sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Recanto do Camarão - Lago Sul

Pessoas,

lá onde era o Pampulha agora é o Recanto do Camarão. Fomos duas vezes. A primeira delas porque eu queria conhecer, já que o chef responsável é o Rodrigo Viana, que conquistou meu coração e paladar quando trabalhava no Places. A segunda visita se deu por conta da quantidade de comensais numa reunião de família com desejos de comida farta a preços normais.

Sobre a primeira visita. Éramos 4 e quase morremos sufocados com o atendimento. Respondíamos pelo menos 2 vezes as mesmas perguntas para garçons diferentes. Foi tenso. Na segunda, foi bem mais normal, com direito a esquecimento de pedidos pelos garçons. Precisam se ajustar.

Nos foi oferecida uma salada de entrada. O garçom se aproximou com a bandeia cheia delas já montadas. Eu recusei porque isso me assusta. Tem cara de pegadinha (do tipo coquetel de frutas da churrascaria que parece Dan Up e tem preço de whisky). Minha mãe, no entanto, aceitou e não se arrependeu: estava deliciosa! Eu me arrependi: não cobraram. Agora, por que não avisam que é cortesia????


Eu optei por um ceviche de robalo, R$ 16,90, de entrada. Gostoso, barato e farto. O problema é que chegou junto com os pratos principais, e daí eu fiquei sem saber o que comia.


Chegou junto porque os pratos principais chegam muito rápido. Sabe esses restaurantes clássicos de carne de sol, que você pede e chega? Tipo assim. Comida pronta com certeza absoluta. Mais rápido que qualquer rede de fast food.

Éramos 4, como disse, e optamos por dois pratos principais. Claro que sobrou comida pra uma semana aqui em casa. As opções foram Camarões ao curry tailandês (carmarões refogados com trio de pimentões e creme de leite, aromatizados com curry verde da Tailândia, acompanhado de arroz de leite de côco), por R$ 89,90. Escolha do Vinicius. Se eu não posso ler ceviche porque todo o restante do cardápio desaparece para mim, ele não pode ler curry.


Uma pena que o sabor do curry foi massacrado pelo creme de leite, o que deixou o prato morno, sem personalidade.

O outro principal foi o peixe Delícia (pescada amarela grelhada ao molho à la crème sobre banana frita, com arroz branco e purê de batata), por R$ 69,90. Vinicius não pode ler curry, eu, ceviche. Já minha mãe fica cega com banana frita ;-)


Muito gostoso esse prato, apesar da simplicidade dos acompanhamentos. Filezão de peixe bonito!

Na segunda visita, começamos com pastel de camarão com catupiry, R$ 16,50, por 6 unidades. Bons, mas não  deu vontade de pedir mais.



De principais, camarão à grega (camarões à milanesa refogados no molho sugo, servidos sobre arroz à grega, gratinados e cobertos com batata palha), por R$ 94,90 apara quatro pessoas. Não provei, mas esse é um prato difícil de dar errado, né? 



Pedimos também o Linguado do chef (linguado ao molho de limão siciliano e castanha de caju com purê de abóbora e purê de batata, e arroz branco), por R$ 79,90 para duas pessoas. Uma delícia, mas o linguado chegou muito gorduroso. 



O terceiro foi o Peixe à Belle Meunière (pescada amarela grelhada no azeite, servida ao molho de camarões com champignons de Paris, com purê de batata e arroz com brócolis), por R$ 79,90 para duas pessoas. Delícia, mas também com peixe muito gorduroso. 



A proposta é bem parecida com a do Coco Bambu, né? Pratos bem servidos, mesas grandes, ambiente bacana, bom para ir de turma. O Recanto do Camarão tem preços e ambiente melhor que o do Coco Bambu (da última vez que fui, assustei com os pratos na faixa de R$ 100,00). Conclusão: assim como Coco Bambu, o Recanto do Camarão vale pelas circunstâncias, não pela comida. 

Há uma sessão chamada de "pratos especiais" do cardápio do Recanto do Camarão. As opções são mais elaboradas (por exemplo, camarão ao chardonnay e caviar, R$ 159,90 para duas pessoas, ou paella marinera com camarões, lulas, polvo, pescada amarela e mexilhões refogados com trio de pimentões e açafrão, por R$ 159,90 para 4 pessoas) e acho que aqui, sim, o talento do chef Rodrigo Viana ficaria evidenciado. Volto para conferir. 

A casa tem também uma unidade em Taguatinga. Já fomos lá.

Recanto do Camarão – unidade Lago Sul 
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 72 
Telefone: (61) 3035-7305
Horário de funcionamento: Domingo, das 11h às 16h. De segunda a quinta, das 11h à 0h. Sexta e sábado, das 11h à 1h

Beijocas. Vanessa.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Churrascaria Fogo do Galpão

Hey,

final de ano é o período recheado de confraternizações. Todos os grupos dos quais você faz parte decidem se encontrar para trocar abraços e votos de felicidades para o natal e ano que chega. E uma parte importante do ritual é se empanturrar de comida (e, se possível, de bebida).

Pois bem. Esse ano os colegas do trabalho decidiram fazer a confraternização fora do circuito plano-piloto, e o local eleito foi a Churrascaria Fogo do Galpão, em Taguatinga Sul.

Dentre os vários motivos que nos fizeram escolher o lugar, o principal é o custo-benefício: o rodízio no almoço sai por R$ 43,90. Salvo engano, a janta está a R$ 41,90. O preço fica abaixo da metade do custo de um rodízio no Porcão ou na Fogo de Chão.

Mas dá pra comparar uma coisa com a outra? Bem, concordo que parece que estou comparando duas Ferraris (Fogo de Chão e Porcão) com um Fiat Palio. Mas a questão é: será que todo mundo precisa de uma Ferrari?

A Fogo do Galpão é eficiente no que se propõe. O atendimento é rápido (se você pede uma cerveja, ela chega à mesa logo em seguida) e o buffet cobre vários gostos (boas opções de saladas e de pratos com frutos do mar). Há vários cortes de carne que rodam pelo salão na mão dos garçons, das quais destacam-se a costela de boi e a paleta de cordeiro.

