domingo, 27 de julho de 2014

Quioto - Abril/2014

Pessoas,

mais Japão! Olha, bate uma saudade monstra fazer esses post rever as fotos. Vontade de abraçar o Japão, gente!

Então, sobre Quioto. Na verdade, não foi tudo que eu esperava. Não é que eu não gostei de Quioto. Absolutamente. É impossível não gostar. Mas tinha as expectativas muito altas. Como já tinha conhecido Osaka e Nara, boa parte do encanto já tinha sido domado. 

Quioto é lotada de turistas. Japoneses e de todos os outros cantos do mundo. Isso dá uma broxada. Fila demais, difícil de fazer boas fotos, preços reajustados.



Ainda assim, é lógico que deve ser conhecida e aproveitada. E, de férias, reclamar muito é mais que pecado. Então, se joga e vai ser feliz.

Minha opinião? Se você já viu vários templos ou ainda verá em outras cidades, curta as ruas, as gueixas, as árvores, as vistas, as pessoas, a tradição. Você pode, por exemplo, pedir para tirar foto com todas as pessoas legais que você encontrar :-) Toda não será possível, mas com um monte é. Eu fiz isso! Mentira. Fiz foto só com algumas porque era tanta gente legal que o Vinicius encheu o saco de ficar parando as pessoas e pedindo foto :-/

Não tem porque ficar esperando pra entrar em templo. A minha impressão é de que a maioria é bem parecida. Para quem não é especialista, parece tudo igual. Tipo igreja. Então, entre em um e curta. Mas não deixe seu dia morrer dentro de templo, porque Quioto é, na essência, muito legal.



  



















Você pode aproveitar também para fazer o que não conseguiu fazer lá no Ocidente. No meu caso, ir à La Pâtisserie des Rêves, em Paris. Achei a loja em Quioto!

Um doce de café. Preço de um rim, mas vale dois.

Da estação de trem, fomos a pé até o templo Kyiomizu, lindo, grande e imponente (e lotado!). O caminho que leva até ele é interessante, uma rua ladeira acima com milhares de lojinhas legais. Com preços de turista, é fato, mas boas de parar e curiar.




Kiymizu, o nome do templo, significa "templo da água pura". Por isso a fila de pessoas, turistas ou não, para experimentar a água servida em canecas de metal.

 Saimos do templo e ficamos perambulando na região por ali. Demos sorte de dar e cara um belo casamento de uma japonesa com um ocidental. Assim, no meio da rua.





Dali, fomos para Gion, o famoso bairro das gueixas. As verdadeiras gueixas são uma raridade. Hoje em dia, várias mulheres se vestem de gueixa, mas uma gueixa verdadeira não costuma dar sopa por aí. Elas não são prostitutas. São moças cultas e um dos trabalhos que fazem é tornar os encontros comerciais mais agradáveis, mas isso não inclui que performances sexuais. Mais sobre as gueixas, aqui e aqui.





Batemos pernas em Gion e seguimos rumo ao Nikishi Market, um mercado de comidas no centro de Quioto. Nesses mercardos eu sentia falta de ter um guia que explicasse pra gente as bizarrices que a vimos por lá.




Não sei nem se é vegetal ou animal.


E daí fomos para o Fushimi Inari, um templo com muitas centenas de portais vermelhos que vão formando um caminho ótimo para caminhadas montanha acima. É bem famoso no Japão e taí um templo que acho essencial conhecer.

Foi um passeio de casais, a gente com Janete e Alan, e eles toveram a grande de idéia de irmos no fim do dia, assim anoiteceria enquanto estivéssemos pela passeio e veríamos a iluminação noturna do templo. Sugestão certeira!

Inari é o deus xintoísta do arroz. A raposa é considerada a mensageira de Inari, então há várias estátuas delas espalhadas pelo templo. Os portões são doados por particulares ou empresas e fica escrito nos portões o nome do doador e a data da doação. O caminho pelos portões é legal, tem pequenos templos, restaurantes, lojinhas. Não deixe de ir. É imperdível!







Lá em cima! E acho que era só a metade do caminho.








Foto estilo Japão: com dedinhos em V de Vinicius e Vanessa :-)

No nosso segundo dia em Quioto, começamos por Arashiyama, local onde tem a famosa floresta de bambos. Fomos de trem até lá.




eu morrendo de frio e essa japas de saia curta.
 Pertinho dali parte um trem chamado Saga Scenic Railway, que parece fazer um percurso muito bonito até Kameoka. Não fizemos esse passeio porque não reservamos antes e lá na hora não tinham mais vagas. Mas aproveitamos bem a estação para descansar e se fartar.



De lá, com a ajuda do super Google, andamos a pé um bom trecho até o ponto de ônibus e fomos para o Pavilhão de Ouro, o Kinkakuji. O caminho foi um pouco longo, mas bastante divertido.



A estação tem a maior pinta de aeroporto: horários precisos, funcionários na pista controlando o tráfego e motoristas vestidos com terno e luvas. 


O pavilhão de ouro Kinkakuji é liiindo! Demos sorte de o tempo abrir bem quando estávamos lá. O ouro reluziu!

A área externa dos dois andares é compeltamente coberta com folhas de ouro. É lindo de verdade.








De lá, seguimos de ônibus, novamente guiados pelo Google, até o Caminho do Filósofo. É uma rota ao longo de um canal e repleto de cerejeiras. O caminho, de 2 km, tem esse nome porque o filósofo Nishida Kitaro meditava ali diariamente. Apesar de curtinha, reserve um tempinho para a rota. Ao longo dela, há templos, restaurantes, lojinhas, vendedores independentes e várias atrações que farão vocês darem uma paradinha e uma espiadinha. Além das milhares de fotos imperdíveis, claro!








Ao final do caminho do filósofo, chega-se ao templo Nanzen-ji. Não entramos, mas dá pra dar uma boa enrolada lá por fora.

Foi assim! Quioto, ou Kioto, ou Kyoto é linda e cheia de atrações. 楽しい時間を過ごす!

Beijocas. Vanessa.