sábado, 30 de julho de 2011

Trattoria Mediterraneo - 408 norte, Brasília/DF

Pessoas,

todo domingo é sempre igual: almoço com uma das famílias dos dois. Não sei por qual razão, mas quase sempre aquelas que mandam (as mães) decidem fazem alguma coisa em casa mesmo. Nada elaborado, mas sempre saboroso e cheio de amor. Ainda que tenha muito amor, mesmo sem sazon, eu sempre me pergunto porque não aproveitamos pra conhecer algum canto novo dessa cidade, especialmente naquele momento machista da sociedade quando as mulheres lavam a louça (porque domingo nada de empregada, né?) e os homens discutem em frente à televisão no sofá.

Paralelo a isso, existe minha lista crescente de restaurantes a conhecer.  Daí, quando num domingo alguma das mães dá a deixa do tipo "esse domingo a gente podia comer fora..." eu já emendo o primeiro nome da minha lista (desde que seja viável ($) e comida comum, porque algo como sushi não dá), em voz alta e sem dar chances de alguém tentar discutir. Quase sempre dá certo :)

Foi numa dessas que conhecemos a Trattoria Mediterrâneo, que descobri através da minha rotina diária de ler alguns blogs de gastronomia dessa cidade. Pessoas, quando todo mundo só fala bem, é porque o negócio funciona. O restaurante é de um legítimo italiano que nos recebe bem e explica o cardápio, imenso e cheio de anotações do que combina com o que. Mas, o cara é italiano, entende? Intenso. Você acha que ele tá querendo ser mal educado, mas não, ele é italiano. Dá sugestões, mas não pressiona. O ambiente é bem bacana, apesar de simples, aconchegante e alegre, e a comida é bem boa.

Eu concordo com os colegas blogueiros, apesar de ter sentido falta de alguma surpresa, algum diferencial que não seja apenas cozinha bem executada. Os pratos são bonitos, os ingredientes de qualidade. Tudo parece coisa séria, mas tende a ser quase sem graça. No quesito "quantidade", senti um leve descontentamento na mesa. Realmente, não são aquelas pratadas não. Mas, no fim das contas, vale a pena e o preço é justo. Não lavar as louças naquele domingo custou R$ 321,64 para 6 pessoas. 

Confesso que cardápios gigantes acabam com minha disposição. Basicamente, tem que escolher a massa e o molho, com algumas opções de refeição completa. Eu resolvi me libertar e optei logo pela massa com pesto e pronto: sou apaixonada pelo molho e não fácil cruzar com um dos bons. Então, é o seguinte: cardápio longo + mesa de 6 pessoas = post quase sem detalhes dos pratos :P Alguns eu anotei, outros confiei na memória e, obviamente, esqueci. Apreciem as fotos e podem confiar nelas.

"Entramos" com bruschettas 'pomodoro e basilico' (clássica com tomate e manjericão, mais  alcaparras e azeitonas, que deu um tchan!), 4 unidades por 10 reais, e 'caponata' (berinjela, pimentão verde, azeitona, molho de tomate e azeite de oliva), 4 unidades por 12 reais. A primeira, deliciosa. Amo manjericão e acho que junto ao tomate a combinação é perfeita.  A segunda não me fez sorrir, talvez seja a berinjela....



Meu prato, talharim largo (não consigo lembrar o nome dessa massa) com pesto, uns 30 reais. Delícia! Parece pouco. E, realmente não é muito. Foi o suficiente para mim. Para as pessoas normais, acho que seria pouco.


Na seqüência: Risoto de Limão; Marinara (massa com frutos do mar, 58 reais, super elogiado pelo cunhado Leo); Pesce Spada e Menta (meka, menta, molho de tomate, tinta de lula, cebola e pimenta do reino - sugerido pelo Luca quando o Vinicius pediu algo forte, mais picante. Ele não achou picante, e achou ok); massa com molho de tomate e ossobuco (bastante elogiado pelo meu pai, apesar de que, segundo ele, uma arrozinho seria bom...heheheh); molho de tomate com camarão ou algo bem parecido.






O restaurante fica na 408 norte e o telefone é 3347-5752. Convém reservar, já que não é grande e encheu, até formar fila de espera.

