domingo, 29 de abril de 2012

Pinella Café, 408 norte, Brasília/DF

Pessoas,

dia desses formos encontrar um pessoal cervejeiro (leia-se, produz cerveja em casa) lá no Pinella. Creio que a escolha do local se deu porque a casa está com uma boa carta de cervejas. E assim a Asa Norte tá me chamando para morar lá. A cultura cervejeira tá bombando por aquelas bandas: Agrippina, Godofredo, Empório SS, Grote Market, e, agora, também o Pinella.

A carta de cervejas do Pinella é idéia nova e, quando fomos, a apresentação da carta ainda era provisória. Foi elaborada com a ajuda do Leonardo Shamah. 

Gostei das opções de cerveja. A carta é equilibrada, com bastante variedade de tipos e preços. Felizmente o papo na mesa estava entretido e não tomei nota de valores. Nem mesmo consigo me lembrar o nome da nacional que provamos. Só sei que era do Sul.

Além das cervejas da casa, degustamos outras levadas pelos cervejeiros. Olha que originalidade!

Quanto à comida, a casa tem um cardápio bem interessante, com saladas, sandubas, risotos, massas, entradinha. Eu pedi uma porção de 6 bruschetas, de berinjela, marguerita e parma, por R$ 15,50. O prato chama-se Giuliane. Aliás, todos os pratos tem nomes de meninas.


As bruschettas de berinjela estavam deliciosas. As de parma estavam gostosas. As marguerita estava bem sem graça. 

O Vinicius pediu um risoto de linguiça defumada, eu acho. Custo uns R$ 30,00 e poderia estar mais cremoso. Muita "estrutura" para um risoto. Não tirei foto, sorry. Mas o sabor estava bem bom!

Pra equilibrar a glicemia, pedi uma torta de maçã. Acho que uns 12 reais de pura delícia! Veio acompanhada de sorvete de creme.


Gostei do local e quero voltar para provar outras coisinhas do cardápio. Muita coisa prometia ser boa. 

O que não gostei mesmo foi da música. E não é que a música era ruim, não. Absolutamente. É que aquela quadra tem um problema grave: muitos bares colados, cada um querendo ter a sua música. Fica péssimo!!! Parece feriado em Caldas Novas, cada carro com um som nas alturas. Insuportável.

O som do Godofredo, vizinho, sempre chegava lá no Pinella. Lembro que quando fui ao Godofredo reclamei até que não consegui sequer saber a música que tocava tão alta era o som do antigo vizinho Café da Rua 8. 

Eles precisam entrar num consenso, urgentemente.

CLN 408 Bloco B loja 20 (onde ficava o Café da Rua 8) - Telefone -  3347 8334
De segunda a quinta, das 17h à 1h. Sexta e sábado, das 17h às 2h

Beijocas. Vanessa.

sábado, 28 de abril de 2012

Restaurante Couvert - Terraço Shopping, Brasília/DF

Pessoas,

tão sabendo das novidades do Terraço Shopping? O Grupo Couvert abriu o Mercado 153 e o Restaurante Couvert no shopping que fica no quintal da minha casa. O Mercado 153 já existe também no Brasília Shopping e no Taguatinga Shopping.

No Terraço, as casas são vizinha e interligadas. Usam a mesma cozinha, mas têm propostas diferentes: o Mercado 153 é comida de bar, e o Couvert propõe cardápio predominantemente francês e com preço acessível.

Preço acessível? Tô dentro!

Então fomos almoçar no Courvert hoje e gostamos do vimos, apesar das falhas na prestação do serviço. O restaurante tem entrada também por fora do shopping, dois andares, mesas externas e decoração leve, clara, sem pretensões, mas confortáveis. As cadeiras são ótimas!

Chegando, perguntamos das cervejas. Apenas Bohemia Pilsen, Heineken e alguma outra (talvez Stella). Não acredito nisso gente. Como o povo manda mal! Tanta cerveja nacional (ou não) de baixo custo e distribuição já consolidada. Enfim. Pedi um suco de limão (R$ 4,50) e o Vinicius um chopp ( R$ 5,80). A casa também tem carta de vinhos.

O garçom ofereceu o couvert e aceitamos. Não perguntei o preço e me arrependi quando chegou, pois pela cara da coisa tinha cacife pra ter um precinho alto.

Nome da foto: couvert do couvert.

Torradas perfeitas acompanhadas de azeite aromatizado decente amargo fantástico, filet "moído" delicioso, alho assado (confit de alho), ceviche de salmão, e esse patê rosado que eu acho que era de kani. Tudo muito bom. Perguntei para o garçom sobre o patê. Ele não sabia e ficou de descobrir. Se ele descobriu não voltou pra nos contar.