Um ponto que me surpreendeu positivamente foi (acreditem) o sashimi do buffet. É comum que as churrascarias tenham alguma opção de comida japonesa no buffet, mas em regra são opções que estão lá apenas para constar, pois são horríveis. O sushi da Fogo de Galpão não é top, mas passa. A surpresa, como disse, foi o sashimi, pois o salmão estava realmente fresco e gostoso.

Outro ponto positivo é a brinquedoteca, útil para manter a garotada ocupada enquanto os pais se divertem comendo e batendo papo.

Por outro lado, as carnes "nobres" não eram boas. Não adianta querer se enganar - uma churrascaria de baixo custo não terá uma boa picanha ou filé mignon, pois isso é caro. O ideal é pular de cabeça nas carnes com mais sustância (leia-se: gordura), como costela, cupim e cordeiro. Não é um bom local para fazer regime..... Além disso, as porções que os garçons colocam no seu prato são muito generosas.

Outro ponto negativo era o chão, que parece um sabão. O ambiente não foi bem projetado, e a associação de cerâmica lisa com carnes gordurosas sendo assadas cria um ambiente perigoso. Sério, parecia um ringue de patinação no gelo. Apesar disso, não vi ninguém cair, então é algo incômodo, mas que dá pra conviver.

Em resumo, a churrascaria Fogo do Galpão tem o seu lugar. Não é, definitivamente, um lugar gourmet - não vá se o objetivo é comer carnes fantásticas. Por outro lado, é um ótimo local para reunir amigos que querem apenas se divertir e ter mais foco no encontro que na comida, ou para juntar a família em uma comemoração descompromissada.

Abraço!

Outras informações:
telefone: 3352-3722
endereço: Pistão Sul de Taguatinga, QS 03, Lote 23, Loja 1

domingo, 1 de dezembro de 2013

San Francisco

Pessoas, 

foi só dizer que estava indo sempre nos mesmos restaurantes, aconteceu de, em 7 dias, conhecer dois novos. Contradição, a gente vê por aqui.

Um deles foi o San Francisco, antigo San Lorenzo, no Sudoeste. Eu queria mesmo era sair para tomar alguma coisa na rua. Procurei no Grubster e não resisti a uma opção desconhecida com 30% de desconto perto de casa.

Para beber, optamos por provar as variações de Gim Tônica. E, para contextualizar, ouçam essa música enquanto leem o post. Não fotografei as opções e agora não sei ao certo o que bebemos. Mas o meu foi algo com gim, água tônica, limão e chá preto, e o do Vinicius com tangerina e ?. O meu chegou sem o chá preto e teve que voltar para ser finalizado. Um custou R$ 20,00 e o outro R$ 25,00. 


Para comer, resolvemos petiscar.

Começamos com o Camarão Crocante (camarão pistola em crosta de panko, com molho agridoce), por R$ 55.


6 camarões, grandes, é verdade, por R$ 55. Estavam bem saborosos, só que, pelo preço e quantidade da porção, achei que a execução deixou muito a desejar. Fiquei com a impressão de que havia panko demais, o que fez o camarão perder a forma. Ficou com parecendo hamburguer empanado de camarão. 

Daí, pedimos Brusquettas Variadas (conserva de beringela, mix de cogumelos e napolitana), por R$ 26,00. 



Essa porção já é mais parruda. Também gostosas, mas novamente problemas com a execução: a parte central da brusquetta estava fria, especialmente a napolitana. Chegou a "quebrar" quando partimos.

Para finalizar, Queijo Brie Gratinado (fatias de queijo brie ao forno, com geléia de pimenta e pães variados), por R$ 32.


Entendam por Pães variados 4 torradas e, pelo que me lembro, do mesmo tipo. Achei bem desproporcional a quantidade de pão para o tanto de queijo. Pelo menos uma torrada para cada fatia de queijo, né? Estava bom também, queijo de qualidade, mas sobrou porque, além de termos mais muita fome nessa hora, muito brie puro enjoa.

Sobre os pratos principais, vá de mão aberta. O bife de chorizo com chimichurri, com batatas ao forno e brócolis crocante, chega aos lunáticos R$ 80! Risottos, entre R$ 45 e R$ 85. Fettuccine com camarões e aspargos custa R$ 89. E por aí vai.

O serviço foi regular, nada a reclamar. A cara é a mesma do San Lorenzo. E, de modo geral, a proposta também: ambiente sofisticado, comida cara, mas sem arrancar suspiros. Além do desajuste na execução dos pratos, imperdoável para esses preços.

Endereço: CLSW 103, Bloco B, Lojas 8/12 (Sudoeste). 
Telefone: (61) 3051-1213. 
De segunda a sábado, há almoço e jantar, e domingo, funciona até as 16h. Sábado tem feijoada. Entrega em domicílio.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Aspirador de pó robô Taurus Striker Mini - um robozinho adorável.

Pessoas,

rotina de limpeza doméstica. Quase um pesadelo. Esse é um assunto que eu sempre coloco na roda. Quero ouvir opiniões e rotinas alheias e delas vou tirando dicas que se adequem ao meu dia a dia. Foi numa dessas que descobrir, pela família Sbubs, que existia um aspirador de pó robô com preço acessível: o Striker Mini, da marca Taurus.

Enlouqueci. Eu até já tinha ouvido falar sobre isso, mas na minha cabeça era um treco raro e caro pra dedéu. Esse, não. Custa em torno de R$ 600,00, sem frete. Como havia alguns comentários falando muito mal da duração da bateria, em torno de 20 minutos, resolvi olhar adivinha onde? Ali Express :-) Achei um., esse aqui. Mais barato e cheio de notas boas.

Só que entre decidir e efetivamente comprar, fui dar uma olhada, procurando por viagens, na verdade, na promoção Supreenda da Mastercard, aquela do Paga 1 Leva 2. E adivinha o que eu encontro lá? O aspirador robô da Taurus, Strike Mini azul marinho, na bendita promoção: pague 1, leve 2.