Beijocas. Vanessa

terça-feira, 26 de julho de 2011

De uma receita errada a uma gata com cheiro de baunilha

Pessoas,

ela sai do trabalho e vai para a academia, depois de uns 15 dias longe de lá ou, ao menos, de fazer um treino decente. Voltou não porque estivesse sentido falta, que nada, sentia-se bem que só, mas porque achava que deveria. Vive dizendo que vai se entregar aos prazeres do sedentarismo, porém nunca o faz. Provavelmente porque ficar doente seja seu maior medo. Depois do maior medo que só ele sabe e sempre lhe diz que não a nada a temer.

Pós treino, morta de fome, ela passa no mercado para comprar banana e legumes, mas compra muito mais. E nem era no Pão de Açúcar. Um queijo aqui, um biscoito acolá, algo de beber. O manjericão estava estonteante, então comprou. Vai ficar ótimo no crepe de queijo que fará assim que chegar. E o hortelã também, ficará ótimo com o suco de morango.  Avista uma lata de leite condensado e flerta com ela. É proibido, mas só uma vez não tem problema. Lembra que essa uma vez ocorreu no fim de semana anterior e liga o foda-se. Coloca a lata de leite condensado no carrinho e também um pacote de côco ralado. Brigadeiro com côco ralado, isso sim é conforto.

Alguns corredores depois, outra tentação: nutella. Flerta com ela, desiste. E admira sua força. Vai pro caixa, olha pra bendita lata de novo, pro côco, suspira e os deposita naquele espaço de "produtos desistidos". Não pode, não deve. Embala tudo e paga a conta. Um folha de cheque na carteira a lembra que deveria ter pagado uma conta. Hoje. Merda. Ainda daria tempo de ir lá, mas a vontade de mijar era quase insuportável (na academia ela bebe muita água). Coloca tudo no carro, decide ir pra casa.

Com a bexiga explodindo, coloca as compras todas no carrinho da garagem, espera o elevador, que chega cheio. Xinga sem falar. Aproveita e verifica a caixa de correspondência. Há 2 (duas) multas do Detran: dias 04/07 e 08/07. Poucos minutos depois, sobe, despeja tudo em casa, fica de olho para a gata não aproveitar a porta aberta e querer passear e desce pra deixar o carrinho de compras na garagem. Não mija, prefere se livrar de tudo lá fora de vez. E meio que esqueceu da vontade, pensando nas multas. Especialmente na do dia 08/07.

Subindo, encontra no elevador o vizinho cujo apartamento vazava e estragou o teto recém reformado do banheiro deles. Fala sobre o assunto (na verdade ela e ele deviam um retorno ao vizinho) e pergunta ao vizinho quando ele mandará pintar o teto dela. Ele desconversa e solta um: "seu marido tem bom gosto, você é muito bonitinha". Ela ri, sem graça, quase mija nas calças, murmura "obrigada" e xinga calada de novo. Vocês a entenderiam se vissem o tipo.

Entra em casa e mija, fi.nal.men.te. Já se passou uma hora pós treino e o catabolismo está a mil. Começa a preparar uma massa de crepe. Pensando nos tipos (inacreditáveis) que costumam cantá-la (ou dizer que ela é bonitinha, entendam como quiserem), e na multa do dia 08/07, erra a receita, colocando o dobro da quantidade correta de farinha. Percebeu o erro quando ligou o mixer sem firmar a base e espirrou algo tipo uma argamassa na cozinha inteira. Na cozinha limpinha que a diarista acabara de deixar. Massa nas paredes e no chão. E na roupa dela também. E dentro das gavetas que abrira para retirar os talheres. O aroma da essência de baunilha, definitivamente, pega.

Como desgraça pouca é bobagem, a gata roçava na sua perna (pedia atenção desde que ela entrou em casa) e, no instante daquela chuva de massa branca, correu correu. Xinga de novo, alto. A gata é persa. Peluda. Essa massa naquele pêlo! Respira aliviada, e xinga de novo, quando alcança a gata e repara um sujo grande apenas num tufo no rabo. Pega a tesoura e corta o tufo de pêlo melecado. Observa leves respingos em algumas partes da gata. Liga no petshop e marca um banho. A gata cheira a essência de baunilha. 

Olha para a cozinha e quer morrer. Olha para o tanque e o vê inutilizado por conta de um imenso edredom secando estirado sobre ele e máquina de lavar. Não tem nem onde colocar a roupa toda respingada de argamassa de farinha. Se arrepende de ter deixado a lata de leite condensado e côco para trás. Era tudo que precisava. Pensa em pegar a gata e ir pra casa da mãe. Lembra que é adulta. Limpa tudo mais ou menos, dá uma ajeitada na receita, faz o crepe, esquece de colocar o manjericão, come e se joga num banho escaldante de muitos minutos. Ela merece. 