De comida de verdade, eu fiquei prostada um tempão no spaghetti ao pesto (é, a cozinha é francesa, mas homenageia algumas outras), por R$ 24,00. O tanto quanto a Anna Claudia fica cega quando vê pato eu fico quando vejo pesto. Mas tava com vontade de carne, então optei pelo Filet Gourmet, por R$ 36,60: filet grelhado ao molho de queijo e fettuccine ao molho caprese. Tive a lucidez de pedir para que o molho viesse separado da carne, assim comeria dele o quanto quisesse.


A comida estava bem boa. O molho pesto era suave, mas presente. A carne (olha o tanto! Sobrou mais da metade de um deles) veio ao ponto certo e eu mandei bem de pedir o molho separado. Primeiro porque o molho de queijo "pesa" e no prato já tinha pesto. Segundo porque gosto muito mais da carne pura. Já o Vinicius, que provou apenas a carne, preferiu com molho. De fato, o molho estava bem bom.

Aqui aconteceu a grande falha na prestação do serviço. Assim que o garçom serviu meu prato, disse que traria uma colher e parmesão ralado (para a massa). Na mesma hora, pedimos água. Pois ele só trouxe a colher depois de esperar a água ser posta no balcão para trazer tudo junto.  E o parmesão chegou ainda depois, quando eu já passava da metade do prato. Tipo grave.

O Vinicius optou pelo Poisson Au Beurre de Pieuvre: filet de peixe grelhado com manteiga de polvo e risoto de camarão, por R$ 39,85.


Provei o risoto e estava bem bom, apesar do gosto forte de açafrão matando o camarão. Mas, é como disse o Vinicius: arroz arbório com manteiga fica sempre bom.

Pedimos a conta e não cobraram o couvert. Não sei se por erro, mas acho que, se o restaurante chama-se Couvert, tudo a ver o couvert ser cortesia, né? E, se for mesmo, mandaram bem, porque ele é dos bons.

Fiquei pensando se perguntava sobre o couvert, mas como o garçom não me disse do que era o patê, considerei aberto um precedente de que falar não era necessário. :-)

Foi assim. O serviço precisa melhorar (depois que nossos pratos chegaram os garçons sumiram!). As opções de cerveja também.  Gostei dos preços, do ambiente e da localização.

Telefone: 3363-2132. Funciona diariamente, das 11h30 à 1h.
Fica no térreo, bem em frente ao El Paso, no Terraço Shopping.

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Places Restaurante, Setor Hoteleiro Sul, Brasília/DF

Pessoas, 

voltamos ao Places mais duas vezes, todas pelo Grubster, e no final de semana! Olha que delícia. Na última vez, fiz a reserva às 17h para as 18h30. Bem prático, né? Os preços ditos no post são os do cardápio, sem o desconto de 30%, ok?

A primeira visita, a convite da Gastro Comunicações, está aqui.



Numa das vezes, fomos jantar em família. Éramos 6 e fomos muito bem atendidos. Aceitamos o couvert, por R$ 6,90 por pessoa: pães feito na casa, antepasto de berinjela, azeitona e uma geléia de tomate picante (que não está na foto porque chegou atrasada) tudo de bom! Ah, e tudo de bom é também o pão, que contém flor de sal. Para paladares mais apurados, talvez seja salgadinho demais. Né, mãe?


Para acompanhar o jantar, aceitamos a sugestão de vinho do garçom, um Amalaya, por uns R$ 55,00. Bom vinho, aroma quente e sabor macio.

Para pratos principais, eu escolhi o Filet ao Gorgonzola com batatas coradas, por R$ 52,00. Mandei bem! Filet alto, mal passado, grelhadinho por fora. O molho de gorgonzola não estava muito forte e gostei bastante da textura mais líquida e menos cremosa. Deu uma leveza boa de comer. E as batatas coradas vieram perfeitas. Não consegui comer tudo. Novidade, né?


 As outras garotas (mãe e sogra) foram de Camarão Lancienne, por 56,00, grelhado ao molho de mostada com arroz negro. Elogiaram até. E deixaram sobrar. A porção parece pequena, mas não é!


Agora os pratos dos meninos. Vinicius foi de Salmão com risoto de funghi. Não sei o preço nem o nome do prato, porque a foto do cardápio nessa parte está impossível!


Papis foi de Cordeiro Braseado, por R$ 58,00, pernil de cordeiro cozido em baixa temperatura por 6 horas, e trocou o acompanhamento tradicional, nhoque, por purê de batatas. Aliás, esse cordeiro foi o estopim para a nossa volta. Ele é tão bom que precisava levar meu pai para conhecê-lo!


