias presas umas nas outras. E sempre algum não percebia e continuava andando, arrastando outros 4, que, por sua vez, segurava em alguém da família pra não se perder e começava aquela gritaria e o caos estava armado.

Tinha horas que eu olhava pra cima e só via fantasia. Ninguém ia nem pra frente nem pra trás, e ainda tinha sempre umas penas das outras fantasias passando na sua boca, entrando no seu ouvido, no seu olho, aquelas penas com cheiro horrível de pipi, marrons de tão sujas, fruto da chuva. Educados como sempre, o pessoal da escola (dessa vez da bateria com aqueles tambores na mão) volta e meia aparecia (e sempre nas horas mais emboladas) gritando: "Pqp, sai da frente que pesado caral..." e a gente lá, embolado sem conseguir nem respirar direito. E aquele troço pesando nas costas e nem tinha como tirar pq não tinha espaço pra nada. Até que conseguimos chegar na nossa ala.

Apoiamos as fantasias no chão, ficamos lá esperando, esperando, esperando, as costas doíam, o pé doía, a cabeça doía, tudo doía. Até que chegou a hora. E pronto. 

Quando entramos na avenida, gente, não tem dor que sobreviva. Aquela passarela iluminada, aquele monte de gente vibrando é bom demais. O tempo que se passa na avenida é curto, foi menos de 30 minutos. Daí no final tem a dispersão. Chegando lá todo mundo vai arrancando as fantasias. Nós mesmos jogamos a trambolhada fora, só ficamos com as calças, a blusa e a sandália (que machucou meu pé), até pq fomos vestidas com elas. A mulherada vai ficando de sutiã, calcinha...não tem stress, não tem vergonha, nada disso, todo mundo sai meio anestesiado. E vai-se montando aquela montanha de fantasias no chão. Só quem não joga fora são os foliões que desfilaram em escolas com chances de ficarem entras primeiras, pq tem o desfile das campeãs.

O lance é que nossa escola é podre mesmo. Sem um pingo de organização, orientação. Só nós que passamos por essas coisas. Não tinha sequer um organizador por ala, pra dizer onde era o que, se ia demorar, pq a gente colcava a fantasia, tirava a fantasia. Colocava, tirava, sem saber se já ia, se não ia, se tinha sinal, sem saber nada. Nas outras concentrações, todo mundo já tava organizado, orientado e não teve nada disso.

Outro lance é comprar uma fantasia sem trambolhos, sem nada pendurado, principalmente nas costas. A gente ficou com os ombros machucados, eu com um calombo nas costa por causa da armadura, a Mirna com um arranhão no ombro, e a Andréia, coitada, não era ninguém no dia seguinte. A menina tinha dor até no céu da boca. Não conseguia nem espirrar, tossir, rir, fazer cocô, nada disso.

Então, ano que vem escola high level e fantasia sem trambolho. E quem tiver a fim vai fazendo contato, a gente pode juntar um grupo grande pra ir junto.


Ainda tenho que fazer um post sobre a van que alugamos pra nós deixar ( com direito a mulher barraqueira do motorista e puliça pedindo $ pra deixar a gente estacionar mais perto)."

Beijocas. Vanessa