Beijocas. Vanessa

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Show do Pato Fu (de graça!)

Pessoas,


o Fred, produtor do Pato Fu, respondeu o e-mail e informou que o show está confirmado para dia 14 de agosto, às 17 horas, no Parque da Cidade, na Praça das Fontes.


Vou ajuizar uma ação contra o Correioweb pedindo danos morais.


Beijocas. Vanessa
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Pessoas, 


aviso em relação à data do suposto show: o site Candango está anunciando o show para o dia 14 de agosto, e no site do Pato Fu não tem a informação. Tentei contato com a banda, vamos ver se respondem. Fiquem ligados para não darem de cara somente com as árvores do parque :)


Beijocas. Vanessa
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Pessoas, 

domingo, dia 31 de julho, segundo o correioweb, o Pato Fu faz show de graça, às 17h, no Parque da Cidade. 

O show é do disco Música de Brinquedo, gravado todinho com instrumentos de brinquedo e com participação de crianças no vocal. Eu adorei o projeto e até já falei dele aqui


Se eu fosse você, eu ia. E, se eu fosse você com criança, aí é que eu não perdia mesmo! O horário, às 17h, e a classificação, indicativa livre, não deixam dúvidas do público esperado.

Ah, se tiver cachorro, leva :-)

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Bsb Grill, Asa Sul, Brasília/DF - Restaurante Week 2011

Pessoas,

pra quem fala mal do Restaurante Week, tô muito mais frequente que o esperado. Tudo por causa da grande vantagem do festival, que percebi agora: os amigos todos se empolgam e querem sair pra comer! Então vamos, ué :)

Depois de 154 e-mails das turma do trabalho tentando decidir onde ir, surgiu a hipótese do Bsb Grill. Daí eu, que tinha dito "decidam e me avisem", gritei: voto pelo Bsb Grill! Aí ele ganhou :)

Não fui esperando nada mais que o normal da casa: carne de qualidade, super bem preparada e acompanhamento deliciosos, por um precinho mais camarada. Ah, e fui preparada para o atendimento, que com certeza falharia considerando ser uma sexta-feira e ainda em semana de festival. Dito e feito.

Para entrada, 2 opções: salada Fabiana (alface roxa, alface crespa, agrião, rúcula picada e molho a base de mostarda e maionese) ou linguiça toscana. Não tem foto oficial. Estavam ok. Adorei não ter achado agrião na minha salada e o Gustavo odiou ter achado cebola na dele. O molho não era de mostarda, definitivamente. Quando provei, voltei ao cardápio pra confirmar e teoricamente era isso mesmo (?). A línguiça veio assim, feia e jogada no prato, e estava.....como uma linguiça.



As opções de pratos principais eram picanha maturada ou bife ancho, com arroz com brócolis e farofa de ovos. Muito mais pontos para a picanha (foto do meio)! Além de maior, estava muito mais saborosa e suculenta que o bife ancho. O arroz com brócolis é o de sempre, delicioso. E a farofa de ovos (ou ovos com farofa?) a mesma que mora no meu coração há tempos, acho que poderia passar um mês à base daquela farofa.




De sobremesa, sorvete de creme ou chocolate. Se na apresentação oficial já não empolga muito, na apresentação da vida real, então....



Então foi isso: valeu comer o prato de sempre, com a qualidade de sempre, com um preço menos. Até me lembrou as promoções de sapatos.


Fora o Restaurante Week, fiquei feliz que a casa tenha a Bohemia Weiss long neck por R$ 5,70, quase o mesmo preço do chopp, R$ 5,50, e café Nespresso, por R$ 5,00.


O atendimento foi razoável. Excelente no começo, com a casa vazia, mas apresentou falhas com a casa cheia. Porém, o mais importante deu certo: o garçom anotou atenciosamente o ponto das carnes e serviu corretamente as mal passadas para mim e Vinicius, e a super bem passada para a Gleice. 

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Beijocas. Vanessa

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dona Lenha, Terraço - Restaurante Week 2011


Pessoas, post feito pela minha amada irmã sobre o meu amado Dona Lenha!