O sogro foi de Bacalhau Grelhado e Purê de Baroa, por R$ 66,00. Quase não falava enquanto comia.


Para finalizar, obviamente que não poderia deixar todo mundo sair de lá sem conhecer o sorvete de cachaça com rapadura. Não sei o porquê daquela delícia não estar no cardápio ainda e não sei o valor que foi cobrado. Dica: a porção é generosa, umas 3 bolas. Não precisa pedir um para cada, ok?


Assim foi!

Na visita seguinte, fomos no sábado, fim da tarde, aproveitar a área externa e bater papo. O atendimento não foi tão bom quanto no outro dia, estava cheio lá fora. Mas, nada que tornasse a noite desagradável.

Fiquei muito feliz que tinham a Bohemia Confraria long neck por R$ 6,20! U-hu! E provamos também o suco de abacaxi com gengibre, por R$ 5,20. Achei bem bom.

Petiscamos pastel de camarão com raiz de funcho (R$ 14, 80, já falei dele aqui) e provamos o brie com geléia picante (R$ 27.60) e a bruschetta mediterrânea (R$ 16.80).

O brie com geleia estaria perfeito se o queijo estivesse um pouquinho mais quente, mas ficar mais molinho. Acho que a geléia era de frutas vermelhas e era deliciosamente picante.


Agora, quem conquistou meu coração foi a Bruschetta Mediterrânea: tinha presunto parma, pimentão, acho que parmesão ralado e talvez tomate. Não sei, não anotei, mas lembro como gostei. É picante. Delícia!


Sobre os drinks, a casa tem boas opções, mas segundo as conhecedoras do assunto, Andréia e Dila, são muito pequenos para o preço.

No final dessa visita, mais sorvete de cachaça com rapadura, por R$ 14,00 a porção com umas três bolas. Sério, esse sorvete é uma unanimidade!

Então é isso. Gostei e recomendo.

Quer economizar 30% no valor total da conta, inclusive bebidas? Reserve aqui pelo Grubster!



Endereço: SHS (Setor Hoteleiro Sul), Quadra 5, Bloco H - (61) 3223.1526

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

IV Festival Brasileiro da Cerveja, 2012 - Blumenau/SC

Pessoas,

este ano fomos nos fartar na IV edição do Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau.  Aconteceu em março e, como disse aqui, zarpamos para lá depois de romancear pelo sul do país.

O festival foi sensacional! Muito melhor do que esperávamos. Aconteceu em março, durante 4 dias, no Parque Vila Germânica, o mesmo local onde ocorre a Ocktoberfest, e foi pura alegria. Além de cerveja, tinha também palestras sobre o temas, programação musical, protestos, competição (South Beer Cup) e alguns restaurantes da cidade fazendo as vezes da "praça da alimentação", fundamental para manter os níveis de glicemia adequados.

Pouca alegria foi a minha burrice de atualizar o software do meu celular e perder todas as anotações do festival, fato que me impedirá de fazer um post decente, reduzindo-o a quase um registro pessoal e nada inormativo. Em 4 dias, provamos dezenas de cervejas. Talvez centenas. A cada prova, gravávamos o nome da cervejaria, da cerveja e a impressão. Até batizamos os áudios de Podcast Blog de Nós Dois. E estavam ficando tão divertidos! A cada cerveja degustada, o nível de felicidade aumentava, assim como o humor nas gravações. Uma lástima perder tudo aquilo! Back up? Não, não fiz.

O festival começava por voltas 18hs e ia até 01 da matina. A gente chegava sempre umas 19h, bem jantados para aguentar o tranco sem pedir pra sair, e ia embora por volta das 23h. Ainda que estivéssemos num paraíso, cansava e depois de um tanto de degustação, qualquer gole fica mais ou menos igual.

Tinha gente de toda categoria: cervejarias maiores, cervejaria menores, microcervejarias, nanocervejarias, cervejeiros, consumidores, visitantes, importadores, comerciantes, representantes, famílias, pais, mães, filhos, amigos, garotas e garotos na caça, etc, etc, etc. 

A entrada custava R$ 10,00. Lá dentro, era o seguinte: primeiro tínhamos que trocar o dinheiro em real pelas Ninkasi, a moeda do festival, e depois era só escolher o que degustar dentre mais de 500 rótulos diferentes, servidos em diversos tamanhos de porções, dentre cervejarias bem conhecidas como a Colorado, Backer, Wals, Bambergm, Eisenbahn, Season, dentre muitas outras, como os cervejeiros caseiros. Esses, para mim,  foram a melhor parte do festival. 