Uma amiga do trabalho também tinha se interessado pelo aspirador robô e, então, resolvemos fechar a parceria e comprar. Ficou por R$ 722 os dois aspiradores, com frete. Se alguém quiser, tenho vouchers da promoção.




Sobre o aspirador. Ele promete aspirar, varrer e passar pano. E ele realmente faz isso. O varrer é por conta de umas "vassourinhas" acopladas na frente, que vão desgrudando a sujeira do chão par ele conseguir aspirar. O passar pano é forçação de barra. Ele vem com umas amostra de um "papel toalha" (algo entre pano e papel) de boa qualidade para a gente encaixar no fundo do aparelho e realmente vai dando uma limpadinha na área por onde ele passa, mas não é a mesma coisa que passar um pano úmido na casa.

Mas, que aspira, aspira. Para aquela vassourada do dia a dia, para remover poeira, pelos de gato e cabelo da casa, é bem eficiente. E ele é inteligente. Tem sensor de queda e não cai, se colocado sobre a mesa ou armários. Testei. E no youtube tem vídeos também. A "rota" que ele estabelece para passear pela casa também é bacana. Não sei como nem por qual razão, mas ele vai indo junto à parede e faz a volta no cômodo todo. Depois, quando não encontra mais quinas, vai fazendo círculos, com raios cada vez maiores. Isso não é assim perfeito toda vez, claro, mas que é uma ajuda e tanto, é. 

Ele será muito mais eficiente em ambientes com poucos obstáculos. Por exemplo. Quando ele chegou embaixo da mesa da sala, ficou bastante confuso com os pés das 4 cadeiras e deu mil voltas no mesmo lugar. Por isso, é importante tirar cadeiras, bancos dos ambientes.

A desvantagem, como muito falado pelos consumidores em geral, é a duração da bateria. Realmente, funciona por no máximo 30 minutos. Eu acho que a bateria tem durando um pouco mais a cada uso, mas é achismo e ainda assim não passou da meia hora. E demora para carregar. Não sei quanto tempo, porque está sempre carregando durante a noite ou enquanto estou no trabalho.

Ainda assim, eu acho que vale a pena. Pelo menos para casas pequenas. Aqui, um ap de 70m2, usando duas vezes por dia consigo aspirar a casa toda. Daí eu divido em turnos e o chão tem estado sempre livre de pelos de gatos (que não são poucos) e de fios de cabelo. E não é que eu tô aspirando. Eu solto ele no cômodo e vou me ocupar de outra coisa.

O barulho é bem confortável. Não é um primor de silêncio, mas o ligo às 07h da matina, quando acordo, e não tenho a sensação de que estou incomodando os vizinhos.

As gatas, claro, adoraram. Ficam de olho no novo integrante da casa. A Bolacha fica só de olho mesmo. A Pipoca vai lá tirar satisfação :-)


É isso. Recomendo, mas não vão achando que ele substitui uma diarista, hein! É uma mão na roda, um quebra-galho, um cata pelo e cata cabelo. 

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Goemon

Pessoas,

aposto que alguém pensou: sério que vai falar do Goemon de novo? Sério. Poderia ser também do Nossa Cozinha, Trio Gastronomia ou Capodanno. É onde temos ido. Aquela minha vontade de sair por aí conhecendo novos restaurantes na cidade já não existe mais. 

Porque eu tenho sentido uma vontade de eficiência (ou seria eficácia) inacreditável. Uma vontade de fazer que dê certo todas as vezes, em tudo. Daí, a possibilidade de me descolar, investir tempo e grana e não sair satisfeita, o que, francamente, não é raro nos restaurantes novos em Brasília, acaba me levando à mesmice. Exceto quando surge um burburinho unânime e incontestável de coisa boa. Tipo o Piauíndia, onde estou louca para ir.

E sabe que tá bom? No fim das contas, é ausência de desgosto e dor de cabeça. É vida leve. 

Pois bem. Na última ida ao Goemon, fomos de temakis e teryiaki de salmão com aspargos. 

Primeiro, os temakis. O capricho de sempre. Olha se não parece até um arranjo de decoração:


Cada uns custa uns R$ 15,00 e são perfeitos.

Depois, Teriyaki de salmao com aspargos, por R$ 28,00. Uma porção de salmão muito decente. Ed e salmão de verdade, fresco, com sabor e suculento. Nada de salmão de araque vendido por aí, que se resume a peixe tosco cor de salmão. Como já havíamos pedido os temakis, não pedimos acompanhamento, mas um gohan (arroz japonês) ou uns legumes refogados combinariam super bem, né?


Vai sem medo. Goemon rocks!!!

Endereço:CLSW 105, bloco C - loja 2, bem na esquina da quadra. Telefone: 3233-8441. 
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 12h às 14:30h, jantar 18:30 às 23:30; sábado, almoço 12h às 15:30h e jantar 18:30 às 23:30; Domingo, almoço 12h às 15:30h.

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mondial de La Bière 2013 - Rio de Janeiro.

ATUALIZAÇÃO PÓS FESTIVAL

Passado o festival, gostaria de deixar aqui dados oficiais e impressões gerais. Para não fazer outro post sobre o mesmo tema, vou incrementar esse aqui.

Muito sinceramente, achei o festival bem pequeno para um evento com um "mundial" no título. Minha imaginação é fértil e eu imaginava uma coisa grandiosa que eu não venceria estando por lá por 3 dias. 1 dia era suficiente. Senti falta de cervejeiros artesanais e de expositores de cervejas importadas. Senti falta de poder comprar/provar os rótulos campeões do Mbeer Contest Brazil. As campeãs Colorado Ithaca, Dortmund Nostradamus, Bodebrown Tripel Montfort levaram ouro, mas não chegaram ao festival pra todo mundo provar. No quesito tamanho do evento, novidades lançadas e acesso à cervejas raras, a impressão que fica é que o Festival Brasileiro da Cerveja de 2012, em Blumenau, foi muito melhor.

Os workshops também decepcionaram. Informações básicas para quem realmente tem conhecimento mínimo sobre fabricação e degustação de cervejas. Tão básicos que não valeram os R$ 25,00 cobrados a parte por cada um deles. O tipo de informação passada ali poderia ter sido exposta em algum painel permanente ou mesmo ter sido no esquema de "bate-papos", que eram gratuitos. Aliás, esses não conseguimos conferir.