"nome do post: DONA LENHA FOREVER


Eu, irmã da dona do blog, adoooooro as palavras: liquidação, sale, off, baixamos os preços e congêneres. e, apesar de já ter quebrado a cara algumas vezes, ainda insisto em promoções do tipo restaurante week. e, assim, fui com minha querida amiga Dila ao Dona Lenha pagar pra ver. 

No almoço, tem opção de 2 entradas, Mini-Salada Grega (folhas crocantes, tomate, pepino, cebola roxa, pimentão vermelho defumado, azeitona preta, queijo de cabra e molho de limão, acompanhada de torrada de pão-pizza) ou sopa. O prato principal é Conchiglione ao forno recheado com berinjela grelhada, mussarela de búfala e molho de tomates dona lenha e 2 opões de sobremesa, tiramissu dona lenha ou crostata de pêra caramelada com chantilly de amêndoas.

Fomos de salada na entrada. Parece pequena, mas ela vem amontoadinha, então é uma bela 
entrada. Bem deliciosa, tudo fresquinho, com a torrada bem crocante.




O prato principal é delicioso demais da conta. o molho de tomate é bem saboroso. A combinação da massa+berinjela+mussarela de búfala é divina!





De sobremesa, eu fui de crostata de pêra que é super bom e a Dila foi de tiramissu.


Pelo valor de 29.90$, eu diria que é até barato. Super compensa.

As fotos estão ruins pq o BlackBerry é o pior celular que existe.

Das sobremesas não têm foto pq minha bateria acabou. E é aqui, nesse ponto, que o Dona Lenha se torna forever. Ao chegar em casa, fui pegar meu celular pra carregar e tcharam! Ele não estava lá. E nem no carro. E nem em lugar nenhum. Voltei lá e qual foi minha surpresa que ao entrar a garçonete já foi me falando "vc deixou seu celular aqui". 

Eu sei que isso não deveria ser digno de nota, afinal honestidade deveria ser intrínseco a todo e qualquer ser humano, mas bem...a gente sabe que a realidade é outra, né? E, então, quando eu vejo uma cena dessa quero falar pra todo mundo. Quem sabe não se torna exemplo e, assim, recorrente nesse nosso Brasil-sil."

Considerações da dona do blog: 
  • como assim vão almoçar aqui no meu quintal, no Dona Lenha, e não me chamam???
  • coincidentemente, a Lulu, do O Melhor e o Pior de Bsb, também postou sobre o Dona Lenha hoje, menu do jantar do Restaurante Week. Preparem-se para um parecer técnico sobre culinária, porque ali entende, viu..... :)
  • o Dona Lenha é um dos meus restaurantes prediletos, daqueles que sempre vou quando não quero pensar em onde ir, não quero me decepcionar e não quero gastar muito. Vou lá direto. Acho que tenho fotos do cardápio inteiro! Há tempos programo um post detalhado e gigante falando de quase tudo de lá, mas vivo adiando. Aqui vão algumas aqui, aproveitando o post:
Filo vegetariano, uns R$ 34,00.


Executivo com bife ancho, ratatoulle e purê de batatas, R$ 33,00 


Executivo de filet mignon com massa, R$ 31,00. 

Algumas partes estão meio desconfiguradas, parágrafos largos, não tô conseguindo arrumar. Deve ser porque copiei o texto do e-mail aqui. Perdão, mas ficará assim. A Bolacha não para de miar querendo atenção :) 


Beijocas. Vanessa

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fran's Café - Fnac, Brasília/DF

Pessoas, 

como se já não bastasse a Fnac por si só, ainda existe o Fran's Cappuccino Trufado (expresso, creme de avelã, conhaque e leite vaporizado) para hora de sentar/descansar/ assistir um bom pocket show que sempre rola por lá. 

    Delícia, delícia. Lembra conforto.

Assistimos Johnny and the Hookers. Bizarro, mas muito bom.

Beijocas. Vanessa.

domingo, 17 de julho de 2011

Confraria do Camarão - Restaurante Week, Brasília, 2011

Pessoas,

por causa de uns pratos por R$ 19,90, fui almoçar na Confraria do Camarão do Terraço esses dias. Parte da mesa optou por provar o prato do festival Restaurante Week, então trago as fotos da promessa e da entrega. 