Para quem curte cerveja, é muito bom conhecer uma galera que produz cerveja no quintal de casa. Eles, sempre com um bom humor da porra e totalmente dispostos a mostrar seus produtos, explicar, provar junto e abertos a nossa opinião. A gente, quase sempre de cara com as delícias que saem dos quintais. Era ótimo parar em cada stand e bater um bom papo sobre cerveja!

Das cervejas caseiras, lembro das Stannis, DUM, Sambaqui (e sua excelente harmonização, foto abaixo), Fucking Beer, drei Adler, Alquimista, Cerveja Fortuna, Ogre Beer, Bier Hoff, Morada (e seu hidromel realmente muito bom), Brix, Palta (e sua fantástica rauchbier) e mais um monte que lembro da etiqueta, mas não do nome, da localização no pátio, mas não do nome, das pessoas com quem papeamos, mas não do nome. Shit!









O caso é que ano que vem tem mais, em março, acho que de 20 a 23. Então programe-se, porque é imperdível! Muitos sabores, muitas novidades, muitos bons papos, muita diversão! Não vá por poucos dias. Será uma tortura escolher o que beber dentre tantas opções.

Ah, registro que encontramos por lá os caras que tem a melhor carta de cervejas de Brasília, eleitos pela Veja Brasília Comer e Beber 2012, Alberto e André, do Agrippina Bistro, e o Flávio, da BeerMart. Devemos ter novidade chegando em Brasília, né rapazes? E também encontramos as "mamães" da Mamãe Bebidas. Não pestanejei: quando vi duas moças com a camiseta escrito Mamãe Bebidas, fui lá, cutuquei, disse que eu era a Vanessa de Brasília, cliente, e que elas eram minhas ídolas :) Ganhei abraços e sorrisos.


A Colorado tá de parabéns por levar tatoos fakes do selo Beba Menos Beba Melhor (apesar de que, no festival, o menos ficou de fora)  e do seu mascote de ursinho pra gente se enfeitar. Eu peguei várias e ainda pedi mais. Devo ter pro ano inteiro!





No mais, visitamos a fábrica da Eisenbahn (pequenina, mas charmosa, com barzinho e petiscos muito bons e preços das biritas lindo de morrer, como a Lust por uns 60 reais, o licor de cerveja, BierLikör , por não lembro quanto, mas tipo metade do valor dele no próprio festival da cerveja).

Sobre o BierLikör, estou bebericando-o neste exato momento e não acho que pareça cerveja. Me lembra doce de leite/chocolate/baunilha. Tô achando enjoativo.

Pra fechar o post, o vídeo oficial do 1º dia do Festival, com explicações gerais sobre a idealização do evento e, melhor de tudo, essa que vos escreve quem estando no lugar certo, na hora certa, acabou dando entrevista \o/ Nada como uns vários copos de IPAs antes da câmara pra deixar a gente bem a vontade. 



Detalhe: na entrevista, eu falo sobre a Wals Petroleum, que ganhou ouro na categoria Imperial Stout do South Beer Cup. Mais uma prova viva de eu sou o extremo oposto do Mick Jagger (mais sobre isso no post da Veja Brasília). Veja os outros ganhadores aqui.

Dedico este post à Marina, pessoa amiga querida fofa linda com quem trabalho, recém aprovada na OAB, que está, nesse momento, tomando uma Guinness e fez questão de me matar de inveja com uma foto no Facebook. Pra quem não sabe, a Guinness é a substituta oficial do meu café nas manhãs dos dias em que não devo nada a ninguém. Infelizmente e inexplicavelmente ela não pinta na minha geladeira há algum tempinho.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Veja Brasília Comer e Beber 2012


Pessoas,

todo ano a revista Veja publica um especial chamado "Comer e Beber", que é um guia de bares e restaurantes divididos em categorias em várias capitais. Além de ser um catálogo, existe um júri que elege, em cada categoria, um vencedor.

Minha tatuagem fake cervejeira!

Esse guia da Veja tem uma certa importância em nossas vidas - quando começamos a curtir gastronomia (mais ou menos em 2004 ou 2005), o guia da Veja Brasília Comer e Beber era nosso roteiro. Era comum abrimos o guia e usarmos ele como caderno de figurinhas: já fomos, já fomos naquele, nesse também...eita, ainda falta esse, vamos lá hoje!!!

Confesso que de uns anos para a cá a revista não me empolgava tanto. Sempre as mesmas caras, os mesmos ganhadores. Mas, esse ano, a revista me surpreendeu! Não só pelo convite, mas pela premiação de gente empreendedora que luta por um lugar ao sol na área da gastronomia com dedicação e criatividade. 

