terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Maori - Gastronomia Alternativa

Pessoas,

descobri o Maori. Nem é novo, e parece que um monte de gente já conhecia. Menos eu. Viu? Todo mundo tinha que ter um blog. Conhecimento é para ser compartilhado.

Cheguei até o Maori indo ao El Paso da Asa Norte. Foi entre o estacionamento e o mexicano que avistei a placa com a chamada "gastronomia alternativa" e não resisti em ir conhecer. Vinicius, que estava comigo, emenda que já tinha ido lá com o Beto e Elisa E gostado. Perguntei: "e nunca me trouxe????". Ele não respondeu até agora.

O Maori é daqueles locais de valorizam a comida natural e saudável, sem abrir mão de um toque gourmet e de uma boa apresentação. Lamento muito que fique na Asa Norte, porque frequentarei pouco. Se fosse pelo Sudoeste ou arredores, seria sempre uma das minhas primeiras opções.

Começamos com o petisco "mimos de ricota e coalho ralado, enrolado em ervas finas, castanha de caju tostadas e páprica picante, acompanhando com cesta de crostini e azeite aromatizado com ervas".



Delicinha. Gostei mais de todas. Os crostinis são, na verdade, torradinhas. Eu comi como docinho mesmo. Por R$ 18,80.

Depois, eu pedi uma tapioca e o Vinicius uma lasanha de berinjela. 

Há várias opções de recheio para a lasanha. Todas custam R$ 27,50 e a porção é média, dá para dividir, especialmente depois de uma entrada. O recheio da nossa foi de molho de tomate, muçarela, muçarela de búfala, peito de peru defumado, tomate fresco, manjericão e queijo coalho gratinado. Uma delícia.


A tapioca custou R$ 10,40 e tinha recheio para uma vida inteira. Veio com queijo coalho, peito de frango defumado, milho e orégano. Também bem gostosa.


Adorei o local. Tudo bem feito, ambiente arrumadinho, atendimento atencioso.

O casa tem ainda omeletes, sanduíches, escondidinho, kibes, sucos, saladas, açaí. Prato cheio para a turma fitness, semifitness, marombeira e sedentária :-)

Endereço: CLN 110, Bloco D, Loja 28, Asa Norte
Telefone: (61) 3201-6066
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 12hs às 23hs.

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Las Vegas, Santa Mônica e Hollywood

Pessoas,

o que acontece em Vegas, fica em Vegas. Então esse será um post curto e objetivo :-)

É verdade quando dizem que a cidade é a Disney dos adultos. Há atrações, de todos os tipos (inclusive MMA de anões!), para preencher dia e noite. Aliás, dias e noites corridos, sem intervalo. Metidos em espaços fechados, perfeitamente decorados, nunca se sabe que horas são. Quase nada é ao ar livre. Pior ainda: muito locais são decorados como fim de tarde, com teto de céu azul e nuvens e meia luz, reproduzindo aquele tempo mais gostoso do mundo. Capaz de ficar lá pra sempre.

A principal atividade é conhecer os magníficos hotéis ao longo da Strip. Cada hotel é um mundo. Comparando com a Disney, cada hotel seria um parque. São gigantescos e, na verdade, são imensos complexos de entretenimento com lojas, teatros, exposições, atrações (tipo museu Madame Tussauds), restaurantes, etc. Cada um muito devidamente construído e ornamentado conforme o tema: Egito, Itália, Nova York, Paris, circo. Sério. É impressionante como eles são bons em cenários.







Para entrar e sair desses hotéis todos não se paga nada. A impressão que se dá é que a gente é turista de toda Las Vegas. A gente entra num hotel, roda um monte e, de repente, está em outro hotel. Alguns são conectados e você nem percebe. Ninguém te pede nada: passaporte, identificação, nada. Não há detector de metais nem nada parecido. A única intervenção ostensiva que vi foi dos seguranças avisando pais que crianças não podem ficar nas áreas do cassino.

Em compensação, é possível perceber câmaras por todos os lugares. E esse trânsito todo é de graça. Até a piscina de hotel você pode usar mesmo não estando hospedado nele. Se paga, claro, para entrar nas principais atrações e exposições. Mas, ainda sobra um mundo de coisa de graça. Poderia passar 10 dias lá sem gastar um centavo com ingresso.

Diversão no Madame Tussauds
 


Aliás, gastamos muito pouco com atrações e não fizemos nada do basicão, como shows de mágica, de música, Cirque du Soleil. A gente foi no show do Slayer (onde eu era a única pessoa que não estava de preto), no Hard Rock Hotel e em um festival muito bom chamado Life is Beautiful.