Eu preferi economizar 10 reais, afinal, não posso comer açúcar (apesar de andar comendo que é uma beleza) e ainda tenho resquícios de traumas de festivais passados. Aliás, ontem percebi onde promoção realmente funciona: em sapatos. Fui na loja e comprei por metade do preço EXATAMENTE o que custava o dobro. Sem artimanhas, falsos nomes (como a sobremesa do Confraria, chamada sorvete artesanal, mas tinha a maior cara de sorvete de creme da Kibon) e coisas reaproveitadas. Os sapatinhos não....novinhos, bonitinhos, perfeitinhos e por metade do preço. Onde? Na Sapato da Corte do Sudoeste. Cada coisa fofa!

Vamos lá:

Entrada: porção individual de mini risoles. Menos crocância que o esperado, mas gostoso.



Prato: Camarão a Milanesa com arroz cremoso, com presunto e ervilhas. Não provei, mas estava bonito e todo mundo gostou!



Sobremesa: Sorvete artesanal de creme.



No fim, as pessoas gostaram e ficaram satisfeitas, com a qualidade e a quantidade. E eu até achei a cara de tudo compatível com as proposta da casa e coerente com os R$ 29,90 do festival. Não decepcionou. Mas, ainda acho melhor pegar o 10 contos da economia e tomar um capuccino na Kopenhagem lá do lado. Muito mais jogo!!!

O meu prato, camarão a provençal, arroz com brócolis e batata assada, por R$ 19,90, valia exatamente R$ 19,90, ou menos. Nem de longe me senti numa boa oportunidade. A quantidade de camarões era pouca, apesar de bem temperadinhos. Mas, com ervas, né? Custo zero. O arroz estava frio e as batatas, sem graça alguma! Um P4 do Giraffas teria me feito mais feliz. 


E, por fim, o atendimento foi meia boca. Isso porque existem uns garçons bacanas, e outros com cara de bunda. E cada hora era um que nos atendia. A dica é: fiquem no salão interno, onde estão as mesas redondas. Os garçons dali pareciam mais bem amados.

Beijocas. Vanessa

sábado, 16 de julho de 2011

Bistrô Bom Demais - CCBB, Brasília/DF

Pessoas, 

não são só os excelentes espetáculos a preço de banana (mas não as bananas do Mangai, vendidas a 0,35 centavos a unidade) que fazem do CCBB um lugar especial. O café/livraria/restaurante é tudo de bom! E com preço bem adequado, considerando a qualidade das comidas e bebidas. Já estive lá dezenas de vezes, sempre antes de algum espetáculo ou uma paradinha quando fui comprar ingressos. Nunca fui desapontada.

A livraria chama-se Dom Quixote e o café, Bistrô Bom Demais. 

De bebidas, tem Bohemia Weiss, por um preço que não me lembro, mas não me assustei (como aconteceu no Empório Santo Antônio, que vende a gostosa por uns 16 pilas). Tem vinhos, mas dessa parte não sei nada. O suco de melancia com canela merece ser conhecido, assim como a água aromatizada com várias folhas e erva, bem interessante (talvez não seja esse o nome, mas é fácil descobrir).


Tem também sandubas, bruschetas, risotos, salgados, tudo decentemente preparado e apresentado. 


Dia desses fui lá comprar uns ingressos e aproveitei para almoçar. Descobri que eles servem almoço executivo, com cardápio variável, não sei com qual frequência. Dentre as opções disponíveis, a gente monta o prato e cada item é cobrado a parte. No fim, dá em média uns R$ 20,00, e tem a opção especial, mais cara. Eis o cardápio:



Eu fui de salada, carne de panela e purê de raízes. A salada era simples, mas bem gostosinha, fácil de comer. Porque vamos combinar que tem umas saladas intragáveis na forma, com coisas muito duras, folhas muito grandes, etc. E o azeite da mesa serviu como ótimo tempero, simples, mas eficiente.


A carne de panela só não estava perfeita porque poderia estar um tiquinho mais macia. Mas os pedaços eram de qualidade, "limpos", sem aqueles infinitos remendos e nervos e não sei o que que me faz sempre recusar esse tipo de carne. Nesse dia arrisquei e deu certo :)

O purê estava muito interessante, deu pra senti o sabor de todas as raízes.


Com certeza, eu tenho fotos de outras coisinhas que comi por lá, mas cadê? Se encontrá-las por acaso, acrescento ao post. 

É isso. Além de excelente opção de lanchinhos requintados ou não pré showzinho, serve também como uma bela opção de almoço pra quem trabalha por aquelas bandas.