Chegou 2012 e, com ele, um convite para irmos à festa de lançamento da revista, onde seriam apresentados os ganhadores de cada categoria neste ano. Para completar a alegria, dois estabelecimentos amigos indicados. Diga-se de passagem, ficamos amigos de tanto sermos clientes, ou seja, a torcida por esses lugares não era afetiva, e sim por acreditar no merecimento deles. Estavam concorrendo: Agrippina e Nossa Cozinha Bristô. Então fomos à festa para relatar tudo, mas também para torcer!

Esse ano, os leitores puderam participar de forma direta na edição, pois escolheram os melhores estabelecimentos, em 10 categorias: 3 de Comidinhas, 3 de Bares e 4 de Restaurantes. A votação se deu por meio de questionário via e-mail. Pena que não fique sabendo! Teria me esforçado para participar.

E os vencedores são:

Categoria BARES

Melhor boteco da cidade: Beirute (com direito a discurso – único da noite - do dono cuja frase final foi: é melhor ser comerciante que político!)
Melhor carta de cervejas: Agrippina \O/
Melhor carta de drinques: Genaro Jazz Burger Café
Melhor cozinha de bar: Boteco
Melhor feijoada: Armazém do Ferreira
Música ao vivo: Calaf
Para ir a dois: Café com Vinil
Para paquerar: Calaf
Bar Revelação: Balcony 412
Preferências do leitor
Melhor bolinho de bacalhau: Armazém do Ferreira
Melhor Caipirinha: Bier Fass
Melhor chope: Bar Brasília

Categoria COMIDINHAS
Melhor café: Ernesto Cafés Especiais
Melhor café da manhã: Daniel Briand Pâtissier & Chocolatier
Melhor creperia: C'est si Bon
Melhor doceria: Rappel
Melhor Empório gourmet: La Palma
Melhor Padaria: La Boulangerie
Melhor salgado: Biscoitos Mineiros
Melhor sanduíche: Marvin American Burgers
Melhor sorvete: Saborella
Melhor suco: Bendito Suco
Preferências do leitor
Melhor brigadeiro: Torteria di Lorenza
Melhor cachorro-quente: do Chico
Melhor tapioca: Feira da Torre

Categoria RESTAURANTES
Melhor brasileiro: Panelinha
Melhor carne: Fogo de Chão
Melhor cozinha contemporânea: Aquavit
Melhor francês: Toujours Bistrot
Melhor Italiano: Trattoria da Rosario
Melhor japonês: New Koto
Peixes e frutos do mar: Coco Bambu
Melhor pizzaria: Fratello Uno
Melhor variado: Bottarga
Bom e Barato: Nossa Cozinha Bistrô \O/
Chef do ano: Simon Lau (Aquavit)
Melhor carta de vinhos: Dom Francisco
Restaurante revelação: A bela Sintra
Preferências do leitor
Melhor bacalhau: Dom Francisco
Melhor bife à parmigiana: Dona Lenha \O/ 
Melhor moqueca: Bargaço
Melhor Picadinho: Fred

E assim foi! Se quiserem saber mais um pouquinho sobre os ganhadores, pode procurar aqui no blog. Já falamos sobre quase todos!

A edição especial da Veja custa R$ 10,00 e vale cada centavo. É uma revista que dura o ano todo e é sempre uma boa referência para os dias que queremos conhecer coisas novas, além das consultas aos blogs da cidade, claro :-) A revista não esgota tudo o que existe na cidade e nem contempla as belas "pérolas ocultas" que aparecem de vez em quando, mas é um bom norte para quem quer conhecer restaurantes em Brasília.

Ok, tudo muito legal e bonito, mas já disse que estávamos lá para trabalhar e também para torcer, não é? E acreditem, nos damos sorte. Duvida?? É só olhar para as fotos abaixo:

Eu e turma do Nossa Cozinha: Alexandre, Octávio e suas famílias. 14 meses de restaurante e já vencedores da categoria Bom e Barato, além de outras 3 indicações (Chef do Ano, Restaurante Revelação, Melhor Variado).

Eu e os responsáveis pela melhor carta de cervejas da cidade, André e Alberto, do Agrippina. Longa vida ao malte, ao lúpulo e a vocês!

A noite foi fantástica. O buffet Renata La Porta servido na ocasião foi, simplesmente o melhor que já comemos na vida. De folheado de cordeiro a gelatina de haddock com caviar, passando pelos croquetes e demais salgados perfeitamente fritos, lagostins servidos dentro da laranja, escondidinho de frango, arroz negro com cordeiro, sobremesas na saída. Para beber, espumante Nocturno Brut, Bohemia Pilsen, sucos, refrigerantes e whisky. Decoração e serviços perfeitos.