Outra coisa ruim, mas isso é uma crítica a festivais em geral, e não esse especificamente: você paga para entrar e depois paga para beber. Na minha cabeça, você compra o direito de comprar cerveja. No caso, uns R$ 40,00 para entrar + R$ 5 a 9 a dose de 200ml. Daí, se não tem algo diferenciado ou raro, qual a vantagem? Para quem já está inserido no universo cervejeiro e compra rótulos diversificados com frequência, nenhuma. A fórmula funciona para quem está descobrindo novas cervejas e pode ter acesso a muito rótulos num local só.  Viram aí a importâncias dos expositores "nanocervejeiros"? É que com eles que a turma que faz cerveja em casa gosta de bater papo e faz valer a ida ao festival.

Resumo: foi um grande evento para quem está começando a se aventurar no mundo cervejeiro.

Apesar dos 3 parágrafos de crítica, a gente se divertiu horrores e o evento bombou! Lotou! Muito! O clima era ótimo (não a temperatura, que era infernal), alegre, de confraternização. 20 mil pessoas indo e vindo com copos de cervejas decentes nas mãos. Não podia ser ruim, né?


Uma coisa SUPER bem pensada e que merece aplausos de pé à organização do evento foi a colocação dos chamados "pontos de hidratação" com água a vontade para o público. Servia para beber e para lavar o copo.



Conhecemos alguns rótulos. A cervejaria Júpiter estava com um American Pale Ale fantástica de boa.


Jeffrey chegou com uma wit bier de muita personalidade. Não sou fã do tipo, mas era realmente gostosa. A cerva de 1000 IBU da Invicta deixou a desejar. Nem é tão amarga e faltou aroma. Acho que para chegarem a 1000 IBU, desequilibraram a receita. A IPA deles é muito melhor. A Nera, da Noi, foi premiada era gostosa, mas sem impressionar.  A IPA e a Bock da Schornstein agradou bastante. Já a premiada Labareda, da Coruja, não supriu as expectativas.

Bodebrown merece um parágrafo especial. Que ela é fodástica, todo mundo sabe. Se você não sabia, anota aí e jamais perca a chance de provar algum rótulos deles. Além de serem bons cervejeiros, os caras fornecem a receita que qualquer cerveja para quem quiser, estão sempre nos eventos servindo as cervejas que produzem, tem uma kombi e uma Escola da Cerveja. Além de tudo, enquanto nomes desconhecidos vendiam 200ml de cerveja por R$ 9,00, o caras vendiam a dose mais barata do festival: R$ 5. E ainda davam uma provinha se você tivesse na dúvida de qual cerveja comprar. E também me venderam uma cerveja por R$ 4,00, porque era tudo o que tinha na hora. Pedi proporcional, mas me deram o copo cheio. Por isso, a gente tieta.


Foi assim.

Beijocas. Vanessa.

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Pessoas,

hoje, dia 14 de novembro, começa o Mondial de La Bière no Rio de Janeiro! Não é pouca coisa, não! É o festival internacional de cerveja mais importante de todos. Tá bom ou quer mais?



Além de expositores, produtos a venda, microcervejarias e todo o clima feliz e descontraído de um festival de cervejas, também ocorrerão workshops e bate-papos sobre o universo cervejeiro. 

Os worshops que nos interessaram foram "Maltes e suas influências nas cervejas", " IPA: lúpulos ingleses ou lúpulos americanos" e "A evolução da cerveja artesanal americana e sua influência no mundo". Mas a lista é grande e tem bastante coisa sobre harmonização. Alguns workshops são pagos, custam R$ 25,00. Outros, gratuitos. Podem incluir degustação. A capacidade máxima é de 70 pessoas e tem que fazer a inscrição pelo site do evento, onde vocês podem ver também todas as opções de workshops: http://www.mondialdelabiererio.com/canal/?atracoes/9986/workshops/.


Os bate-papos são gratuitos e parecem muito interessantes! Serão com a galera profissa dos workshops, mas acredito que a intenção é fazer um esquema happy hour. Olhem algumas das opções: "Cerveja e música clássica (Bach) - Cássio Piccolo e Irineu Franco Perpétuo", "Cerveja na panela (ACERVA Carioca) - Luciane Tavares e Bernardo Couto", "Viagens cervejeiras pelos Estados Unidos - Tony Forder e Cilene Saorin" (essa eu vou levar até caderno para anotar!!!), "Cerveja na música e na vida (Edgard Piccoli e Blues Etílicos) - Cláudio Bedran". Aqui você vê datas e horários: http://www.mondialdelabiererio.com/canal/?atracoes/10196/bate-papos-com-cervejas/.

E o Petit Pub Mundo? Tô super curiosa para descobrir alguma novidade. Vamos ver! E a Beer Boutique? Nem sou de compras, mas algo me diz que voltarei com algumas camisetas novas.

É isso! Lembrando que o Festival mudou de endereço, hein! Será na Praça Onze, Centro, RJ.

Beijocas! Vanessa.

sábado, 9 de novembro de 2013

El Paso Texas

Pessoas,

apareci! Não, o blog não morreu. Sabe aquela história de que quanto mais tempo você tem, mais você se embola? Tô nessa. A vida calma e eu mais calma ainda. Além disso, temos saído pouco. Culpa da reeducação alimentar, de sempre ter cerveja em casa, de investir muito tempo em fabricar cerveja e, principalmente, do Breaking Bad e dO Negócio (seriado da HBO), vícios da vez. Breaking Bad é hipnotizante. Merece a fama que tem. E, como é curto, 5 temporadas, o final fica mais palpável, e a gente acaba abraçando o seriado com mais força ainda. O Negócio é legal, interessante e rende boas risadas. Problema: enche a cabeça da mulherada de paranóia. Vê e me conta se não é.