Ah, sem falar na sempre boa música que toca e nos gatos que vivem por lá...não no restô incomodando quem não gosta, mas ali pelo gramado convidando a quem gosta a uma tentativa de aproximação (sempre frustada, são ariscos. Vou lembrar de levar um potinho de ração da próxima vez:)).

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tmaki - Pier 21, Brasília/DF

Pessoas,

apesar de já lido más notícias sobre o Tmaki, no Pier 21, do lado do Empório Santo Antônio, minhas experiências por lá sempre foram bacanas.

Eu acho o ambiente bem charmoso e a comida gostosa. Na última ida, provei um prato que não sei o nome, mas é composto de arroz prensado com furikake (condimento seco da culinária japonesa), legumes e alguma carne com molho teryaki. Não tem como dar errado!

Eu provei o de salmão: salmão mega fresco e saboroso, perfeitamente macio e deliciosos legumes com teryaki. Mas, é pequeno, até mesmo pro meu apetite de passarinho, e custa R$ 26,00.


O Vinicius optou pelo de peixe branco, também delicioso, com peixe picado e super bem temperado. Custa um pouco menos que o de salmão.


Antes deles, pedimos uma porção de filadelfia, uns R$ 16,00 a porção com 12. Achei as peças um pouco frias demais, afastando a sutileza do sabor da alga. Não pediria de novo.

Sobre o furikake, descobrimos essa iguaria numa viagem para São Paulo quando ficamos hospedados num hotel japonês, Matsubara, que servia café da manhã japonês. Uma delícia!!! O furikake, que é seco, em forma de floco, con a alga marinha, gergelim, ovos e algumas variações, é usado para temperar o arroz. Depois da descoberta, aqui em casa volta e meia rola um café da manhã de arroz (tradicional) com furikake: arroz dormido da noite anterior (hmmmmmmmm...delícia!!!!!) polvilhado com furikake. Tudo de bom.

Beijocas. Vanessa.

domingo, 10 de julho de 2011

Pobre Juan - Iguatemi, Brasília/DF

Pessoas, hoje vai um post rimado por influencia do olhar colorido da Karla sobre o mundo, aqui, pelo qual me apaixonei desde que descobri. 

Dia desses, fui no Iguatemi
Mas, do que gostei e podia pagar, nada coube em mim
É que sou muito pequena
A vida toda tive esse problema
Aproveitei a grana economizada e me joguei no Pobre Juan
De pobre não tem nada, mas vale a investida
O bife ancho até parecia um pão
Com certeza o mais macio que provei em toda vida
Já a farofa de ovos não mereceu aplausos, não
Dezesseis reais foi uma fortuna por aquele iguaria
Ainda bem que pra tudo na vida há uma saída
E lá o couvert vale os treze reais per capita
Não paravam de repor, até que fiquei farta
Tinha azeitona, vinagrete, pasta de gorgonzola, manteiga e molho de tomate
O ambiente a noite é hipnotizante
Cada feixe de luz direcionado ao ponto certo
Fazendo o ambiente bagunçado parecer incerto
E todo mundo vai ficando boquiaberto.

Achei o meu assim meia boca, mas é meu primeiro e dá um trabalho de louca!!! Demorei dias e no fim das contas tive que recorrer a um dicionário de rimas :P


Primeira visita ao Pobre Juan aqui.

Beijocas. Vanessa

domingo, 3 de julho de 2011

Lagash - 308 norte, Brasília/DF

Pessoas,

tá todo mundo sabendo que agora o site Quero Comer tem o esquema de compra coletiva chamada Quero Comer Com Desconto, né? Pois bem. Aproveitamos a oferta de lançamento e voltamos ao Lagash.

Eu mesma não sou muito fã de comida árabe, mas o Vinicius é, e achei a oportunidade da oferta de 50% de desconto no Carneiro Marroquino do Lagash, de R$46,90 por R$23,45, atraente.

Gosto bastante do ambiente de lá. Parece simples, mas é charmoso com detalhes que nos distraem. E gosto do tamanho pequeno, com 2 garçons para cada salãozinho, tornando o atendimento ágil.

Por outro lado, o tamanho se torna um problema quando os proprietários já não percebem isso e, se sentindo tão a vontade no seu lugar de todo dia, comportam-se como se estivessem em casa: falam alto, dão ordens aos filhos, manda ciclano pegar o carro de beltrano e ir buscar fulano. Atrapalha totalmente o climinha "sai pra almoçar fora". Mas tudo bem, porque o atendimento foi agradável e a comida estava gostosa.