Além de Las Vegas, fizemos um bate e volta na Califórnia. É que meu pai, motociclista, quis alugar uma Harley Davidson e pilotar por um trechinho da Rota 66. Então, saímos de Las Vegas num dia cedinho, pilotamos (ele de moto e o resto da trupe de carro) até Santa Mônica, curtimos o fim de tare e a noite por lá, no dia seguinte de manhã passamos por Los Angeles e por volta das 11hs pegamos a estrada de volta.

É muito chão. Uns 400km cada trecho. Foi legal, mas valeu a pena porque a graça foi pegar a estrada, ainda que tenha amado de paixão Santa Monica e tenha planos sérios de voltar.

Fomos e voltamos de Las Vegas pela Delta, aproveitando uma promoção de passagens de R$ 1.500 ida e volta. 

Aluguei uma limousine para nos buscar no aeroporto em Las Vegas. Contratei a empresa Bell Trans, por ser mais barata, e NÃO RECOMENDO. O custo da limo para 6 pessoas foi $87, com uma garrafa de champagne (servida em copo de plástico) e gorjeta incluída.  Como nosso primeiro hotel era muito perto do aeroporto, combinei de que faríamos um pequeno tour pela Strip. Agora olha a malandragem da empresa. Quando chegamos no carrossel de malas onde o motorista estava nos esperando, ele disse que a hora começa a contar do pouso da aeronave. Segundo ele, já haviam se passado 40 minutos e, então, só nos restava 20 minutos, tempo suficiente apenas para nos deixar no hotel. Nem sei qual parte me deixou mais revoltada: o fato da hora começar com o pouso da aeronave ou ele dizer que haviam se passado 40 minutos. Havia se passado, no máximo, 30 minutos, e isso porque ficamos um tempo presos no avião até nos liberarem. Que culpa temos disso? Além do mais, o aeroporto é gigante, lotado e até você conseguir passar por tudo isso e ainda esperar as malas, é claro que já se passou um bom tempo. Pra mim, é coisa de empresa picareta! Outra coisa: quer dizer que se a gente tivesse demorado mais de uma hora, por fatos pelos quais não temos influência (trâmites do aeroporto, alfândega, imigração), teríamos perdido o serviço, já pago? Um absurdo! Fuja dela. Não vale a pena! Mas não deixem de ter essa experiência. Andar numa limo é muito legal e combina super bem com Las Vegas.




Na primeira noite em Vegas, ficamos no Harra's Las Vegas. Reservei pelo booking.com e a diária custou $55 + $12% de imposto + $54 de taxa de resort. Não sei se todos os hotéis todos têm essa taxa, mas a maioria cobra. É por acomodação e por noite. É uma taxa referente à utilização das instalações do hotel, wifi outras coisas. 

Não dá pra dizer que o hotel é ruim, mas comparado com os hóteis ao redor, ele fica bem sem graça. 

Depois de voltar de Santa Mônica, ficamos 5 noites no Paris. Pelo booking.com, a diária custou $126 + $12% de imposto + $20 de taxa de resort. O hotel é uma graça. Muito Paris! Adorei. O quarto era super confortável, banheiro ótimo, com sabonetes, shampoos e cremes de qualidade. Achei bizarro a taxa de resort só permitir a utilização do wifi por um dispositivo por quarto. Como tínhamos comprado chips de celular, todo mundo tinha internet ($3 por dia para chamadas de voz, sms e internet ilimitados por todos os EUA pela T-Mobile). Mas que miséria desses hóteis!

Aliás, a falta de internet sem fio me desapontou. Estando nos EUA, achei que teria wifi em qualquer canto. Só que não tem, não.

Alugamos o carro pela Hertz, porque ela tinha um posto de atendimento no Paris, facilitando retirada e entrega. Nosso automotivo foi um Dogde Gran Caravan, $408  por 7 diárias. Uma pechincha. Super confortável, cheio de coisinhas legais típicas de um carro que por aqui custaria muitas dezenas de mil reais, acomodou com folga a turma de 6 viajantes, por vezes lo.ta.dos de sacolas. É que fomos às compras.

Naquelas terras me permito usar o precioso tempo para fazer compras. Porque vale muito a pena, todo mundo sabe. Não descobrimos nada novo, fomos nos outlets nas pontas da Strip e em lojas eventuais nos centros comerciais. A grande dica é: não deixe de ir na Ross Dress For Less e nem da TJ Max. Preferencialmente, vá nessas lojas antes de ir aos outles. Os preços delas são inacreditáveis. Tem que ter paciência para dar uma garimpada, mas não conheço ninguém que tenha se arrependido. A Ross Dress for Less é como o outlet do outlet. Uma loucura. 