Mas ontem saímos da toca e fomos ao El Paso Texas, na 404 sul. Fiquei com ele na cabeça ao ler, há algumas semanas, algo sobre festival de ceviches. Lembrei que a unidade da Asa Sul tem cardápio mexicano e peruano. E, continuo apaixonada por comida peruana, especialmente ceviche. A ponto de não conseguir enxergar mais nenhuma opção no cardápio quando encontro a palavra ceviche escrita lá. Daí, com a quantidade que como, só dá pro ceviche mesmo.

As duas unidades do El Paso, tanto da 404 sul quanto do Terraço Shopping, têm ambientes fantásticos! Adoro aquela coisa carregada e alegre, com flores e cores. Além das paredes, a comida e as bebidas também são coloridas, enfeitadas, para beliscar e compartilhar. Ou seja, alegria na certa, ótimo para confraternizar, hein. Fim de ano tá aí.

Para ajudar a estudar o cardápio (como se eu precisasse, porque tinha escrito ceviche por lá), pedimos uma Margarita, por R$ 17,50,  e um Pisco Sour, R$ 15,90.


Ambos deliciosos, com doce bem equilibrado. Nada enjoativos. Destaque que o Pisco Sour não tinha nenhum cheiro de ovo. 

Enquanto esperávamos os pedidos, serviram, de cortesia, uns nachos com um molho a base de tomate muito bom. Ponto para eles.


Tive dificuldade para decidir qual ceviche escolher. Há muitas opções! Fiquei no dilema de pedir algum trio de ceviches, afinal seria meu prato principal, mas também havia ceviches "avulsos" super interessantes, como o Blody Mary, com vodka (volto para provar esse em breve). Pensa, repensa, bebe, faz check-in, escolhi o trio Las Americas, com clássico peruano, mexicano (robalo finamente cortado com tomate) e guatemalteco (camarões temperados com suco de tomate e hortelã), por R$ 51,00.


Para mim, porção gigante! Feita para dividir. Os ceviches clássico e mexicano eram muito parecidos. Estavam bem gostosos, mas prefiro o peixe em pedaços menores. Também poderia ter vindo mais leite de tigre. Achei a proporção de molho e peixe meio desajustada, causando diferença de sabor e textura entre os pedaços do fundo e da superfície. Estratégia: comer primeiro a parte de baixo, e devagar, deixando os pedaços de cima em contato com o leite de tigre (que estava maravilhoso, pouco ácido, amei!) por alguns minutos. Deu certo e foi a maior terapia ocupacional. Estilo fondue de ceviche :-) O ceviche de camarão com suco de tomate e hortelã era gostoso e foi o que o Vinicius mais gostou. Mas confesso que não faz meu estilo. Gosto mesmo do peixe marinado no suco de limão temperado. Salivo só de lembrar.

O Vinicius optou pelo cardápio mexicano e escolheu o Mole Poblano de Pollo (peito de frango grelhado coberto com molho de chocolate, pimenta, amêndoas, gergelim, banana da terra e especiarias), com arroz mexicano e frijoles refritos, por R$ 41,00.


Prato para os fortes. É bem diferente. O molho preto tem um gosto/cheiro de fumo (?) que não sei explicar de onde vem. É adocicado e apimentado. Eu provei só o molho e achei bizarro. Vinicius disse que com o arroz e o frijoles casava bem, e que sozinho o molho é estranho mesmo.

O atendimento foi excelente. Super eficiente e cordial, mesmo com a casa lotada. Bem diferente da unidade do Terraço Shopping, que é meia boca mesmo com a casa vazia.

Então, confraternização lá???

Endereço: CLS 404 Bloco C loja 19 - Asa Sul/DF
Telefone: (61) 3323-4618
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 24h.

    Beijocas. Vanessa.

domingo, 29 de setembro de 2013

Open Shop 21 e Parque da Península (num belo domingo)

Pessoas,

o Big John, nosso primo, sempre nos falou sobre a loja de conveniência do posto de gasolina da 21 do Lago Sul. Como não é um local por onde passamos sempre, nunca conferimos.

Mas hoje, domingão, depois de uma corridinha no "parque" da Península dos Ministros, na QL 12 do Lago Sul, num sol calor de rachar, ao final (praticamente morta) eu toquei o dane-se para a comida do pós-treino, com suas devidas proporções de carboidratos e proteína, e gritei: cerveja. 

Daí lembramos do Big John e do posto da 21. E zarpamos para lá.


Olha, valeu a pena. Fiquei impressionada com a variedade de cervejas decentes. Geladas, para tomar na hora (pena que não há copos de vidro, só plástico), ou natural, para levar.





O preço é bem razoável. A Diabólica 666 IPA, por exemplo, saiu por R$ 16,50, a Diabólia Pale Ale, R$ 13,50, e a Medieval, R$ 22,00.

Aliás, deparando-se com preços absurdos, perguntem. A Medieval estava marcada por R$ 44,00. Manifestei com o Vinicius meu espanto e o gerente, que estava ao lado (claro, o local é minúsculo), logo disse que o preço estava errado. Tirou todas da geladeira e remarcou.

A loja é pequenina mesmo, mas muito arrumadinha. Super limpa, agradável e cheia de mimos bons. Tem chocolates importados, boa variedade de sucos, snacks, vinhos e destilados. Um bom lugar para achar razão para se perder.



Sobre o parque da Península, ali, de fato, é um parque. Acabo de descobrir ao buscar no Google a quadra (estava em dúvida se QL 12 ou 13). Chama-se Parque Ecológico Península Sul e tem até horário de funcionamento: das 07h às 22h. Eu lembrava que por ali tinha uma pista de corrida e, querendo variar a paisagem, fomos para lá. Não sabia que lotava!

Fiquei feliz ao me deparar com um local com bastante gente. Uns tomando sol, outros fazendo caminhada, outros papeando sob as sombras da árvores, outros pescando, crianças brincando. Tudo isso na beira do lago, com uma vista linda da Ponte JK. 

Mas o que eu mais gostei mesmo foi de apreciar os cachorros de médio e grande porte se esbaldando na beirada do lago, molhando a cabeleira, brincando entre eles, nadando, correndo para pegar o toco de pau jogado pelo dono. Uma alegria sem fim. Me senti na Califórnia, por causa da cena do filme Marley e Eu, quando o Marley é levado para a praia onde há vários outros cachorros e os donos todos resolvem liberar as fofuras para um banho na água. Liberdade e relaxamento. Tudo de bom!