Após premiação, fomos bebemorar no Agrippina com os vencedores. Lá, descobrimos que a Veja precisa, urgentemente, criar uma nova categoria, a de "cervejeiro mais engraçado", com título vitalício para o André, do Agrippina. Aliás, na próxima data comemorativa que tiver por lá, como aniversário da casa, não vai ter banda. Vai ter stand up com o André. Não percam!!!

Já minha irmã, colaboradora eventual do Blog de Nós Dois, insiste na colocação de mais um B na categoria Bom e Barato, para Bom, Barato e Bonito. Segundo ela, só assim o Bistro Nossa Cozinha ficaria totalmente contemplado.

Beijocas. Vanessa.

L'Atelier du Chef, pelo SaveSpot.

Pessoas,

então que eu tô achando muito bom esse negócio de ter 30% de desconto em vários restaurantes. Já usamos o Grubster, aqui e aqui e, anteontem, fomos conhecer o L'Atelier du Chef através de uma reserva feita pelo SaveSpot. Mesmo esquema: paga R$ 10,00 pela reserva, e tem 30% de desconto na comida e bebida.

Fiz reserva pelo site por volta de umas 10h e consegui reservar para 12h, da mesma manhã. Logo em seguida recebi um e-mail de confirmação e uma mensagem no celular.

Chegamos ao L'Atelier du Chef e nossa mesa para dois estava lá reservada. O local é novíssimo, abriu há menos de 1 mês e é comandado pelo francês Lionel Ortega. Gostei da decoração, serena, calma com um toque sofisticado.

Para a hora do almoço, há opções de almoço executivo com precinhos lindos! O prato de maior valor fica em R$ 26,00. Tem também as opções "tradicionais", mais elaboradas e com preços mais altos. No site tem o cardápio todinho.

Eu optei pelo executivo filet mignon em crosta de ervas e tagliateli, por R$ 26,00. Olha a foto:


Pensa que os pratos melhorzinhos do Giraffas batem na casa dos R$ 20,00. Agora lembra que eu ainda paguei 30% a menos nesse prato.

Sob a carne, tinha uma cama de ratatoulle deliciosa! A massa estava bacana mas, se eu fosse fazer em casa, colocaria um pouquinho desse molho pesto que está entre os dois na massa. Ia ficar perfeito! Ah, a carne foi servida no ponto correto, estava super macia etc e tal. Gostei muito!!!

O Vinicius optou pelo Robalo sobre batata darphin ao persil (batata ralada frita, em forma de disco, com o meio macio, tipo rosti), abobrinha recheada com cebolas caramelizadas e molho de pimentão, por R$ 48,00, o valor normal.


Não provei nadinha, porque meu prato era grande e, obviamente, me venceu. O Vinicius disse que estava bem gostoso, porém a porção é pequena. Realmente. A porção estaria perfeita para mim :)

Enquanto comíamos, o chef Lionel veio até a mesa, perguntou se estava tudo bem e batemos um papinho informal. Ele pareceu está bem preocupado em agradar.

A conta veio com o devido desconto. O SaveSpot funcionou perfeitamente.

Assim foi. Gostei muito do L'Atelier du Chef, especialmente as opções de almoço executivo, e do SaveSpot também :)

Endereço: SCLS 405, bloco C, loja 06. Telefone: 3443-8775
Funcionamento: Domingo, de 11h30 ás 15h. Terça a sábado, das 11h30 às 15h e das 19h30 às 23h30.

O L'Atelier du Chef também tem desconto nas reservas feitas pelo Grubster. Clique no botão abaixo e garanta 30% a menos no valor total da conta!


Beijocas. Vanessa.

domingo, 8 de abril de 2012

A Bela Sintra - 105 sul, Brasília.

Pessoas,

há tanto tempo estou desiludida com restaurantes caros demais para a comida que servem. Por isso, não fomos a praticamente nenhum desses restaurantes da alta sociedade que abriram ultimamente na cidade. Não por falta de vontade ou curiosidade, é por receio mesmo de gastar uma fortuna e não ir embora satisfeitos ou não com satisfação proporcional à quantidade de realidades deixadas a mais na conta comparando-a com vários outros locais com custo benefício justo.

Porém, aproveitando o desconto de 30% na conta do A Bela Sintra nos casos de reservas feitas pelo Grubster, e considerando que a gente já tinha utilizado o serviço e funcionou pereitamente bem, como vocês podem verificar aqui, resolvemos ir conhecer o restaurante.


Chegamos, disse meu nome e que tinha uma reserva. O cara arrumadinho da porta completou: para duas pessoas, né? Isso.


Arrependimento.


No começo, foi tudo lindo. Ambiente impecável, confortável, luz adequada e atendimento super cortez, sem sufocar. De ruim, só a música. Como pode o gerente da casa permitir uma música tão nada a ver naquele local? Era música meio balada, com tumtumtum, ou do Skank, que eu adora, mas não naquele lugar, entendem?