Atenção: em Las Vegas há uma loja da Guinness. Parece ser a única ou maior loja da Guinness fora da Irlanda. E é incrível mesmo! Tudo que é coisa da Guinness tem lá: casacos, camisetas, capa de máquina, mochila, bolsa, utilidades para casa e para a  vida. Tudo de muita qualidade e preços realmente bons. Sofri horrores por só tê-la descoberto na última noite. Fica no Shoppes Mandalay Bay.

Outra coisa que merece registro. Meu pai tem uma Harley Davidson e tinha intenções sérias de comprar uns acessórios para a moto dele por lá. Como a lista era singela, ele entrou em contato com a loja da Harley da Eastern Ave 2605 (sim, esse dado é importante porque há 348 lojas e pubs da Harley espalhadas por Las Vegas) e conseguiu enviar a lista dele para o vendedor dias antes de irmos. Quando chegamos lá, a compra estava toda separadinha. Atendimento muito especial mesmo.

Não demos atenção à restaurantes. Comemos bem, mas os locais foram escolhidos por conveniência. Nada de coisas estreladas. Consegui manter a nossa ingestão de proteínas em níveis elevados e uma alimentação relativamente parecida com a daqui. Coisa boa naqueles EUA é a disponibilidade de alimentos protéicos e saudáveis em qualquer esquina.


Opções de Muscle Milk e até mesmo um energético hiperprotéico da Starbucks (delicioso, tem que provar!), além de sucos orgâncos e sem conservantes na loja de conveniência de um posto fuleiro onde abastecemos na ida para Santa Monica.


Por conta dos dias dedicados às compras, não fomos ao Grand Canyon. Dava pra ir correndo e gastando uma fortuna, mas preferimos deixar para uma próxima oportunidade. Senão, era quase conhecer o Grand Canyon e quase conhecer Las Vegas. E viver de quase ninguém merece.

Estar em Las Vegas no final de semana do festival Life is Beautiful foi uma grande sorte! Um dos melhores da vida. Super descolado, no meio das ruas ao redor da Fremont. Na rua mesmo, no meio de avenidas isoladas para o evento. A grande atração musical foi The Killers, mas, além disso, tinha uns workshops de culinária (com chefs que tem programa de televisão por lá), um stand com uns 15 tipos de cerveja  outro de vinhos, amostras de espetáculos do Cirque Du Soleil, e bate papos com personalidades sobre superação (tipo palestrinha auto ajuda -  assistimos o bate-papo do lutadores de MMA Miesha Tate e do Forrest Griffin). 



Essa era a venda informal de cerveja no festival. 

O chef famoso ensinando a cortar um porco. Inteiro. Lá mesmo.

Amostra do espetáculo Zumanity. Pura sensualidade.

Nesses barris todos na parte direita da foto continham tipos diferentes de cervejas vendidas no festival.

A parte super descolada se dá porque as pessoas do canto de lá dos EUA são bem mais interessantes que as pessoas do canto de cá (NY e afins). Lá é todo mundo leve, alegre, feliz, sorridente, livre. No canto de cá, pressa, dinheiro, marcas, status, preocupação excessiva com a segurança e policiamento ostensivo que chega a ser rude. Essa impressão é muito clara pra mim.

Coisa boa foi beber cerveja lá. Primeiro que não há diferença de preço entre os tipos. Uma larger ou uma IPA custa a mesma coisa. Uma Porter ou uma Barley Wine também. Não tem essa de especial ser mais cara. Segundo que era fácil achar variedade. No hotel Paris, mesmo, tinha uma lojinha de bebidas (na frente da loja de malas) com muitos tipos de cerveja em garrafas pequenas. E pode sair na rua bebendo. E tava calor. E todo dia a gente provava alguma. Ou algumas. O que não achei de wifi achei em cerveja :-) Até no aeroporto de Atlanta, onde ficamos um tempão por conta de um vôo cancelado, tinha um restaurante/lanchonete com cerveja própria: a SweetWater.


Cervejas Sweet Water

Fomos embora de Limosine, novamente. Nada programado. Aconteceu que foi o único carro que cabia nós 6 e mais um mundo infinito de malas. Fomos embora de limo. Mas sem nenhum glamour :-)




Muito mais mala que gente.


Las Vegas é isso. O resto não podemos contar.



O que acontece em Vegas, fica em Vegas.