Recomendo bastante os dois.

Depois, almoçar na sogra, encarar o supermercado, me questionar seriamente por que o Bruce Dickinson não fazia (agora faz!) parte da minha lista de exceções, curtir a chuva que caía lá fora enquanto assistia Breaking Bad agarrada no marido, fazer nutella protéica, encontrar a prima querida. 

O dia foi ótimo :-)

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Panelada 2013

Pessoas,

hoje eu já acordei às 06h da matina, caminhei por 30 minutos, depois fui pro Pilates. Fui castigada como se merecesse (Pilates bom é assim, hard!!!). Daí, fui ao Super Maia comprar umas coisinha urgentes que faltavam, como a carne para comer no almoço de hoje. Precisando de algo para comer rápido, como pós-treino, trouxe para casa uma bandejinha de sushi e eu e Vinicius a traçamos antes da 10 a.m. Não, aqui em casa não tem hora pra nada. Só para bebidas alcoólicas, e só e somente só quando devemos algo a alguém (basicamente dia de trabalhar). 

Depois de comer, fiz umas pesquisas na internet, tomei nota e fui banhar. Banhada, e antes de almoçar, corri ali no Terraço para levar 2 edredons para a lavanderia e uma bota para dar um trato. Os edredons ficaram lá. A bota, velha e ótima, companheira de viagens longas, voltou comigo. Me cobraram R$ 59,90 para pintar E R$ 99,90 para trocar a sola. R$ 160,00 para dar um trato numa bota velha? Qual parte que eu perdi?

Almocei e fui trabalhar. Trabalhei feito louca a tarde toda, mas muito feliz da vida (tenho sorte com trabalho, só caio em lugar bacana e cheio de gente incrível! E, agora, minha logística de ir e vir está irreparável) e voltei para casa. 

Cheguei em casa e fiz uma pipoquinha para segurar a fome até a pizza com massa de couve flor ficar pronta. Preparei tudo e, enquanto assava, joguei Wii. Tênis e boxe. Ganhei no boxe \o/ E fiquei toda suada. Aquilo emagrece, viu? 

Quando a pizza, coberta com atum e molho de tomate, ficou pronta, abri um vinho branco teoricamente fuleiro, mas muito gostosinho. E, sem TV na sala, por causa da merda de serviço que Net TV presta, fui fuçar o facebook. E daí que vem a grande alegria do dia: Panelada 2013, dia 30 de novembro. 

É um sábado. A venda de ingresso começará em breve. Fiquem ligados, porque ano passado acabou muito rápido. Porque é realmente muito bom!!!!

Se você não sabe do que eu estou falando, Panelada é festival de cervejas artesanais do DF. Basicamente, cervejeiros caseiros vendem suas preciosidades no evento. E, para coroar tudo, tem muita música boa, também conhecida como rock :-) O post do Panelada 2012 está aqui! E o vídeo oficial, aqui. E, se não quiser perder mais nenhuma informação, pode seguir o OhMyBeer no facebook. A culpa desse pedacinho de céu é deles.

Beijocas. Vanessa.

Update: Quem acompanha a nossa página, deve estar ansioso por notícias sobre o Panelada. Nos últimos meses, trabalhamos para que o evento ocorresse, conforme anunciamos, no dia 30 de novembro. No entanto, o Ministério da Agricultura nos alertou para a falta de legislação que permita a venda de cervejas artesanais. Isso quer dizer que, hoje, a venda de cervejas artesanais no Brasil, em quaisquer circunstâncias, é irregular. Em parceria com a Acerva Candanga, o Ohmybeer iniciou o diálogo com o governo. Nos reunimos com representantes do Ministério da Agricultura, entregamos o projeto do evento, e apresentamos argumentos plausíveis que justifiquem a realizacão do Panelada. Estamos na expectativa de uma resposta positiva, mas já sabemos que até o dia 30/11 não teremos uma posição definitiva. Ainda não desistimos do Panelada. Por enquanto, o evento só foi adiado. Estamos lutando para que esse festival tão querido continue cumprindo a deliciosa missão de apresentar aos moradores de Brasília as melhores cervejas feitas na nossa cidade. Contamos com a torcida de todos vocês!

sábado, 14 de setembro de 2013

Águas Calientes e Machu Picchu- Junho de 2013.

Pessoas, 

último post sobre a fantástica viagem ao Peru. Resgatando o fio da meada, no último post falamos sobre Cusco e Vale Sagrado. Nossa última parada, até então, foi em Ollantaytambo. Foi de lá que pegamos o trem para Águas Calientes. 

Compramos o bilhete de ida de Ollantaytambo para Águas Caliente pelo site da Peru Rail, trem Expedition das 19h, por $72,60. Só que como nosso tour acabou mais cedo, por volta de 12hs, fomos até a estação de trem em Ollantaytambo e conseguimos efetuar a troca do bilhete para o Vistadome, às 15h37. Tinha vaga e trocaram. Simples assim.


No dia seguinte, voltamos no Expedition das 16h13. O bilhete custou $ 82. Essa viagem é chata. É metade de trem, até não sei onde, e a outra metade de ônibus até Cusco. E parece que demora uma eternidade. Isso de mudar de meio de transporte no meio da viagem não tem escrito no bilhete de trem. Descobrimos lá e aí entendi o porquê da minha dificuldade em descobrir em qual estação de trem em Cusco chegaríamos de Águas Calientes.

Sobre a diferença entre o Vistadome e o Expedition, eu nem consigo me lembrar de existe. São muito parecidos, e ambos muito confortáveis. Têm janelas de vidro grandes pra gente ir observando o espetáculo que é a paisagem entre Ollantaytambo e Águas Calientes, serviço de bordo, lanchinho, bebidas quentes e frias.

Recomendo escolher os bilhetes pelo horário. Todos os trens são bons e confortáveis. Se não for fazer um super upgrade e ir com o chiquérrimo Hiram Bingham, que é mesmo lindo e fino, os Expedition ou Vistadome são bem similares.