O couvert é mesmo fantástico, como dizem por aí. Não tenho fotos de nada, porque fui atualizar o software do meu celular e perdi tudo. Burra. Mas, o couvert. Custa R$ 20,00 e tem uma infinidade de coisas gostosas, como queijo fresco (em forma de coração), manteiga (em forma de coração), patê de azeitona divino, patê de tomate seco (?), bolinho de bacalhau dos mais gostosos dessa vida e croquete de carne, também de alto nível, pimenta (na opinião do Vinicius, bem saborosa e pouco ardida). Além das torradas e pães que completavam o time. A reposição é farta e dá pra ficar cheio só com o couvert.


Para beber, optamos pela opção mais barata da carta, um Casa Valduga que custou R$ 95,00. Gostei do vinho, mas não vale tanto.


Para comer, gente, que lugar caro! Muitos pratos do cardápio custavam 3 dígitos. Optamos pelas sugestões do chef, que ficavam entre 60 e 70 realidades. Eu, Bacalhau a Bras e o Vinicius Arroz de Polvo.


Considerações sobre o meu prato, Bacalhau a Bras, composto de bacalhau desfiado (virtual), azeitona (vi umas três), batata palha, ovos e cebola :

  • a porção é grande, daria para dividir;
  • ótimo para quem não gosta de bacalhau, porque não tem gosto dele mesmo;
  • a quantidade excessiva de cebola deixou o prato tão doce que deveriam colocá-lo na categoria "sobremesa". e olha que o prato tinha azeitona!
  • quando cansei de comer cebola e resolvi pescar bacalhau, puder sentir um gostinho bom e super suave. Ou seja, se tivesse uma quantidade de bacalhau condizente com o preço do prato, seria uma ótima opção para quem não gosta do gosto forte do peixe. 
  • ainda estou de cara como conseguiram fazer um prato doce com bacalhau e azeitona . esse povo merece ser premiado mesmo, né? Aposto que vão sair na Veja Brasília.
  • para fechar o pacote desespero, o prato tinha partes frias.
O Arroz com Polvo do Vinicius, por outro lado, estava bom. Ele elogiou bastante, estava quente e a aparência era realmente atraente. Provei um teco, e me pareceu nada mais que arroz carreteiro. Mas, com o paladar doce de cebola, nenhuma impressão gustativa merece respaldo, não é mesmo?

Rejeitamos a sobremesa por falta de espaço estomacal (e também porque eu já tinha comido bastante doce, e doce demais faz mal), mas aceitei o café, Nespresso, não sei o valor, com mimos doces acompanhando.

Quando a conta chegou, nada do desconto de 30%. Informamos sobre a reserva do Grubster e eles disseram que as opções de cardápio chamadas "sugestão do chef"  não estavam incluídas no desconto, e eu argumentei que não havia ressalva alguma na página do restaurante no site. Por fim, colocaram a culpa em São Paulo (?).

Ocorre que, se o problema era porque havíamos pedido as sugestões do chef, deveria já ter vindo o desconto do vinho e do couvert.

Por fim, eles foram e voltaram com a conta com um desconto bem menor que os 30%. Não sei dizer sobre o que incluiu o desconto, pois desistimos de discutir e eles também não estavam a fim de muitas explicações. O cara ficava falando baixo e rápido e pedindo desculpas. Não foi legal. E a nota fiscal emitida foi manual, sem discriminação dos itens e preços. Na minha opinião, o A Bela Sintra, fazendo papel de fera, agiu com má-fé.

Logo após o ocorrido, tuitei sobre o fato e muito rapidamente o Grubster entrou em contato e devolveu o dinheiro da reserva.

Assim foi. Não recomendo!

Deveria ter ido ao Goemon ou ao Nossa Cozinha gastar menos da metade e sair triplamente feliz. VDM.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Places

Pessoas,

a convite da Gastrô Comunicação, empresa que realiza assessoria gastronômica em Brasília e Maceió, comandada pelo Juan, fui com minha adorada irmã (substituta oficial do outro de nós dois quando a agenda dele não bate com a minha) conhecer o Places e provar um pouco do cardápio, recentemente reformulado pelo chef Rodrigo Viana. Além de nós, estavam lá o Humberto Viana, a Renata Madeira e a Amanda Carvalho, todos jornalistas do Jornal da Comunidade.

O Places é um restaurante relativamente novo, aberto em outubro de 2011. Fica no Hotel Naoum, mas com entrada virada para o Pátio Brasil e Venâncio 2000. É um achado naquela região! 