Santa Mônica, Rota 66 e Los Angeles

A estrada de Las Vegas até Santa Mônica é linda. Paisagem desértica e estrada perfeita. Fomos com calma e assustamos com o trânsito na chegada de Los Angeles. Um caos! Mas logo nos acalmamos. 


Carro e motoca.

Motoca, deserto e Rota 66.

Alugamos a moto na Eagle Rider. Acertamos tudo pela internet. O aluguel de duas diárias com seguros ficou por $246. Fomos muito bem atendidos do início (virtual) ao fim (real).

Nosso hotel, Ocean View Hotel ($200 a diária + custo de estacionamento) era tosco e caro, mas bem na frente do pier de Santa Monica. Foi chegar, estacionar o carro, correr na beira da praia, passar por um mundo louco, curtir um por do sol inesquecível, tirar foto na placa que indica o final a Rota 66, encontrar uma rua de lojas bem legal (Main Street), depois um pub com uns 20 tipos de cervejas ao lado do hotel e ir dormir feliz da vida. Por partes:

a) correr na beira da praia + passar por um mundo louco: já ouviram falar em Venice Beach? É um lugar de gente doidona a uns 4 km do Pier de Santa Mônica. Durante a corrida, passamos por lá. Quanta diversão!!! Para citar algumas, havia uma gravação do programa Freakshow na rua, na qual um anão dançava como rapper, tinha um cara com a cara toda peluda e outro com uns 100 piercings na cara, juro! Tinham também vários médicos que podem te receitar maconha como medicamento, os Green Doctors. Ficam nas ruas vestidos de verde e bem disponíveis. No meio disso, gente mega sarada correndo, pegando peso e fazendo treino funcional,  gente com cachorro, gente com cheiro de maconha, mendigos, famílias e idosos.



Gravação de um show de horrores em Venice Beach.
Médicos que receitam maconha para fins terapêuticos em Venice Beach.

b) curtir um por do sol inesquecível: no finalzinho da corrida o sol começou a se por. Olhem isso.


Por do sol em Santa Monica. Que céu é esse???



c) foto no final da Rota 66.





d) pub incrível: The Commons. Olhem a quantidade de opções.




No dia seguinte, fomos para Hollywood dar uma olhadinha e ver a famosa placa de longe. Hollywood é legalzinho, mas quase deprê. Tem drogados e pedintes. Passamos umas 2 horas por lá e me dou por bastante satisfeita. Depois, de volta para Las Vegas.

Agradecimento especial à Glaucia, amiga sumida querida, que deu dicas geniais e eficientes.

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A Receita Federal tá no meu pé! Mas tudo bem.

Pessoas,

quem compra suplemento com frequência com certeza já comprou, pensou em comprar ou conhece quem compra suplemento do exterior. Sites como o Bodybuilding.com e Iherb.com entregam no Brasil e tem preços absolutamente incomparáveis aos praticados pelas lojas brasileiras.

Os problemas dessas compras são: a demora para receber os produtos (média de dois meses) e a possibilidade de ser pego pela Receita Federal.

Quanto à demora, é isso aí. Senta e espera. Daí, depois de recebida a primeira remessa, o jeito é calcular mais ou menos para quando você precisa da nova encomenda e pedir com bastante antecedência. Ou seja, nem é tão mal.

Quanto à Receita, nas duas últimas compras fui agraciada com a cartinha dos Correios me mandando pagar o imposto para ter em mãos minha encomenda. Melhor seria, claro, se não tivesse a incidência do imposto. Porém, mesmo pagando o imposto, ainda é vantajoso, porque o preço final continua muito abaixo dos preços daqui.

Na primeira vez,  a compra era do Iherb.com. Era um whey sem sabor, mais especificamente o "Jarrow Formulas, Whey Protein, Ultrafiltered Powder, Unflavored, 32 oz (908 g)", que custou $28,47 com a entrega. Na época, paguei uns R$ 35,00 de imposto. Em site brasileiro, o produto custa R$ 239,00, sem a entrega.

Hoje, fui novamente nos Correios buscar outra encomenda, dessa vez feita pelo Bodybuilding.com. Comprei um whey Optimum Gold Standart de 3.3 lbs, um blend da Dymatize Elite Gourmet de 2lb e uma creatina em pó da Optimun, 150 gramas. Tudo saiu por $101 com frete e hoje paguei R$ 93,00 de imposto. Numa busca rápida pelo Google, gastaria em média R$ 500,00, sem frete, para comprar esses produtos em sites brasileiros. Esse site, aliás, pode ser lido em português bem escrito.

Então é isso. Com Receita, sem Receita, já tô aqui pensando na minha próxima encomenda.

Beijocas. Vanessa.