As estações são limpas e organizadas. Os trens saem no horário. Coisa de primeiro mundo.


A malinha (e ainda foi vazia!) que levamos para Machu Picchu. O resto da bagagem ficou guardada no hotel em Cusco e pegamos de volta na última noite lá antes de embarcar para o Brasil. 

Janelas em todo canto.

Lanchinho servido no trem.

Chegamos em Águas Caliente, passamos na bilheteria para comprar os bilhetes de ônibus para Machu Picchu (fica bem de frente pra estação de trem, do outro lado da pista. Pergunta que todo mundo sabe, claro. Não lembro o preço dos bilhetes, mas acho que uns $15 por pessoa a ida e volta) e fomos para nosso hotel, o Terrazas del inca Bed and Breakfast. A diária custou $80 e o hotel é bem satisfatório. Bem localizado (difícil ser mal localizado em Águas Calientes), limpo, atendimento prestativo, wi fi nos quartos, café da manhã ruim, chuveiro e descarga funcionando bem, camas confortáveis.





Águas Calientes é uma cidadezinha bem pequenininha. Vive dos turistas que passam por ali para ir à Machu Picchu. Ainda assim é legal. Há ótimos restaurantes, bares e ruas de pedra para pedestre onde carro não entra. Já disse que essas cidades são minha paixão???




Depois de devidamente instalados, fucei o Tripadvisor para saber onde comer. Daí, o primeiro colocado, com umas 600 opiniões, era o Indio Feliz. Sim, esse nome ridículo é o do restaurante. Assustada (preconceito, quem nunca?) optei por ir no segundo colocado, o Chullpi, que tinha menos de 40 avaliações, mas eram avaliações calorosas.

Não deveria. Não foi ruim, mas foi tão sem graça. Ambiente blé, comida blé, atendimento ok. A comida era mais bonita que gostosa. E a vista, que todo mundo dizia que era linda, deve ser de dia, porque a noite era assim:


De tão decepcionada, resolvi passar na volta na frente do Índio Feliz. Aí, sim, eu quis morrer. Antes mesmo de conhecer Machu Picchu.

Isso porque, qual não foi a nossa surpresa ao avistar um ELEFANTE ROSA junto à placa que indicava a direção do restaurante!


Claro que entramos. Mas é claro!


E, sim, o Indio Feliz (e nessa hora já nem achava mais o nome do restaurante feio) tem cervejas belgas e inglesas on tap. O olho da cara.  330ml da Delirium custa quase S.\ 40 (R$ 32,90). Não tive coragem. Mas que é muito bom estar sentada de frente pra um elefante rosa, isso é.


Bebemos as inglesas Abbot Ale, 500ml por S.\ 27,50 (R$ 22,61) e Old Specklet Hen, S.\ 32 (R$ 26,30).




O local faz jus à fama que tem. A decoração é fantástica e a comida é boa. Mas não inesquecível. As bebidas são caras (a Cusqueña em todo canto custa S.\ 10. Lá, S.\17). Almoçamos lá no dia seguinte, depois de descer de Machu Picchu e antes de pegar o trem de volta para Cusco. Recomendo.







Em Águas Calientes tem uma penca de restaurantes com cara boa. É ir andando e aparecendo uns bens interessantes. A cidade é minúscula da silva e ficam todos concentrados na mesma "rua". Menos o tal do Chullpi, que fica do outro lado e ainda deu trabalho para achar. VDM.

Depois de cervejar pelo Indio Feliz, fomos dormir. Resolvemos passar a noite em Águas Calientes para madrugar em Machu Picchu. Assim fizemos. Subimos no primeiro ônibus, às 06h da matina. E um mooonte de gente subiu junto!


Compramos o bilhete para Machu Picchu pela site oficial. Foi simples e tranquilo. Optamos pelos horário de 07- 08am para subir a  Huayna Picchu. Considero a subida à montanha obrigatória. é muito lindo! Esse horário é o de entrada. Ou seja, você pode ingressar na montanha entre 07 e 08 horas. E fica lá o quanto quiser (não sei até que horas). Na entrada eles anotam seus dados e te dão um número. Quando você sai, eles anotam também. Tem check in e check out.


Entrada da Huayna Picchu.


Vantagens desse horário: montanha vazia, Mais fácil de fazer boas fotos. Desvantagens: quando descemos, umas 11hs, Machu Picchu estava bem cheia. E ainda era final de semana, então tinham vários peruanos. Mas não atrapalhou.

Não contratamos guia. Ficamos de resolver isso já por lá mesmo. Só que, em Cusco, descobri um app de audio guia de Machu Picchu!!!! Por uns $2, comprei o tal do audio guia, bem satisfatório. Tem para Android e Iphone. Recomendo demais! Isso mais o nosso guia impresso da Folha, nos demos por satisfeitos. Por lá, logo antes da catraca que dá acesso à Machu Picchu, há vários guias oferecendo visitas guiadas particular ou pra grupos (acho que 130 e 30 soles). 

Machu Picchu é tão incrível que, mesmo depois de ver dezenas de pedra sobre pedra pelo Vale Sagrado, você ainda fica embasbacado.

Não tem muito o que falar, você tem que ir lá sentir o lugar. Respirar aquele ar. Admirar os danados dos incas. Amar a natureza. E as lhamas. Eu quero uma lhama!!!!




Quando chegamos, ainda estava bem nublado. Aliás, saímos de Águas Calientes com uma chuvinha...

Super cedo é um horário bom para deitar na mesa de sacrifício dos Incas :-)




Lá na Huayna Picchu!


1


2

3

Cheguei!

Agora desce. Percebam a falta de segurança. 
Topo da Huayna Picchu. Um arraso de bonito!!!













Lhama mamando :-)
Eu ali encostada na parede à esquerda fazendo a foto debaixo.



Clássica!

:-)






Vem

vindo

uma lhama!

De novo.