A casa, ao manter uma carta de vinhos tão longa, passa pelos mesmos problemas das casas de cervejas especiais da cidade: dificuldade de manter o estoque. Passamos uns bons minutos tentando encontrar um vinho na faixa de preço adequada, e depois mais uns bons minutos o garçom procurando, até dizer que não tinha, e escolhe de novo e não acha de novo e etc. Deu tanta volta que nem me lembro qual vinho tomamos.

De entrada, optamos por esfirra de carne e esfirra de acelga, bem gostosas e pertinentes para entrada, leves, pequenas e baratas, uns R$ 4,00 cada.


O prato do Vinicius já estava escolhido, e eu optei pela alcachofra com carne moída e coalhada, por algo em torno de R$ 30,00. O cordeiro não impressionou, mas também não decepcionou. Ok. Mas o meu prato surpreendeu! Uma delícia, diferente e ainda low carb :) Sim, pensei nas dietas da vida e achei um achado esse prato um achado: saudável e saboroso!



Descobrimos lá que, a bem da verdade, esse cordeiro da promoção faz parte do menu executivo que durante a semana, no almoço, custa bem menos que os R$ 46,90, acho que R$ 29,00. Então, nem economizamos um tanto justificável pra escolha do restô, o que me deixou um pouco P da vida. 

Eu já criei um caso com o Groupon (aqui) por causa dessa onda de dizerem que o preço e tal e o desconto é um tanto maior que o real. Tudo bem que, nesse caso do Lagash, na janta realmente a promoção faz sentido, porque o prato não tem preço promocional, mas no almoço, não. Sendo assim, eles, no mínimo, deveriam avisar esse detalhe na promoção, porque sabendo que no almoço eu pagaria só 7 reais a menos no prato, com certeza eu optaria por outro local da minha infindável (e que só aumenta!) lista de restaurantes a conhecer.

Enfim, apesar dos poréns valeu a ida porque o restô é bacana e muito pela alcachofra+carne moída+ coalhada.

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Avenida Paulista, Brasília/DF

Pessoas,

aquela região ali abaixo do Mangai, bem na beira do Lago, está ficando excelente. Não falo nem das opções gastronômicas, mas do visual, do clima de praia, da vista espetacular! Hoje a água do Lago estava tão azul que nem sei. E o melhor é que tudo isso não vem acompanhado de maresia, cheiro de mar e nem aquela umidade que deixa a gente grudando e os cabelos feios. Eu amo Brasília! Amo o céu e gosto bastante da seca :)

Pois bem. Hoje fomos conhecer o Avenida Paulista, vizinho do Gazebo. Além do local privilegiado, a decoração e arquitetura da casa é belíssima. Fiquei encantada com tudo, desde a mega porta da entrada até os detalhes do banheiro, passando pelo vidros no chão que permitem ver a adega no subsolo e os imensos lustres. Lindo mesmo, com várias paredes de vidro que permitem avistar a paisagem mesmo das mesas mais centrais.

No almoço, a casa oferece buffet de pizza, massas, pratos quentes, entradinha, antepastos e sobremesa por R$ 45,00. A noite, servem pizza a la carte também.

A comida não é algo de muito destaque, mas no conjunto a ida vale a pena. Tem bastante variedade e a comilança é garantida. E é um bom lugar pra ir de turma e passar um tempão petiscando e conversando. 

Destaques positivos para o polpetone com molho de tomate, pizza de calabresa (acho que tinha um destaque no queijo mussarela, que não consegui identificar, talvez outro queijo mais forte misturado), molho pesto (pra comer com a abobrinha grelhada, com os pães, etc), queijo parmesão fresco, alcachofra e o alho assado. Destaque negativo para o nhoque de abóbora: só tinha gosto de farinha de trigo :(

Ah, e dá pra beber. Além de cervas como Erdinger (19,00) e Teresópolis (7,00), a casa oferece uma longa carta de vinhos com opções pagáveis. Optamos pelo argentino Norton DOC Malbec, por 55 legais.

O atendimento é bastante eficiente e cortez.

Tirei fotos das sobremesas, muito gostosas (foto de cima: mousse de chocolate; torta de chocolate com côco; cheesecake  com calda de morango; foto de baixo: mousse de chocolate; torta de chocolate com côco; e alguma coisa cremosa de banana) e do café Nespresso (acho que 5 pilas).




Beijocas. Vanessa.