É que o setor hoteleiro não é lá dos lugares mais agradáveis de Brasília. Então, para quem trabalha por ali e, especialmente, para quem estiver na cidade de passagem ocupando algum dos hotéis das redondezas, o Places é um baita refúgio: ambiente lindo e agradável por dentro e por fora. 

Na área externa, virada para a rua, perfeita para um happy hour, foi criada uma fachada bem legal e eles conseguiram fazer um ambiente super agradável. Nem parece o setor hoteleiro, gente! Mais, ainda que seja do lado de fora, essa área é "protegida" por plantas e grades fofas que não te deixam exposto (à mercê dos pedintes da região), mas também não te impede de observar o movimento da rua e curtir o vento bater na face enquanto degusta um chopp. Achei ótima a sacada.

Lá dentro, o salão é grande e muito bem decorado, com belíssimos painéis fotográficos. Sofisticado até!

De comilança, a casa oferece um buffet por R$ 39,00 no almoço, prometendo muitas saladas e frutos do mar. Fiquei muito curiosa porque o tamanho da mesa onde ficam as opções do buffet é imensa! 

Para mais tarde, tem opções de petiscos e comidinhas para o happy hour, e um cardápio para quem quiser jantar "de verdade".  E tem ainda uma carta de vinhos com opções acessíveis, e isso, para mim, significa respeito ao cliente. Como exemplo, o Alfredo Roca sai por R$ 48.

Para essa ocasião, o chef Rodrigo Viana propôs um menu degustação e todos aprovamos a idéia. As porções originais foram reduzidas especialmente para a ocasião.

Para começar, couvert com pães produzidos na casa para acompanhar o pesto de tomate seco e esse patê (?) laranja que não lembro do que seria. É de cenoura. A irmã lembrou!



Mas estes pastéis eu lembro! São deliciosos, sequinhos, crocantes e recheados com camarão, creme cheese e funcho. A grosso modo, funcho é a raiz da erva doce. O conjunto ficou muito interessante. O creme cheese dá só uma amaciada no recheio, e o frescor do funcho enfeita o camarão. Adorei. Ótimo para o happy hour, né?


De principais, primeiro chegou o Ravioli de Damascos, com massa fresca preparada na casa, recheado também com mussarela de búfala, ao molho branco e pinoles. Muito saboroso e bem leve.  O molho era quase um creme de leite, nada pesado. O prato custa R$ 45,00 é harmônico. Ótima opção vegetariana.



Em seguida, apareceram camarões imensos grelhados ao molho de wasabi e arroz negro. Foi unanimidade na mesa! Olha o tamanho destes camarões. Eram imensos, mas com sabor. O molho de wasabi ardia nada, mas essa partezinha mais escura no molho era pimenta, agradando quem gosta de um ardidinho. O arroz negro italiano acompanhou muito bem e o prato ainda ficou com a cara linda! Ah, e a crocância do arroz com a maciez do camarão deixou tudo mais gostoso ainda.


Pra finalizar os principais, foi servido o Cordeiro Braseado, pernil de cordeiro cozido em baixa temperatura por 6 horas acompanhado de nhoque parmegiano. Eu não gosto de cordeiro, mas adorei esse daqui. A carne estava muito macia e quase desmanchava no prato. Além disso não tinha aquele gostinho característico de carnes mais fortes, que eu chamo de "ranço".  O prato custa R$ 58,00.

Se você ainda não se convenceu de como esse prato estava bom acima da média, minha irmã que não comia carne há 10 anos provou, gostou e não passou mal. Acabou a discussão, né?


Para terminar de alegrar a noite, de sobremesa veio sorvete de cachaça com rapadura. Divino! O sorvete preservou bem o gosto e aroma da cachaça, mas sem o ardido, e a rapadura dá um toque muito especial, sem deixar enjoativo. Foi bastante elogiado por todos na mesa.



O Places tem serviço de manobreiro, por R$ 7,00, e está como uma das opções do Grubster. Aproveitem a oportunidade!

Além disso, o próximo evento do Kekanto será lá. Ó que alegria \o/ Corre e faz seu cadastro  no Kekanto (caso ainda esteja comendo mosca) para concorrer a um convite.

Minha única sugestão para a casa é sobre as opções de cerveja. Aquela varanda de happy hour e aquele pastel de camarão com funcho demandam um cardápio de cervejas variado. Vou fazer uma campanha :-)

E assim foi. Não deixem de conhecer o Places. O local é realmente agradável, confortável e a comida é bem gostosa. 

Quer economizar 30% no valor total da conta, inclusive bebidas? Reserve aqui pelo Grubster!


Endereço: SHS QD 05 Bl H  - Hotel Naoum, entrada virada para o Pátio Brasil e Venâncio 2000. Telefone: 3223-1526

Beijocas. Vanessa.