Passou :-)

O ingresso da  Huayna Picchu te dá acesso também à caverna e ao Templo da Lua. NÃO VAI. NÃO VALE A PENA. Só se quiser emagrecer. Nós resolvemos fazer, e que arrependimento!!!! A caverna é uma caverna fuleira. Ponto final. 

A bendita caverna.



O caminho de ida e volta é, praticamente, só escada. A volta era interminável. A gente quase morreu de estafa. A gente fez promessa. Trocamos juras de amor. Pedimos ajuda de Deus.




Placa do desespero.



A maior alegria da minha vida, nos últimos meses, não foi ter passado no concurso do TJDFT, não. Foi avistar a chegada de Machu Picchu depois de ir à caverna. 

O passeio pela Huayna Picchu e também o trajeto até a caverna deve ser feito com cuidado. Praticamente, não há proteção para evitar quedas. Não sei como não temos notícias de gente que tenha caído lá de cima, porque o o negócio é bem rústico e natural. Tinha um monte de famílias com crianças e pré-adolescentes. Dá pra ir de boa, mas exige atenção todo o tempo.

Foto do caminho ao longo da Huayna Picchu. Repare na "mureta de proteção" ao lado.

Na entrada, há local para deixar suas coisas. Custava S.\ 3. Muito barato, né?


Informação importante: assim que chegamos no hotel, a pessoa da recepção fez um discurso longo sobre o alto preço da comida e água em Machu Picchu. Recomendou, com muito vigor, que levássemos sanduíches (que eles vendiam por uns 15 soles) e água. O que eles não contam é que não é permitido comer em Machu Picchu. E os guardas ficam de olho, mandando a galera parar de comer. Então você tem que comer escondido. Ou aproveitar para comer quando estiver na Huayna Picchu, porque lá não tem guardinhas. 

Nós levamos água, chocolates e barrinha de cereal. Foi o suficiente para ficar lá das 6h (tomamos café no hotel antes de sair) até 13hs, e ainda sobreviver à descida e subida da caverna (a gente quase morreu, sério). Olha: você não sente fome lá. Você vai querer é andar e andar e andar e tirar 300.000 fotografias. São horas de muito entusiasmo e deslumbramento. Se tiver comido direitinho nos dias anteriores (e você terá, afinal, está no Peru, talvez o dono da melhor culinária do universo), carboidrato simples e água é o suficiente, mesmo para quem sobre a  Huayna Picchu.

Sobre o preço da comida em Machu Picchu, nem é tão surreal assim. Há uma lanchonete fofa e com vista para as montanhas logo na saída, perfeita para um pit stop depois do passeio. Baguete de peru por S.\ 27 ou $ 9,64, wrap de frango por S.\ 24 ou $ 8,57, croissant misto de queijo e presunto por S.z 23 ou $ 8.22, quiche de presunto por S.z 19 ou $ 7.  Tudo com uma cara boa e porção relativamente grande, dá pra compartilhar, especialmente se for só lanchar. Tirei fotos :-)



Para beber, a Cusqueña lá em Machu Picchu é mais barata que no Indio Feliz, saindo a S.\ 16. O Pisco sour, S.\ 19 . A água, S.\ 8. Cervejas long neck, S.\ 20 e a Erdinger, S.\ 30.




Tem, ainda, uma máquina de cafés e chocolates, por S.\ 5 ou $ 1,65. E da marca Britt, super top!


Sério, isso tudo é preço de Brasília. Algumas coisas, inclusive, mais baratas que por aqui. A não ser que esteja numa viagem econômica ou faça questão de economizar uns trocados, pode ir tranquilo. A gente acabou descendo rápido achando que daria para ver a final da Copa das Confederações, mas nem deu.  Se um dia voltar, opto por comer uma coisinha gostosa um pouco mais cara naquela lanchonete de frente pra Machu Picchu a levar um sanduíche feito no dia anterior pra economizar 10 soles e ter que comer escondido.

Outra coisa: depois da catraca de entrada, não tem banheiro. E ressalto isso porque mesmo chegando cedo, chegamos com uma galera. Várias ônibus sobem no primeiro horário. E daí, depois de pegar fila e já lá dentro, perguntei pelo banheiro. E era lá fora. Daí eu tive que sair, mijar e pegar a fila toda de novo. Não demorou nada, a fila anda rápido, mas naquela expectativa, 5 minutos parecem uma hora. Ah, e o banheiro é pago, S.\ 1. Lembro bem desse detalhe porque saí sem dinheiro e desesperei quando vi que era pago. Com a graça de Deus, achei uma moeda de S\. 1 perdida na bolsa.

Outra coisa: NÃO ESQUEÇA de pedir o carimbo de Machu Picchu no seu passaporte! Nós esquecemos. Porque é logo na chegada e teve essa confusão do banheiro. VDM. E depois, na saída, não lembramos mais. VDM de novo.

Depois de pegar o ônibus e descer até Águas Calientes, fomos no nosso hotel pegar a malinha, almoçamos no Indio Feliz e pegamos o trem de volta para Cusco, para passar nossa última noite.

Nessa última noite em Cusco, não ficamos hospedados no mesmo hotel de antes (Casa Andina Classic Cusco Plaza), por falta de vagas. Então, chegando em Cusco passamos lá para pegar nossa bagagem (lembram que deixamos lá pra ir à Machu Picchu leves?) e fomos a pé mesmo, é na rua ao lado, para o hotel El Virrey Boutique, $80 a noite. É bom, mas por uma noite é difícil avaliar. Fica bem de frente para a Plaza de Armas, o café da manhã é farto (melhorzinho que os outros) e o quarto é confortável. Não gostei de ter levado um "leve cano" no preço do transfer da estação de ônibus onde chegamos de Machu Picchu até o hotel. Como não sabia onde chegaríamos exatamente e preferi deixar acertado com o hotel. Pagamos, no mínimo, o dobro de um táxi regular.

A dica se repete: esqueça transfers no Peru. Táxi é farto e barato.

No dia seguinte cedinho, zarpamos, de táxi, para o aeroporto de Cusco para voltar ao Brasil.


Foi isso. Amamos o Peru. Mais um destino incrível da América do Sul.

Check!

Beijocas. Vanessa.